O Capitalismo em marcha: A Revolução Industrial
Seminário: O Capitalismo em marcha: A Revolução Industrial. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 15211521 • 8/9/2013 • Seminário • 5.394 Palavras (22 Páginas) • 756 Visualizações
O Capitalismo em marcha: A Revolução Industrial
A Revolução Industrial foi um movimento que iniciou-se na Inglaterra proporcionando um fortalecimento no Sistema Capitalista e firmando suas raízes na Europa e em outras regiões do mundo. Alterando o sistema de produção devido a tecnologia, a Revolução Industrial transformou a energia física em energia mecânica, ou seja, o trabalho que era realizado pelos artesãos, passou a ser realizado por maquinas modernas que produziriam com mais eficácia em maior quantidade, aumentando sua margem de lucro graças a produção que era mais rápida. Mas como toda mudança possui ônus e bônus, houve queda nos preços das mercadorias, porem houve alto desemprego, baixo salário, péssimas condições de trabalho, poluição no ar, nos rios e acidentes nas maquinas que foram os problemas mais enfrentados pelos trabalhadores deste período.
INDUSTRIALIZAR, PROGREDIR, TRANSFORMAR
Apesar de todo crescimento fornecido pelo avanço de técnicas, ciência e indústria apresentava-se uma grande pobreza durante o século XIX, período também conhecido como Segunda Revolução Industrial, segundo o historiador Eric Hobsbawm.
Bom, durante o século XIX, fortaleceu a presença do capitalismo e da sociedade industrial em certas regiões, como consequência houve:
• Concentração da população em zonas urbanas;
• A formação de um mercado de trabalho assalariado;
• O predomínio dos bens industrializados na economia ;
• A concentração da riqueza e do capital em grandes empresas;
• Venda de produtos para um mercado mundial.
Os alemães Karl Marx e Max Weber elaboraram teorias a respeito do capital e do capitalismo.
Marx defendia o fato de que só existia capitalismo em sociedades que predominava o pagamento de um salário ao trabalhador, o período entre os séculos XV e XVIII não pode ser caracterizado como capitalista, pois o trabalho assalariado não predominava.
Já para Weber, o mesmo período poderia ser caracterizado como capitalista, pelo fato de que existia o comercio e que esse era a principal fonte de riqueza.
Inglaterra
Após 1820 surgiu uma novidade na economia inglesa e nos meios de transporte: a ferrovia.
Em 1823 foi inaugurada a Estrada de Ferro Stockton-Darlington, mas a ‘’Era das Ferrovias ‘’ iniciou-se em 1829.
Essas eram financiadas por capitais privados, no inicio era-se usadas para transporte de mercadorias mais pesadas, mas com os avanços surgiram as locomotivas, que permitiu o transporte de passageiros de forma mais barata. Assim a economia inglesa decolou. No ápice da economia a Inglaterra passa a expandir as ferrovias para as nações da América, Egito e Índia. Tornou-se a locomotiva do mundo, muitas industrias a todo vapor e um grande numero de operários. Como nem todos os países tinham como investir nas ferrovias a Inglaterra os auxiliava, enviando empréstimos, técnicos, locomotivas.
Já na França, com o aumento da exportação de artigos de luxo, Paris tornou-se sede das industrias de luxo e teve sua população drasticamente aumentada. Com isso, por volta de 1840, viu-se necessário o uso das ferrovias, os ingleses juntamente com alguns parisienses, e mais a participação do Estado começaram a financiar as ferrovias.
A CONSTRUÇÃO DO IMPÉRIO BRASILEIRO E A TENTAÇÃO ABSOLUTISTA.
No início do primeiro reinado a primeira grande tarefa de Dom Pedro I foi consolidar a independência no pais, pois a nova situação politica não foi propriamente aceita em todo o território. Durante um ano houve vários confrontos entre tropas portuguesas e do governo brasileiro.
Ao contrario do Brasil, as nações latino-americana, após a independência, adotaram como forma de governo a Republica. Como o Brasil adotou a monarquia, eles não queriam reconhecer a independência brasileira . Para Portugal e os demais países Europeus, aceitarem a independência do Brasil foi preciso pagar uma indenização.
A primeira constituição brasileira, ocorreu antes mesmo da proclamação da independência, onde a maioria dos membros da assembleia constituinte eram defensores dos grandes proprietários rurais.
Em 25 de Março de 1824 Dom Pedro autorizou a primeira constituição brasileira que concedia mais poderes ao imperador.
As principais características da primeira constituição foram: poder judiciário, poder legislativo, poder executivo, poder moderado e o Conselho do Estado.
Devido aos fatores políticos e econômicos ocorreu a abdicação de Dom Pedro I. Ela representou a derrota dos grupos absolutistas do partido Português e a vitória da oposição nacional que desejava consolidar o estado brasileiro.
A EUROPA NA ERA DOS NASCIONALISMOS
Europa em chamas
A população e o tamanho das grandes cidades aumentavam de uma forma nunca vista. A produção industrial e o comércio internacional se multiplicavam. Parecia um grande triunfo. Mas nem todos participavam desse progresso. Grande parte da população européia vivia em estado de penúria, situação que muitos atribuíam ao desenvolvimento do capitalismo industrial.
A classe trabalhadora das fábricas cresceu vertiginosamente, mas ainda não tinha uma organização de fato. As monarquias continuavam a ser forma predominante de governo na Europa, algumas delas ainda absolutistas. O liberalismo estava em ascensão. A consciência política das massas populares havia sido despertada com a Revolução Francesa, e o grande medo dos governos era que elas se rebelassem.
O mundo europeu ocidental passava por uma crise social e política, em 1848, culminou no que chama de Primavera dos Povos – movimentos revolucionários em várias cidades européias , iniciadas pelas massas populares, cada um com problema específicos.
A França entre dois Napoleões.
Após a derrota definitiva de Napoleão Bonaparte, em 1815, o poder voltou à dinastia dos Bourbons, com Luís XVIII. Inaugurou-se, então, um período de grande ambivalência política entre o liberalismo introduzido
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