PORTUGAL E LITERATURA
Tese: PORTUGAL E LITERATURA. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: 777888999 • 20/3/2014 • Tese • 6.539 Palavras (27 Páginas) • 224 Visualizações
ESCOLA ESTADUAL FRANCISCO MÁXIMO DE SOUSA
DISCIPLINAS: PORTUGUÊS E LITERATURA
ALUNOS: KARLENE, IANA, LEONARDO.
TURMA: 27.02
PROFESSORA: ECILENE A. MACEDO
PLANO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
(TÍTULO DO LIVRO)
O MULATO
TRABALHADO DE LITERATURA
(NOME DO AUTOR)
ALUÍZIO DE AZEVEDO
ARAGUAÍNA- TO
2013
SUMÁRIO
1. BIOGRAFIA............................................................................................3
2. ENRREDO...............................................................................................7
3. PERSONAGENS.....................................................................................8
4. AMBIENTE.............................................................................................9
5. NARRADOR..........................................................................................10
6. CONCLUSÃO.......................................................................................11
7. REFERENCIAS....................................................................................12
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BIOGRAFIA DO AUTOR
Vida e Obra de Alísio de Azevedo
Aluísio de Azevedo nasceu em São Luís do Maranhão, em 1857. Contrariando a vontade paterna, que era vê- ló comerciante. Viaja aos 17 anos, para o Rio de Janeiro e começa a estudar pintura na Academia Imperial de Belas Artes. Logo passa a colaborar, com caricaturas e poesias, em jornais e revistas. Com a morte do pai em 1878, é obrigado a retornar a São Luís, onde, em 1880, lança o romance Uma Lágrima de Mulher, exageradamente sentimental, em estilo romântico. Fortemente influenciado pelas leituras de Eça de Queiroz e de Émile Zola, que lhe apontam um novo caminho, publica em 1881 O Mulato, obra que inaugura o Naturalismo na Literatura brasileira. Por tratar-se de um libelo contra a vida e os costumes maranhenses no período abolicionista, o romance provoca violenta reação da sociedade provinciana e do clero, coagindo- o a voltar para o Rio de Janeiro, onde passa a viver da literatura, publicando romances, escrevendo folhetins e contos em jornais e redigindo peças teatrais. Em 1895, ao ingressar na carreira diplomática, abandona a literatura. Esteve, a serviços do Brasil, na Espanha, no Japão, no Uruguai, na Inglaterra, na Itália, no Paraguai e na Argentina, onde morreu em 1913.
Na carreira literária de Aluísio Azevedo, podemos distinguir duas posições estéticas simultâneas: de um lado, os romances românticos, que o próprio autor chamava de “comerciais”, destinados alimentar os jornais e agradar a um público acostumado aos sentimentalismos e às extravagâncias da moda; de outro, os romances “artísticos”, em que o autor adere ao espírito naturalista, produzindo verdadeiras obras-primas. À linha folhetinesca pertencem Memórias de um Condenado, Girândola dos Amores, Filomena Borges, entre outros. À linha artística pertencem os romances maiores de Aluísio: O Mulato, Casa de pensão e O cortiço. Escreveu também O Coruja, O Homem e o Livro de Uma Sogra.
Há nas principais obras do autor uma preocupação constante com a denúncia de situações sociais desumanas e injustas, que o tornam, acima de tudo, um romancista social.
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O Livro “O mulato” de Aluízio de Azevedo trata dos temas centrais. O preconceito racional e o anti deridismo.
A história fala do amor proibido entre dois jovens. Ana Rosa, uma jovem de 15 anos, filha de Manoel Pescada e Raimundo seu primo mulato filho de José Cândido de Morais Silva, com Domingas uma de suas escravas.
Depois da morte da mãe de Ana Rosa, Manoel Pescada pediu a sogra Maria Bárbara que fosse morar com eles.
José Cândido conheceu uma jovem chamada Quitéria e casou- se com ela. Mas Quitéria ficou com ciúmes da escrava e do filho e pediu ao marido que expulsasse tanto a escrava quanto o filho de casa e a mandasse para a senzala. Dias José da Silva ouviu uns gritos vindos da senzala, correu até lá e ao chegar encontrou Domingas totalmente nua, amarrada e com as partes genitais queimadas com ferro quente, e sua esposa complemente bêbada ria- se e a esbravejava. O José da Silva ficou muito furioso, espancou a esposa e ordenou que mandasse Domingas casa dos brancos pra que fosse cuidada.
José da Silva pegou o menino Raimundo e levou a casa do seu irmão Manoel Pescada
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