PANORAMA HISTÓRICO E SOCIAL DO CAPITALISMO NO INÍCIO DO SÉCULO XX
Tese: PANORAMA HISTÓRICO E SOCIAL DO CAPITALISMO NO INÍCIO DO SÉCULO XX. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: yrai • 10/2/2015 • Tese • 555 Palavras (3 Páginas) • 381 Visualizações
Como estudante do primeiro semestre do curso de Serviço Social, tive a oportunidade de um primeiro contato com informações muito relevantes para a minha formação profissional.
Entender a diferença entre os conceitos de caridade, ajuda e assistencialismo, bem como se formou esta área do conhecimento humano ao longo desde o início, passando pela concepção de homem das várias sociedades (tais como gregos, romanos, europeus e norte-americanos) em várias momentos no desenrolar da história do homem demonstrou-se proveitoso no processo de construção do fazer profissional.
Historicamente, o que aconteceu a partir da Revolução Industrial foi um marco definitivo para mudanças sociais muito importantes no mundo, a saber, o surgimento do modo capitalista de produção, o que proporcionou uma contextualização primordial para compreensão da realidade social do Brasil e do mundo na atuação do profissional de Serviço Social.
Nesta produção textual focalizarei a atenção à primeira metade do século XX quando o sistema capitalista de produção chegou ao Brasil e tentarei analisar os papéis dos participantes da sociedade contemporânea.
Neste pano de fundo, tentarei aclarar o surgimento da profissão do Assistente Social e o que norteou a prática profissional na primeira metade do século XX.
Aprender sobre o passado nos transforma em pessoas mais críticas e conscientes, nos trazendo subsídios para a compreensão da questão social hoje e nos levando a refletir sobre quais as formas de superação dos problemas sociais da sociedade em que vivemos.
2 PANORAMA HISTÓRICO-SOCIAL DO CAPITALISMO NO INÍCIO DO SÉCULO XX
A sociedade capitalista consolidou-se a partir da Revolução Industrial, acontecida na Inglaterra entre os anos 1760 e 1860. Foi a partir do surgimento das máquinas que houve a alteração do modo de produção artesanal para o modo de produção industrial. Deveu-se a esse processo de transformação da sociedade da época o surgimento de duas classes sociais: os proprietários e os operários. Em seguimento a isto surgiram as lutas de classes o que levou cada classe a defender seus próprios interesses. De um lado o capitalista, buscando poder e acúmulo de capital, e, do outro lado, o operário, reagindo contra a exploração e reivindicando melhores condições de vida e mais oportunidades de ascensão social.
Os conflitos aparecem na forma de violação da dignidade do ser humano por parte dos donos dos meios de produção o que se manifesta principalmente através dos degradantes salários pagos ao proletariado. Assim sendo, o modo de produção capitalista mostrou-se dominador da classe operária que passou por um processo de coisificação. MARTINELLI (2006) define:
A posse privada dos meios de produção por uma classe e a exploração da força de trabalho daqueles que não os detêm. Esta separação entre meios de produção e produtor e a conseqüente subordinação direta deste ao dono do capital permitem que se instaure o ciclo de vida do capital, o seu processo de acumulação primitiva.
Nestes termos, a cultura de base está no valor material das coisas, inclusive do ser humano. A importância do ser humano na sociedade capitalista resume-se à sua força de trabalho. A existência do operário
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