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Por:   •  6/5/2014  •  602 Palavras (3 Páginas)  •  443 Visualizações

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Atendimento odontológico para a deficiência mental.

Segundo a associação americana de deficiências mentais são caracterizadas por limitações significativas tanto nas funções intelectuais quanto na adaptação ao ambiente, prejudicando atividades cotidianas sociais e práticas. Tal condição influencia diretamente a saúde bucal, já que pessoas com transtornos mentais dependem quase que totalmente do apoio de familiares ou de alguém responsável para a realização dos procedimentos básicos de limpeza da boca.

Entretanto, nem sempre essa ajuda é completamente eficiente, já que algumas dificuldades podem comprometer mesmo a melhor das boas vontades. É nesse ponto que a presença e o acompanhamento de um profissional da odontologia são essenciais para uma boa saúde.

Cabe ao odontologista fazer recomendações simples, mas que serão de grande ajuda para o cotidiano dos pacientes e de seus familiares. Alguns exemplos são o uso de escovas macias e bem pequenas - que facilitam o acesso às regiões mais difíceis e impedem que o paciente possa se machucar durante a escovação -, e a aplicação de uma quantidade pequena (do tamanho de uma ervilha) de creme dental, evitando, assim, o excesso de espuma que poderá atrapalhar a visão do cuidador ou ser engolido pelo paciente, ocasionando até engasgos.

Porém, nem sempre essa prevenção é eficiente. Muitos pacientes acabam procurando ajuda especializada apenas após um quadro bastante avançado, quando já se faz imprescindível a intervenção do odontologista. No caso de doenças periodontais e cáries, o tratamento é semelhante a dos demais pacientes: são realizadas limpezas, extrações e outros procedimentos comuns. O que varia de um caso para o outro são alguns cuidados indispensáveis quando o paciente necessita de atenção especial. A possibilidade maior de engasgos com líquidos em pacientes com disfunções neuromotoras e os eventuais problemas em manter a boca aberta durante o tratamento, são alguns exemplos de dificuldades encontradas. Nesses casos, cabe ao odontologista manejar seus instrumentos com um cuidado especial.

A abordagem de pacientes com deficiência mental também precisa ser executada de forma diferenciada. Eles podem ser reativos a estímulos sensoriais (como ao barulho do motor de alta rotação e à dor repentina), podendo, até, apresentar reflexos bruscos involuntários. Nessas situações, é necessária uma abordagem gradativa, visando fazer o paciente acostumar-se tanto com o cirurgião-dentista quanto aos procedimentos executados. Quando essa gradação não se mostra eficiente, é recomendado o uso de contenções físicas ou, em último caso, química (em ambiente hospitalar).

Dados da oms - organização mundial de saúde apontam que mais de um bilhão de pessoas, 15% da população mundial, apresentam algum tipo de deficiência. Uma pesquisa recente, também divulgada pela oms, constatou que 35 a 50% das pessoas com deficiência mental em países desenvolvidos não recebeu tratamento médico no ano anterior ao estudo. Esse número pode chegar a 76 e 85% em países em desenvolvimento.

Em fim este é um assunto muito complexo, que envolver uma serie de variável que desenvolver desde conhecimentos, preparo,

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