O fogo na construção de Leonardo da Vinci

Na madrugada do dia 02 de outubro deste ano, no Edifício Leonardo da Vinci, localizado na Rua Amazonas, bairro Monte Castelo, em Campo Grande, estado do Mato Grosso do Sul, ocorreu um incêndio. Foram deslocadas 12 viaturas do Corpo de Bombeiros Militar para o combate ao incêndio, sendo utilizados três mil litros de água mais o reservatório preventivo do edifício.

O incêndio teve início na cozinha do apartamento 904 no 9° andar, segundo informações, o filho do casal que estava no andar superior avistou a fumaça e foi a sua casa avisar seus pais, e abriu portas, janelas e a sacada. Com isso o oxigênio aumentou o fogo que já se encontrava quase no fim, escapando pela porta, derretendo o sensor do elevador e propagando a fumaça pelo prédio. Segundo os peritos, se o jovem não tivesse aberto a porta seria ocasionada uma explosão, já que tudo no apartamento estava fechado e a fumaça saía pelas frestas de uma veneziana na sala. Quando os bombeiros chegaram, tiveram que subir pelas escadas e arrombar um dos acessos ao apartamento.

Com o escape da fumaça, o prédio começou a ser tomado por ela, inclusive escadarias, dificultando a saída dos moradores dos andares superiores. Duas pessoas que tentaram fugir pela escada acabarem falecendo; sendo elas; o publicitário Giovanni Sergio Dolabani Leite, de 24 anos, portador de necessidades especiais e a defensora pública Kátia da Silva Soares Barroso, 37 anos.

Um dos maiores agravantes do incêndio foi a falta de informação dos moradores, que fugindo pela porta corta-fogo deixaram-na aberta, o que fez com que a fumaça se espalhasse rapidamente pelo prédio. Com o laudo dos peritos ainda não concluído, e mais de três perícias realizadas, ainda não se sabe ao certo o que causou o incêndio.

Descartada a possibilidade de crime ou sobrecarga elétrica, resta a investigação no apartamento 904. A hipótese de o fogo ter sido iniciado pelo aquecedor já foi descartada, já que ele foi o último aparelho da cozinha a ser consumido pelas chamas.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o prédio foi vistoriado quinze dias antes do ocorrido e se encontrava em perfeitas condições. Como forma de prevenção contra outros acidentes do gênero, encontramos uma solução bem simples: a conscientização e treinamento dos moradores. Se eles soubessem como se comportar numa situação dessas, como por exemplo, utilizando corretamente a porta corta-fogo, a tragédia teria sido menor. Isso mostra a necessidade desses treinamentos, pois a princípio parece que não vai acontecer, se esses moradores soubessem que não se deve deixar a porta corta-fogo aberta a fumaça não teria se alastrado e matado duas pessoas.

Estudo de Caso (Explosão em restaurante no Rio de Janeiro/RJ)

No dia treze de outubro deste ano, o restaurante Filé Carioca, localizado em frente á Praça Tiradentes, no edifício Riqueza, na cidade do Rio de Janeiro. Foi vítima de uma explosão causada por um vazamento de gás. Logo na terça o gás já vazava, mas não foi tomada nenhuma providência, o que fez com que o gás só fosse se acumulando no interior do prédio. No retorno ás atividades logo depois do feriado, os funcionários ao chegarem ao local já sentiram o cheiro forte de gás.

Como os funcionários já haviam adentrado ao local e provavelmente,