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PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO: O CENÁRIO BRASILEIRO DE MIGRAÇÕES PÓS SECULO XXI

Por:   •  2/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  3.568 Palavras (15 Páginas)  •  250 Visualizações

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UNOPAR

UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ

ANIELLE SANTOS GUIMARÃES

DERNIVALDO SANTOS MAGALHÃES

MANOELE RIBEIRO DOS SANTOS

PATRÍCIA ARAÚJO DOS SANTOS

SILAS ALVES DOS SANTOS

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO:

O CENÁRIO BRASILEIRO DE MIGRAÇÕES PÓS SECULO XXI

IPIAÚ

2019

ANIELLE SANTOS GUIMARÃES

DERNIVALDO SANTOS MAGALHÃES

MANOELE RIBEIRO DOS SANTOS

PATRÍCIA ARAÚJO DOS SANTOS

SILAS ALVES DOS SANTOS

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO:

O CENÁRIO BRASILEIRO DE MIGRAÇÕES PÓS SECULO XXI

Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR-Universidade norte do Paraná, para as disciplinas de Antropologia, Seminário Interdisciplinar IV, Sociologia Critica, Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II e Ciência Politica.  

Professores: Elias Barreiros, Maria Gisele de Alencar, Paulo Sérgio Aragão, Mariana de O.Lopes e Vanessa Vilela Berbel.

IPIAÚ

2019

SUMARIO

1 INTRODUÇÃO        

2 DESENVOLVIMENTO        

2.1  ANTROPOLOGIA - O CENÁRIO BRASILEIRO DE MIGRAÇÕES PÓS SECULO XXI

2.2 SEMINARIO INTERDISCIPLINAR IV

2.3 SOCIOLOGIA CRITICA – O CENÁRIO BRASILEIRO DE MIGRAÇÕES PÓS SECULO XXI

2.4 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEORICOS E METADOLÓGICO DO SERVIÇO SOCIAL II –        O CENÁRIO BRASILEIRO DE MIGRAÇÕES PÓS SECULO XXI

2.5  CIENCIA POLICITA - O CENÁRIO BRASILEIRO DE MIGRAÇÕES PÓS SECULO XXI

3 CONCLUSÃO        

4 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS         

1.INTRODUÇÃO

O crescimento do Brasil e da sua conjuntura econômica após o fim da escravidão em 1888 resultou a necessidade de contratar mão-de-obra remunerada, nesse período a Europa se encontrava em crise devido as questões industriais e da substituição homem – máquina, com consequência disso os europeus imigraram do seu respectivo continente para os demais. A miscigenação brasileira é parte desse processo de alternativas de melhorias de condição de vida, esses imigrantes vieram atraídos por trabalhos de todos os tipos mesmo com péssimas remunerações a fim de sobrevivência e novas oportunidades.

O mundo moderno intitulado como século XXI ainda traz muitas problemáticas, como guerra, fome, politica, religião e outros fatores que estruturam uma sociedade, porém quando elas não bem estabelecidas ocasionam conflitos, quebra de ordem e descontrole social que por sua vez desastrosamente com consequências de guerras, falência de estados e desempregos. A solução de muitos é sair da zona de conflitos para desenvolver uma vida com novas possibilidades de terem um futuro melhor em outro país ou continente.

 O Brasil mesmo com seus problemas e crises existentes na atualidade é uma referência em liberdade de expressão e de alternativas econômicas atraindo assim atenção de vários refugiados pelo mundo, veremos nessa pesquisa como a nação brasileira tem ajudado aos que conseguem entrar ao nosso solo e como mantemos o controle da situação e suas condicionalidades aos emigrados para permanecerem e como a estabilidade e a ordem se mantem sem prejudicar os nativos da terra.

2. DESENVOLVIMENTO                

2.1 ANTROPOLOGIA – “O cenário brasileiro de migrações pós século XXI’’                                                                                                                

A antropologia estuda o comportamento humano e como a ciência é aplicada no espaço no qual estamos inseridos, para entendermos o exílio precisamos compreender a economia, cultura e política. O Brasil tem recebido vários exilados de diferentes nacionalidades, os movimentos migratórios são frequente em países com desigualdade regional e são também conhecidos como países em desenvolvimento ou emergentes. As primeiras manifestações de uma política migratória brasileira remontam ao império e ao inicio da republica, quando começam a se fortificar as ideias de branqueamento racial e o combate a imigração de algumas etnias, como negros, asiáticos ou indígena. Ocorreram vários momentos de inflexão em nossa política imigratória o momento de maior repressão se deu no governo Vargas (1930-1945) e regime militar (1964-1985) após segunda guerra mundial o Brasil firma com a ONU acerca de recebimentos de refugiados, ainda no regime militar em 1980 foi criado o estatuto do estrangeiro, todos os anos, milhares de pessoas fogem de seus países para escapar de cenários extremos - como guerras, fome e repressão. Em geral, o principal destino destes imigrantes são os países da Europa, o Brasil ainda é considerado um país atrasado e, por esse motivo, não é atraente para imigrantes (legais ou ilegais). Além disso, também é um dos países que impõem mais dificuldades para os imigrantes – tanto em termos de burocracia quanto em termos culturais. No dia 24 de maio de 2017 foi sancionada, com vetos, a nova Lei de Migração substitui o antigo “Estatuto do Estrangeiro “, de 1980 já a nova Lei de Migração trata o movimento migratório como um direito humano, combatendo a xenofobia e a discriminação contra o migrante. Ultimamente, temos haitianos, bolivianos, coreanos, entre outros, como migrantes no Brasil. Mas o número de sírios e libaneses parece ter aumentado, inclusive em Belém, onde, agora, as pessoas com vestes étnicas e véus aparecem no cotidiano da cidade e ainda despertam curiosidade. O governo federal para minimizar os impactos da migração, optou por não apenas transferir recursos para a região onde se recebem exilados, mas também federalizar as ações de suporte, o governo dividiu as ações em três pilares. O primeiro deles é o ordenamento das fronteiras, o que significa um aumento da presença do Estado na região. Foi preciso oferecer postos para regularização e vacinação dos imigrantes e para ter registros de entrada e saída de estrangeiros, sem endurecimento das regras de entrada. Um segundo pilar é o que passou a ser chamado de acolhida e oferece atendimento para os que chegam em condições de vulnerabilidade “os venezuelanos por exemplo gastam tudo o que têm para chegar no Brasil e tentar se regularizar”. O terceiro pilar é a interiorização, que dá apoio de transporte aéreo para esses imigrantes não ficarem concentrados apenas em Roraima e para que sejam instalados em abrigos ou reencontrem seus familiares.

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