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Neoconservadorismo: A Consolidação da Burguesia

Por:   •  4/8/2016  •  Seminário  •  723 Palavras (3 Páginas)  •  253 Visualizações

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Com a consolidação da burguesia o plano social e político passam por uma inversão decorrente da formação e surgimento antagônico entre as classes, devido o fim do sistema político, econômico e social da monarquia.

        A burguesia durante o seu momento progressista, onde ela tinha como objetivo a tomada do poder e combater o sistema feudal, ela passa a representar e defender os interesses da totalidade do povo. Durante esse período o proletariado surge como uma classe autônoma, capaz de resolver de forma progressista as contradições geradas pelo capitalista. Porém, quando ela chega ao poder econômico e político , e para tentar conservar a sua condição de classe hegemônica ela passar a negar os traços prometidos durante o seu período progressista como, por exemplo, a autonomia e a liberdade, e passa a se tornar uma classe conservadora que oculta e engana a realidade global, que procura somente defender as condições necessárias para acumulação do capital e passar a ocultar as condições dos diversos grupos sociais, assim como também passou a desvalorizar a capacidade da razão de entender o mundo, resultando na luta de classe entre burguesia e proletariado.

Segundo Adrianyce as considerações feitas sobre a Modernidade e o surgimento da razão moderna lhe possibilitou a entender e fazer a critica sobre a explicação pós-moderna sobre a sociedade contemporânea na qual: a tendência ideologizante da decadência rompe com as categorias fundamentais da razão moderna, contraditoriamente erigida pela própria burguesia em ascensão, ou seja, o desenvolvimento do capitalismo é a estruturação de uma nova sociabilidade, mas, na mesma e contraditória medida, a estruturação de uma nova forma fenomênica do social.

A suposta condição pós-moderna

        Para iniciar a explicação e a critica as argumentações pós-modernas sobre a constituição da pós-modernidade Adrianyce faz duas observações.

        A primeira observação que Adrianyce faz, é que não existe uma posição teórica pós-moderna e sim uma ideologia, uma forma de pensar e entender, assim como também não existe um teórico, mas, vários teóricos pós-modernos que compartilham de pensamentos oposto sobre a pós-modernidade. Ela menciona as contribuições de Boaventura de Souza Santos para explicar essas contradições, onde ele vai dizer que no campo sócio-político existia uma fragmentação entre os autores pós-modernos, e isso resultaria em uma pós-modernidade de oposição (para os autores que faziam parte desse grupo achavam que o mundo tinha mudado e o conhecimento não servia mais), e uma pós-modernidade de celebração (para os que faziam parte desse grupo a pós-modernidade tinha sido uma boa idéia, mas que também não serve mais).

Santos menciona dois pontos para explicar o pensamento dos pós-modernos ao afirmarem o esgotamento da modernidade e o surgimento de uma nova ordem societária que é a pós-modernidade.

O primeiro ponto é que alguns pós-modernos como Jean-François e Michel Maffesoli achavam que as promessas da modernidade eram falsas e isso levava a eles serem irrealizáveis, por isso tinha que haver uma substituição da razão moderna.

O segundo ponto era que outros pós-modernos como o próprio Santos compartilhavam de outra visão, para eles o conjunto dos valores e crenças proposto pela modernidade eram válidos, mas os meios modernos eram incapazes de realizá-los.

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