O movimento de Reconceituação no Brasil
Artigo: O movimento de Reconceituação no Brasil. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: adalbertoduarte • 2/6/2014 • Artigo • 715 Palavras (3 Páginas) • 339 Visualizações
Movimento de Reconceituação
o tema do artigo que é o movimento de reconceituação do serviço social nele vamos identificar no Serviço Social do Brasil suas origens e como o movimento de reconceituação foi movido pelas pressões populares sociais, marcado pelas desigualdades sociais e das próprias questões sociais em face ao acumulo do capitalismo. A história do Serviço Social se construiu a partir dessas exigências que acabaram pedindo a renovação e articulação em seus serviços.
O Serviço social no Brasil teve suas origens com as transformações econômicas e sociais que atravessavam a sociedade brasileira isso vinculadas a igreja católica que surgem com as primeiras escolas de serviço social fundada por grupos cristãos onde predominavam alunos de classe média que buscavam o preparo para o exercício remunerado e reconhecimento pessoal. O serviço social procurou apropriar-se da metodologia de trabalho americano e introduziu nos currículos das escolas o serviço social de caso , de grupo, organização social da comunidade. Os primeiros passos deste movimento foram baseados nas teorias das bases desenvolvimentistas e reconheciam que sua teoria era fraca quanto a compreensão da dinâmica social , das relações de classes, dos grupos sociais e instituições.A implantação da política de países D na América Latina revelou uma situação subdesenvolvida : baixo índice de renda da população , ausência de índice de infra- estruturas de saneamento e alto índice de analfabetos . O que provou que isto não era apenas um assunto para economistas e sociólogos, mas também para técnicos do serviço social.
Resumo Crítico
O movimento de Reconceituação conhecido também como Reconceitualização do Serviço Social surge paulatinamente em toda a América Latina em 1930 até a segunda metade de 1960, nos países com desigualdades sociais. Foi criado para dar resposta aos questionamentos da sociedade ao serviço social tradicional, e para atendimento das reais necessidades da América latina, em confronto com governos imperialistas e capitalistas:
Nesse sentido, os autores observam que a ruptura não ocorre de imediato, mas tenta efetivar-se por um processo de construção, a partir de questionamentos e reflexões críticas acerca do conteúdo teórico-metodológico da prática profissional, ante as especificidades do contexto social no qual se inscreve (p.85).
Ao fazerem questionamentos sobre a dominação, os profissionais começaram a questionar também sua prática profissional. O movimento na América Latina influenciou o Brasil, mas este movimento em nosso país foi diferente, considerando a organização da categoria que buscou a fundamentação para a sua metodologia, teoria, técnica e operacionalização, também em função da realidade social com produção mais alargada e mais crítica das desigualdades sociais:
“O movimento de reconceituação contribuiu fundamentalmente para deslocar o eixo de preocupação do Serviço Social da situação particular para uma relação geral [...] e de uma visão psicologizante e puramente interpessoal para uma visão política da interação e intervenção.” (Ozanira, apud Faleiros 132)
Foi a partir dos anos 1960 que o conservadorismo e o tradicionalismo do Serviço Social passaram a ser questionados considerando a ocorrência
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