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Marcha Do Hemiplegico

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Por:   •  1/5/2014  •  701 Palavras (3 Páginas)  •  775 Visualizações

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Introdução

A hemiplegia, ou paralisia de um lado do corpo, é um sinal clássico de doença neurovascular, levando a um comprometido cerebral em vários níveis e dependendo do nível cerebral, temos várias conseqüências como compromento físico, sensorial e mental. A marcha é uma tarefa motora complexa, que envolve um padrão intrincado de contrações musculares em diversos segmentos do corpo, a fim de produzir o movimento coordenado de passos. A análise da marcha é feita dentro do evento definido como ciclo da marcha, que é a descrição da seqüência de eventos que ocorrem em um membro inferior entre dois contatos iniciais consecutivos do mesmo pé, e consiste basicamente em duas fases: a fase de apoio e a fase de balanço. Nas velocidades da marcha escolhidas livremente, os adultos normalmente passam cerca de 60% do ciclo na fase de apoio e 40% na fase de balanço. Ao início e ao final da fase de apoio ocorre um período de apoio duplo, isto é, um período em que ambos os pés estão em contato com o solo e que corresponde a 10% do total do ciclo total da marcha.

Desenvolvimento

A marcha ceifante ou hemiplégica é uma marcha, em forma de tesoura, ele tem um andar espastico, pois há dificuldade em elevar os membros inferiores. As causas normalmente vem de algum tipo de patologia neurovascular, como AVE ou Derrmaes. A marcha hemiplégica afeta apenas membros inferiores, comprometendo billateralmente os músculos dos membros. Cada perna é avançada lenta e rigidamente, com movimentação restrita nos quadris e joelhos. As pernas encontram-se esticadas ou ligeiramente flexionadas na altura dos joelhos e as coxas podem estar fortemente aduzidas, fazendo com que as pernas quase se cruzem quando o paciente caminha (marcha em “tesoura”). As passadas são regulares e curtas, sendo que o paciente avança apenas com grande esforço. Para muitos pacientes hemiparéticos o esforço, ou gasto energético de caminhar é uma preocupação constante e freqüentemente limita o tipo e a duração das atividades de vida diária. Como resultado, a independência em se mover em casa ou na comunidade pode encontrar-se significativamente comprometida13. A marcha do paciente hemiparético está associada a padrões anormais de ativação muscular que refletem a paresia e a espasticidade. Embora hajam diferenças de paciente para paciente, algumas generalizações acerca do padrão de marcha podem ser feitas. Durante a marcha hemiparética, movimentos compensatórios produzem um deslocamento anormal do centro de gravidade, resultando em um maior gasto energético. Além disto, déficits sensitivos, movimentação inadequada da perna, e freqüentemente dor devido às deformidades contribuem para a perda de equilíbrio, quedas e aumento da ansiedade diante da deambulação. Isso acontece por problemas comuns como a perda de movimento controlado na flexão plantar no contato do calcanhar, perda de movimentos do tornozelo desde o contato do calcanhar até o apoio médio (que resulta em perda do equilíbrio de tronco), perda da combinação normal doa padrões de movimentos no final de apoio (extensão de quadril, flexão de joelho e extensão de tornozelo) e no final do balanço (flexão do quadril com

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