PROJETO DE INTERVENÇÃO SOCIAL GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA TODA INFORMAÇÃO É NECESSÁRIA
Por: daisyyramoos • 12/6/2015 • Trabalho acadêmico • 2.158 Palavras (9 Páginas) • 442 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
POLO DE AQUIDAUANA-MS
MARIZA DE SOUZA FERNANDES - RA 127275
ZENILDA DA SILVA COSTA - RA 129290
PROJETO DE INTEVENÇÃO SOCIAL
GRAVIDEZ NA ADOLESCENCIA
TODA INFORMAÇÃO É NECESSÁRIA
AQUIDAUANA-MS
JUNHO/2010
MARIZA DE SOUZA FERNANDES - RA 127275
ZENILDA DA SILVA COSTA - RA 129290
PROJETO DE INTEVENÇÃO SOCIAL
GRAVIDEZ NA ADOLESCENCIA
TODA INFORMAÇÃO É NECESSÁRIA
Atividade elaborada pra fins de avaliação da Unidade Didática Estágio Supervisionado em Serviço Social, integrante do Módulo Processo de Trabalho em Serviço Social, 5º semestre, sob supervisão Acadêmica da Professora local Débora Carmo do Santos.
AQUIDAUANA-MS
JUNHO/2010
SUMÁRIO
1 DADOS DA INSTITUIÇÃO...............................................................................................04
1.1 Breve histórico e finalidades da Instituição......................................................................04
2 DADOS DO PROJETO......................................................................................................05
2.1 Título do projeto.................................................................................................................05
2.2 Local de desenvolvimento das atividades.........................................................................05
2.3 Equipe responsável............................................................................................................05
2.4 Área de abrangência...........................................................................................................05
3 JUSTIFICATIVA.................................................................................................................05
4OBJETIVOS.........................................................................................................................07
4.1 Objetivos gerais.................................................................................................................07
4.2 Objetivos específicos.........................................................................................................07
5 PÚBLICO ALVO/BENEFICIÁRIO..................................................................................07
6 PROBLEMA DIAGNÓSTICADO.....................................................................................08
7 RECURSOS..........................................................................................................................08
7.1 Recursos humanos..............................................................................................................08
7.2 Recursos materiais..............................................................................................................08
7.2.l Materiais de consumo.......................................................................................................08
7.2.2 Material permanente........................................................................................................08
8 METODOLOGIA................................................................................................................08
9 COORDENAÇÃO DO PROJETO.....................................................................................09
10 PARCEIROS TÉCNICO-FINANCEIROS ................................................................... 09
11 INVESTIMENTOS ...........................................................................................................10
12 CRONOGRAMA ..............................................................................................................10
13AVALIAÇÃO.....................................................................................................................11
14 MONITORAMENTO........................................................................................................11
15 REFERENCIAS ................................................................................................................11
1. DADOS DA INSTITUIÇÃO
Instituição: Prefeitura Municipal de Aquidauana
Prefeito Municipal: Fauzi Munhamad Abdul Suleiman
Endereço: Rua Luiz da Costa Gomes – Paço Municipal Vila Cidade Nova
CEP: 79200-000 CNPJ: 03.452.299/0001 -03 Código (IBGE): 500110-2
Órgão Gestor: Gerência Municipal de Desenvolvimento Social e Economia Solidária
Gerência em 2010: Eva Enilde Franco Fernandes
Nome da organização: Gerência Municipal de Desenvolvimento Social e Economia Solidária
Endereço completo: Rua Honório Simões Pires, nº. 618, Vila Cidade Nova, Aquidauana-MS, CEP: 79200-000
1. Breve histórico e finalidades da Instituição
A Secretaria Municipal de Ação Social criada pela Lei 1.273/9, modifica sua denominação para Gerencia Municipal de Desenvolvimento e Economia Solidária através da Lei Complementar n° 11, de 09 de janeiro de 2009, esta gerência coordena os serviços e ações desenvolvidos pelo Centro de Referencia de Assistência Social (CRAS).
O CRAS é uma unidade socioassistencial que desenvolve ações e serviços básicos continuados para famílias em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação ou ausência de renda, acesso precário ou nulo aos serviços públicos
De acordo com o Ministério de Desenvolvimento Social - Fome Zero:
O Centro de Referência de Assistência Social - CRAS é uma unidade pública estatal descentralizada da política de assistência social, localizada nas áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco social dos municípios e se caracteriza como aprincipal porta de entrada das famílias para a rede de proteção social de assistência social.
O Programa de Atenção Integral à Família – PAIF é o principal programa de Proteção Social Básica do Sistema Único de Assistência Social – SUAS. O PAIF, criado em 18 de abril de 2004 (Portaria nº. 78) pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS é, necessariamente, ofertado no CRAS.
2. DADOS DO PROJETO
2.1 Título do Projeto
GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: TODA INFORMAÇÃO É NECESSÁRIA.
2.2 Local de desenvolvimento das atividades
Centro de Referencia de Assistência Social (CRAS) do município de Paulo Afonso/ba
2.3 Equipe responsável
Poliana Pereira da Silva Galindo
Ana Cristina Vieira Gama- supervisora de campo
2.4 Área de abrangência
Município de Paulo Afonso/BA.
3. JUSTIFICATIVA
A adolescência caracteriza-se por ser um momento de descobertas, na qual, o adolescente vive novas experiências, busca vida social mais ampla, transforma a sua auto-estima infantil num período confuso e de contradições. Assim, a gravidez pode vir a interromper na adolescente esse processo de desenvolvimento, próprio da idade, fazendo-a assumir responsabilidades e papéis de adulta antes da hora.
Importante ressaltar, para tentar superar as situações geradoras de sofrimento, a mãe adolescente necessita de uma rede de apoio. Esta deve incluir não apenas seu companheiro/marido, pessoas da sua família ou da família do pai da criança, mas, sobretudo, políticas públicas e equipamentos sociais que criem condições para que, o cuidado da criança não signifique uma tarefa somente da mãe.
O CRAS é uma unidade pública socioassistencial. Atua com famílias eindivíduos em seu contexto comunitário, a fim de orientá-los e possibilitar o fortalecimento desses vínculos. De acordo com a PNAS/2004, cada CRAS deve realizar, sob a orientação do gestor municipal de assistência social, o mapeamento e a organização da rede socioassistencial de proteção básica. Cabe também ao CRAS encaminhar a população local para as demais políticas públicas e sociais, possibilitando ações intersetoriais.
Com a aprovação da Política Nacional de Assistência Social e com a implantação e implementação do SUAS, o Brasil faz a reestruturação orgânica da política pública de assistência social. Nesse sentido, bom exemplos de ações e serviços realizados pelo CRAS, estão disponíveis no site do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (www.mds.gov.br).
Esse projeto se dá pela necessidade de realizar uma intervenção socieducativa com orientações que torne o comportamento sexual dessas adolescentes mais responsável e, orientar amparo psicossocial às adolescentes grávidas, para superar dificuldades inerentes a sua situação, dando prosseguimento a sua educação e preparação para a inserção no mercado de trabalho, com vistas ao alcance da plenitude da cidadania.
Conforme esclarece Ballone (2003), uma vez constatada a gravidez, se a família da adolescente for capaz de acolher o novo fato com harmonia, respeito e colaboração, esta gravidez tem maior probabilidade de ser levada a termo normalmente e sem grandes transtornos. Porém, havendo rejeição, conflitos, punições a incompreensão, a adolescente poderá sentir-se profundamente sozinha.
De acordo a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNAS) realizado em 2006, por encomenda do Ministério da Saúde, 32,6% das jovens diziam ter tido a primeira relação aos 15 anos ou antes. Em 1996, esse índice atingia apenas 11,5%. É um aumento de quase trêsvezes. Tal dado, embora possa deixar alguns pais em desassossego, não é motivo para grande preocupação.
Com base em Gontijo e Medeiros (2004), tradicionalmente, a gravidez e maternidade na adolescência têm sido, tratadas como problemas de saúde pública no Brasil, sendo caracterizadas como situações associadas à riscos pessoais e sociais para o desenvolvimento da adolescente e de seu filho (SANTOS & SCHOR, 2003; AMAZARRAY et al, 1998; COSTA et al, 2001; PONTE JÚNIOR & XIMENES NETO, 2004).
Conforme a pesquisa do PNDS, publicada na folha de São Paulo (2008), outro elemento relevante para evitar as complicações do sexo é o fácil acesso a preservativos e outros meios de evitar filhos bem como a serviços de saúde reprodutiva. Em suas análises, o instituto Guttmacher destaca ainda a aceitação social da atividade sexual de jovens. O problema não reside em fazer sexo, mas sim em deixar de fazê-lo de forma responsável.
Recentemente, conforme artigo de redação da TV canal 13, o governador Wellington Dias, do Estado do Piauí, sancionou a lei nº 5.989/2010, de co-autoria da deputada Flora Izabel (PT), e do deputado Dr. Pinto (PDT), dispondo sobre a Política Estadual de Prevenção e Atendimento à Criança e Adolescentes Grávidas. Com a aprovação, o Piauí passa a ser o primeiro Estado do Brasil a ter uma lei dispondo sobre todos os aspectos que envolvem o cuidado especial às crianças e adolescentes grávidas.
Uma das inovações proposta pela lei é o atendimento prioritário, através da ação integrada dos órgãos e entidades públicas que trabalham com crianças e adolescentes. Outros destaques são: a criação de um Comitê de Atenção à Gravidez, o cadastro único das crianças e adolescentes grávidas que procuram atendimento nas unidades do SUS, bem como o encaminhamento das gestantes para os órgãos com competência para garantir o suprimentodas necessidades básicas de alimentação, moradia e educação.
A lei dispõe também sobre a obrigatoriedade dos estabelecimentos de ensino da rede pública e privada comunicar ao Conselho Tutelar as faltas reiteradas e injustificadas de crianças e adolescentes grávidas. Além disso, é garantida a permanência dessas jovens na escola, que deverá facilitar o acesso aos conteúdos ministrados quer durante a gravidez ou após o parto a fim de evitar a evasão e a repetência do ano escolar.
4. OBJETIVOS
4.1 Objetivo Geral
Contribuir para melhorar as informações sobre sexualidade e conseqüentemente diminuir o atual percentual de gravidez precoce no município de Aquidauana-MS.
4.2 Objetivos Específicos
- Significar a perda de oportunidade de estudo e trabalho e outros problemas podem afetar a vida de jovem que se engravida precocement;
- Promover no (a) adolescente um comportamento responsável no que se refere ao sexo seguro;
- Identificar o índice de adolescentes grávidas no município;
- Apresentar através de atividades dinâmicas socioeducativas, possibilidades reais de enfrentamento e prevenção da gravidez na adolescência.
5. PÚBLICO ALVO/BENEFICIÁRIO
Adolescentes de 11 a 18 anos que já tiveram filhos ou não, que utilizam ofertas de serviços do Centro de Referencia de Assistência Social (CRAS), de Aquidauana.
6. PROBLEMA DIAGNÓSTICADO
Qual o motivo que levam as adolescentes a engravidarem?
7. RECURSOS
7.1 Recursos humanos:
01 Psicólogo, 02 Assistentes Sociais, 02 estagiárias.
7.2 Recursos materiais
7.2.1 Material de consumo
01 Grampo 26/6, 02 pinceis atômicos, 05 cartolinas, 01 resma papel A-4, 100g de toner, 06 canetas, 01 rolo de fita adesiva transparente, 200 copos descartáveis, 200 folders informativos, 200 preservativos.
7.2.2 Material permanente
01 Notebook, 01 projetor, 01 aparelho desom, 50 cadeiras, 01 mesa de escritório, impressora, grampeador, tesoura, pen drive, Telão
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