O Mapa Motivação de Indivíduos e Grupos de Trabalho

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MAPA – Material de Avaliação Prática da Aprendizagem

Acadêmico: Izabel Cristina Batista	R.A. 22193600-5
Curso: Bacharelado em Serviço Social
Disciplina: Motivação de Indivíduos e Grupos de Trabalho
Valor da atividade: 3,0	Prazo: 03/04/2023 a 28/04/2023

As nossas emoções estão relacionadas com as nossas percepções sobre o mundo. Elas são como um termômetro que fornecem diversas sensações de acordo com aquilo que vivenciamos ao longo da vida. 

A inteligência emocional se traduz na possibilidade do ser humano de aprender a lidar com as próprias emoções e usufruí-las em benefício próprio. Aprender, também, a compreender os sentimentos e comportamentos do outro. 

Ou seja, somente assim será possível ter maior controle das próprias emoções, facilitando a construção de relações saudáveis e tomadas de decisão conscientes.

O assistente social que quer atuar na linha de frente deve ter as cinco competências da Inteligência Emocional para a formação do perfil:

Conhecer as próprias emoções- Conhecer-se. Procurar reconhecer verdadeiramente os sentimentos, a ponto de nomear corretamente as emoções, é o primeiro passo fundamental para desenvolver a Inteligência Emocional.

Controlar as emoções- Acalmar-se para conseguir pensar no que fazer. Respirar profundamente até sentir a intensidade da emoção diminuir e refletir comigo mesmo sobre o que devo fazer em seguida. De cabeça quente, dificilmente se toma uma boa decisão.

 Automotivação- é a capacidade de buscar em mim mesmo, motivos ou estímulos para alcançar meus objetivos. Na prática, isso significa, por exemplo, que eu consigo acordar todo dia com vontade de trabalhar para ter uma escuta ativa e ajudar pessoas a correr atrás dos seus direitos.

Empatia- é a capacidade de se identificar com outra pessoa, de sentir o que ela sente, de querer o que ela quer, de apreender do modo como ela apreende etc. 

Relacionar-se interpessoalmente- Relacionamento interpessoal é o vínculo criado entre dois ou mais indivíduos, com base em suas interações e no contexto social em que atuam. Para que a relação comece, é necessário que essas pessoas tenham um primeiro contato, que pode acontecer de forma espontânea ou planejada.

No campo do trabalho emocional o Serviço Social configura-se como uma profissão que administra as emoções em nível de “atuação profunda”, ou seja, um gerenciamento que engloba todo o ser, uma vez que esses profissionais não conseguem separar o trabalho das emoções do trabalho cotidiano, fazendo com que até sua subjetividade seja engajada no trabalho, “misturando muito mais as fronteiras entre o público e o privado” (PADILHA, 2013, p.187). A gestão emocional é um aspecto importante do trabalho em Serviço Social, uma vez que este é realizado em constante interação com os usuários.

As emoções são tão cotidianas de quem atua na linha de frente no Serviço Social que se tornam parte da identidade profissional dos assistentes sociais. Isso porque no trabalho é impossível separar claramente o trabalhador, o processo de trabalho e o produto, trajetória histórica e as diferentes formas de organização do trabalho, formas de contratação e de atuação ocupacional em localidades distintas.

É sempre importante reconhecer esses profissionais pelo trabalho que fazem e trabalhar sua saúde mental, especialmente na atenção básica e especializada, no contato com pessoas em situação de rua e na função que exercem no encaminhamento dessas pessoas.