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MEMORIAL DO PROCESSO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL.

Por:   •  31/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.326 Palavras (10 Páginas)  •  229 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

Serviço sOCIAL

                        FERNANDA DE OLIVEIRA CARVALHO

memorial do processo de institucionalização do serviço social.

                                                               

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IRECÊ-BAHIA

2014

FERNANDA DE OLIVEIRA CARVALHO

memorial do processo de institucionalização do serviço social.

                                                               

                                                Trabalho de Serviço Social apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Gestão Social; Serviço Social e Terceiro Setor; Oficina de Formação Pesquisa  Social.

Orientador: Prof.  Maria Angela Santini; Paulo Sergio Aragão; Rodrigo Eduardo Zambon.

[pic 4]

              IRECÊ- BAHIA

                                                  2014

[pic 5]

                                

1        INTRODUÇÃO        

2        DESENVOLVIMENTO        

3        CONCLUSÃO        9

4        REFERENCIAS        10


  1. intRODUÇÃO[pic 6]

É de fundamental importância que relato nesse memorial o processo de institucionalização do Serviço Social que apresenta-se como proposta de trabalho interdisciplinar para o curso de Serviço Social, buscando uma revisão de tudo que estudou ao longo dessa jornada. Tendo por objetivo construir o percurso histórico da profissão do Serviço Social, refletindo sobre sua origem, os avanços e as desmandas atuais, a contribuição para o desenvolvimento da profissão na divisão sócio- técnica, relembrar sobre os fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do Serviço Social, desde seu surgimento no Brasil até os dias atuais.

Sendo assim o Serviço Social é uma profissão inserida na divisão social e técnica do trabalho, realiza sua ação profissional no âmbito das políticas socioassistênciais, na esfera pública e privada, então não há duvida que o Serviço Social Brasileiro nas últimas décadas renovou-se no âmbito de sua interpretação teórico – metodológica e política junto com o tradicionalismo profissional. Entretanto  tentaremos expor através deste estudo fazendo uso do método da história, que se preocupa com os fundamentos explicativos das transformações sociais engendradas pela sociedade.


  1. DESENVOLVIMENTO[pic 7]

O Serviço Social surge da emergência da questão social do conjunto das expressões da desigualdade social, econômica e cultural, ou seja, problemas da sociedade capitalista madura, do antagonismo entre capital e trabalho, da sociologia, economia, ciência política, da ética entre outros.

Serviço Social é um curso de  nível superior e foi oficializado no Brasil mediante a Lei nº 1989/53, sendo que a profissão de Assistente Social foi regulamentada pela Lei nº 3.252, de 27 de agosto de 1957. Hoje a profissão encontra-se regulamentada pela Lei 8.662 de 07 de junho de 1993 que legitima o Conselho Federal de Serviço Social e os Conselhos Regionais. Além da Lei, contamos também com o Código de Ética Profissional que veio se atualizado ao longo da trajetória profissional. Em 1993, após um rico debate com o conjunto da categoria em todo o País, foi aprovada a quinta versão do Código de Ética Profissional, instituída pela Resolução 273/93 do CFESS. O Código representa a dimensão ética da profissão, tendo caráter normativo e jurídico, delineia paramentos para o exercício profissional, definem direitos e deveres dos Assistentes Sociais, buscando a legitimação social da profissão e a garantia da qualidade dos serviços prestados. Ele expressa a renovação e o amadurecimento teórico – político do Serviço Social e evidencia em seus princípios fundamentais o compromisso ético- político assumido pela categoria.

Entretanto a regulamentação profissional ocorreu num contexto em que o Estado Brasileiro assumiu uma perspectiva reguladora delegando aos conselhos profissionais a função de controle. Contudo, o Serviço Social compreendeu a profissão e suas entidades em outra perspectiva, a partir da adoção de referenciais teórico – metodológicos que possibilitam a construção de um processo critico,enquanto instrumento de proposição de um projeto profissional ético- político. O projeto ético – político inscreve o Serviço Social como uma profissão necessariamente articulada a um projeto de sociedade, além de expressar uma direção ao exercício profissional que se quer visível na profissão. Para clarificar esta direção basta apropriar-se dos princípios presentes no Código de Ética.

        Segundo YASBEK :

“O trabalho do Assistente Social pode produzir resultados concretos nas condições matérias, serviços, culturais da vida de seus usuários, em seu acesso e usufruto de Políticas Sociais, programas, serviços, recursos e bens, em seus comportamentos, valores, seu modo de viver e pensar, suas formas de luta e organização, suas práticas de resistência”.( YASBEK, 2002, p. 180).

Essa diferença é identificada no exercício profissional, uma vez que o Assistente Social imprime uma direção aquilo que faz. A interlocução privilegiada está relacionada ás condições objetivas de vida do usuário e ao conhecimento do campo teórico – metodológico, técnico – operativo e ético- político presente no exercício profissional. Essa diferença também colabora para a garantia de um aprimoramento sobre o exercício profissional, buscando então o fortalecimento da pratica institucional entendendo-se como uma profissão que irá realizar a mediação entre o Estado e a sociedade civil, bem como na contribuição para o avanço da organização dos movimentos sociais.

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