Movimentos sociais no Brasil
Por: Sebastião Nicacio Oliveira • 9/6/2016 • Trabalho acadêmico • 1.837 Palavras (8 Páginas) • 488 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 CONCLUSÃO 8
REFERÊNCIAS 9
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por finalidade discorrer sobre as atividades realizadas no estágio obrigatório I, realizadas no período de 04 de abril até 09 de maio de 2016, no Centro de Referencia de Assistência Social (CRAS) do Setor 1 do Bairro Vila Araputanga, do município de Tangará da Serra/MT.
O CRAS tem como objetivo principal o atendimento do Programa de Assistência Integral da Família (PAIF), ou seja, desenvolver meios para a proteção social básica das famílias em estado de vulnerabilidade de abrangência do seu território.
Podem ser acrescentados ao CRAS outros serviços sócioassistenciais desde que haja espaço físico, equipamentos, recursos materiais e humanos para a realização dos mesmos.
São desenvolvidos neste CRAS além do PAIF que é trabalho prioritário, oficinas de teatro, dança, música entre outros.
Como demanda a legislação nacional o CRAS está vinculado diretamente ao Sistema Único de Assistência Social (SUAS), que é o órgão federal que mantém o CRAS com recursos do governo federal em parceria com o município, através da Secretaria Municipal de Assistência Social, este também mantem ligação com o Centro de Referencia Especialista de Assistência Social (CREAS), onde os atendimentos que necessitam de um acompanhamento especial são repassados ao CREAS.
O CRAS Vila Araputanga setor I tem uma estrutura física razoável para atendimento dos trabalhos que são ofertados ali, com material humano de acordo com os estabelecidos pelas normas técnicas do SUAS, salas para atendimento individual e em grupo, cozinha, banheiros e um salão para reuniões e outra atividades com número maior de usuários.
O corpo técnico conta com quatro profissionais de ensino superior, duas assistentes sociais, uma psicóloga e uma pedagoga, ainda há outros funcionários que auxiliam na limpeza, cozinha e atendimento dos usuários e a coordenadora do centro.
A RELAÇÃO QUESTÃO SOCIAL, POLÍTICAS SOCIAIS E INTERVENÇÃO PROFISSIONAL.
O processo de urbanização e industrialização deu origem ao empobrecimento da classe operária, pois o capitalismo visava apenas o lucro para os patrões e as máquinas vieram a substituir os homens, e muitos trabalhadores ficaram sem trabalho, porque não eram qualificados para operar tais máquinas, assim começa um grande problema social.
Para iniciarmos a conversação referente à questão social, é preciso compreendê-la em seu processo de desenvolvimento. Segundo Netto (2001), há cinco momentos historicamente importantes para compreender a questão social. Dessa maneira, a primeira delas é que a expressão “questão social” surge para dar conta do empobrecimento decorrente dos impactos da primeira onda industrializante, a designação desse pauperismo relacionava-se diretamente aos seus desdobramentos sociopolíticos, pois desde a primeira década até a metade do século XIX seu protesto tomou as mais diversas formas numa perspectiva efetiva de um desmantelamento da ordem burguesa.
A “questão social” acompanha a reprodução ampliada da riqueza. Nesta ordem, remete ao modo peculiar de produção e exploração que desde o séc. XIX revelava ser “[...] radicalmente nova a dinâmica da pobreza que então se generalizava.” Pois, pela primeira vez na história registrada “[...] a pobreza crescia na razão direta em que aumentava a capacidade social de produzir riquezas” (NETTO, 2001, p. 43).
Há que se ressaltar que a questão social não é um fenômeno recente, típico do esgotamento dos chamados trinta anos gloriosos da expansão do capitalismo, ao contrário, trata-se de uma “velha questão social” inscrita na própria natureza das relações sociais capitalistas, mas que, no momento atual, se reproduz sob novas mediações históricas e, ao mesmo tempo, assume inéditas expressões espraiadas em todas as dimensões da vida em sociedade.
O grande desafio é que alguns problemas como desigualdades sociais e injustiças são muitas vezes tolerados e ignorados porque não representam uma ameaça direta ao poder político.
SERVIÇO SOCIAL E QUESTÃO SOCIAL.
O surgimento do Serviço Social como profissão institucionalizada está vinculado, desde o seu princípio, à questão social oriundas da contradição entre capital e trabalho.
Um fator de fundamental importância nessa discussão é compreender que a questão social como “lócus” de trabalho do Serviço Social, traz para este profissional, grandes desafios em sua atuação.
Pensarmos na questão social é também refletir sobre aspectos da pobreza, favelização, fome, analfabetismo, trabalho escravo, violência, desemprego, trabalho infantil, dentre outros, que são consideradas expressões da questão social, provocada por um modelo econômico totalmente excludente e desigual.
É nesse contexto que ocorre a intervenção do assistente social, diante desse cenário de acumulo de capital em que poucos têm acesso e muitos vendem sua força de trabalho, para sobreviver, ou seja, uma relação desigual entre capital e trabalho, caracterizado como um campo de tensão e desconforto, na qual exige o envolvimento do Assistente Social, apreendendo formas de mediar essa relação.
A autora Marilda Iamamoto (2000, p. 38) afirma que tais expressões da questão social, “vêm afetando não só os direitos sociais, mas o próprio direito a vida”, mesmo com os esforços e lutas dos movimentos das classes subalternas em busca de impedir que esse quadro agrave e se amplie.
POLITICAS SOCIAIS E SERVIÇO SOCIAL
A partir do capitalismo, surge a política social, construída por meio das mobilizações das classes operárias advindas das revoluções industriais no século XIX. A politica social foi, então, entendida como estratégia de intervenção do governo nas relações sociais originadas no mundo da produção, ou seja, foi relacionada a um processo de mediação, como estratégia estatal entre interesses conflitivos.
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