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O Que é O Solo

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Por:   •  22/7/2014  •  4.484 Palavras (18 Páginas)  •  194 Visualizações

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Oque e é o solo?

O solo pode defenir-se como o meio natural para o desenvolvimento das plantas terrestres, tal como se formou (solo dito natural), ou mais ou menos modificado como resultado da sua utilização pelo homem.

A ciencia do solo ou pedologia – do grego pedon, (solo ou terreno) e logos (conhecimento) – tem como objectivo o esclarecimento da genese do solo e de maneira geral, de todos os processos e fenomenos que nele ocorrem.

O Solo serve de suporte para as plantas, é tambem um reservatório de todos os elementos nutritivos de que a planta necessita para o seu desenvolvimento.

O Solo é um corpo natural, sujeito a uma ação evolutiva que pode ser provocada pelo clima e pelos seres vivos, separada ou conjuntamente e condicionada pelas condições topográficas e pelo tempo de actuação dos elementos intervenientes.

Considera-se o Solo como um corpo natural pois formou-se a partir de uma rocha através de causas naturais (clima e seres vivos).

Assim o solo está sempre em transformação pois, pelo facto de estar sujeito às ações daqueles dois elementos, vai sofrendo alterações que, por eles, lhe são provocadas ao longo do tempo.

Constituintes do solo:

O Solo é constituido principalmente por matéria mineral sólida, à qual, até profundidade variável, está associada à matéria orgânica. Pode, porém, ser quase desprovido de matéria orgânica ou, ao contrário, ser formado principalmente por esta, com muito pouca matéria mineral.

Constituição do solo:

Ar – 20%

Água – 30%

Matéria mineral – 45%

Matéria orgânica – 5%

Em qualquer dos casos contem proporções variaveis de água com substâncias dissolvidas (solução solo) e ar (atmosfera do solo).

A matéria mineral sólida do solo pode incluir, em proporções extremamente variáveis, fragmentos de rocha e minerais primários, e minerais de origem secundária, isto é, resultantes da alteração dos primeiros, nomeadamente os designados por minerais de argila, óxidos e hidróxidos de alumínio e ferro, e em vários casos, carbonatos de cálcio, magnésio, etc.

São fragmentos ou particulas de formas e dimensões extraordináriamente variáveis, desde pedras de cascalho até materiais tão finos que apresentam propriedades coloidais.

Para os de diâmetro inferior a 2mm utilizam-se as designações areia, limo e argila, consoante o diâmetro é, respectivamente, de 2 a 0,02mm, de 0,02 a 0,002mm, ou menor que 0,002mm.

As proporções relativas destes diversos lotes de solo são muito variaveis, e permitem defenir a sua textura.

A matéria orgânica do solo é constituida por restos de plantas e outros organismos, em estado mais ou menos avançado de decomposição (devida principalmente à actividade de microrganismos), incluindo substâncias no estado coloidal. A matéria orgânica é habitada por grande número de microrganismos em actividade.

A água e o ar do solo ocupam os espaços intersticiais existentes entre as particulas terrosas, e entre agregados de particulas cuja forma, dimensões, etc, caracterizam a estrutura do solo.

Quando os solos contêm mais de 20% de M.O. nos solos de textura grosseira ou mais de 30% se a textura for média ou fina em espessura superior a 30 cm, são considerados como solos orgânicos. Todos os restantes que são mais vulgares designam-se por solos minerais.

Composição quimica do solo:

A matéria mineral do solo é constituida principalmente por oxigénio, silício, alumínio e ferro. Na maior parte dos solos, os oxidos de silício, alumínio e ferro somados constituem 90% ou mais do peso da fracção inorgânica, dominando largamente o óxido silício, com 50 a 75%.

O cálcio, magnésio, sódio, potassio, titânio, fosforo, manganês, enxofre e outros elementos expressos em óxidos, constituem assim, em geral, menos de 10% de peso seco da fracção mineral do solo.

A proporção de Azoto nos solos depende estritamente do teor em matéria orgânica.

A fracção orgânica contem vulgarmente mais de 95% de Azoto, e como regra 5 a 60% de Fosforo e 10 a 80% de enxofre totais.

Nos solos minerais, a percentagem de Azoto total em relação ao peso do solo situa-se por via de regra entre 0,05 e 0,5, e na maior parte dos casos, entre 0,05 e 0,25%.

Origem do solo:

O solo foi formado pela desagregação das rochas sendo fácil observar, através de um corte no terreno, a maneira como se deu essa formação.

Isto é, pode-se observar diferenças no solo nas diversas camadas que vamos encontrando à medida que penetramos mais fundo, a essas camadas chamam-se Horizontes.

Geralmente, na parte superfícial, há uma camada de terra por vezes de pouca espessura, de cor escura onde se juntam as particulas minerais e os resíduos vegetais e animais.

Depois aparece uma camada mais clara, onde se podem distinguir várias zonas e após uma transição mais ou menos gradual, encontramos rocha (rocha mãe).

Esta disposição em camadas mostra a formação do solo que é devida à destruição progressiva das rochas, sob a influência de causas diversas. A este processo chama-se Pedogenese.

A pedogenese inclui a meteorização, que é parte do processo resultante da acção do ar e dos restantes agentes atmosféricos.

Factores de formação do solo:

Contracção e dilatação dos materiais, por acção de variações térmicas, provocam microfracturas na rocha.

Infiltração da água da chuva nas microfracturas e dissolução de minerais.

Fragilização da estrutura da rocha.

As características do solo e o grau de desenvolvimento dos horizontes dependem da interacção dos seguintes factores:

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