Paralisia Cerebral
Casos: Paralisia Cerebral. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: fabricioalberti • 23/9/2013 • 375 Palavras (2 Páginas) • 788 Visualizações
O cérebro é o maior órgão do encéfalo e ocupa toda a caixa craniana havendo em seu interior cavidades, ventrículos, que apresentam duas substâncias: uma branca central e outra cinzenta (córtex cerebral). (HOFFMANN;TAFNER; FISCHER, 2003)
O córtex cerebral é dividido em áreas denominadas lobos cerebrais, cada uma com funções diferenciadas e especializadas entre eles, o lobo frontal, lobo occipital, lobo parietal e o lobo temporal. (PEREIRA; FONTANETTI; LOPES, 2006)
O cérebro é dividido em hemisférios esquerdo e direito, sendo o primeiro dominante em 98% dos humanos, já que é responsável pelo pensamento lógico e competência comunicativa. A Área de Broca é responsável pelo processamento da linguagem, produção da fala e compreensão.; e a Área de Wernick é responsável pela compreensão verbal. A conexão entre os dois hemisférios se dá pelo corpo caloso. O córtex motor do hemisfério direito controla o lado esquerdo do corpo, enquanto que o do hemisfério esquerdo controla o lado direito. Um trauma nesta área pode causar fraqueza muscular ou paralisia no indivíduo. A aprendizagem motora e os movimentos de precisão são executados pelo córtex pré-motor. (OLIVEIRA, 2006)
Little, em 1843, descreveu, pela primeira vez, a encefalopatia crônica da infância, e a definiu como patologia ligada a diferentes causas e caracterizada, principalmente, por rigidez muscular. Em 1862, estabeleceu a relação entre esse quadro e o parto anormal. Freud, em 1897, sugeriu a expressão paralisia cerebral (PC), que, mais tarde, foi consagrada por Phelps, ao se referir a um grupo de crianças que apresentavam transtornos motores mais ou menos severos devido à lesão do sistema nervoso central (SNC), semelhantes ou não aos transtornos motores da Síndrome de Little. (ROTTA, 2002)
A paralisia cerebral (PC), também denominada encefalopatia crônica não progressiva da infância, é consequência de uma lesão estática, ocorrida no período pré, peri ou pós-natal que afeta o sistema nervoso central em fase de maturação estrutural e funcional. É uma disfunção predominantemente sensoriomotora, envolvendo distúrbios no tônus muscular, na postura e na movimentação voluntária. Esses distúrbios caracterizam-se pela falta de controle sobre os movimentos, por modificações adaptativas do comprimento muscular, resultando, em alguns casos, em deformidades ósseas. (CARGNIN; MAZZITELLI, 2003)
O presente trabalho tem como objetivo descrever sobre a Encefalopatia Crônica Não Progressiva identificando suas causas, incidências, tratamento clínico, fisiopatologia, tendo como foco principal o tratamento fisioterapêutico.
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