Pensamento Científico

O conhecimento como característica da humanide

O conhecimento do mundo transformou-se em um legado cumulativo fundamental para interpretar a realidade e agir sobre ela, ou seja, deu origem à cultura humana.

As culturas são simbólicas, frutos da criatividade e adaptações. Resultam de um incessante recriar, compartilhar e transmitir a experiência vivida e aprendida.

As culturas humanas como processos

A capacidade de pensar o mundo, de atribuir significado à realidade e de transmiti-lo aos seus descendentes assegurou ao homem um conjunto de informações e sentidos que é denominado conhecimento.

 

O conhecimento acumulado nas tradições possibilitam operar transformações na cultura e na sociedade que as criou.

Quando é necessário buscar diferentes formas de pensar o mundo, o conhecimento existente evita que se parta do zero.

As culturas humanas como processos

As diferenças culturais devem-se às circunstâncias que as cercam, plenas de necessidades e obstáculos a serem ultrapassados e tradições herdadas no passado.

 

As culturas são conjunto de crenças, relações, formas de poder, linguagens cuja inter-relação tem sua história.

A ciência como ramo do conhecimento

Dependendo dos fatores sociais, da tradição, da influência de outros grupos, da maior ou menor resistência da cultura, os povos desenvolvem diferentes formas de explicação a respeito da vida e da natureza.

A ciência como ramo do conhecimento

No Ocidente, durante a Antiguidade, predominou o pensamento mítico religioso que concebia o mundo com tudo que o rodeia como uma obra divina submetida aos desígnios do criador.

  A mentalidade mítica tinha prioridade, fazendo com que o desenvolvimento do espírito especulativo fosse preterido em favor de uma reflexão metafísica da natureza. Isso não significa, entretanto, que explicações de base científica não fossem possíveis, mas que se lhes dava menor importância.

A ciência como ramo do conhecimento

Para os egípcios e para os babilônios, a eficiência do pensar lógico e científico limita ao seu pragmatismo, à necessidade de solucionar problemas particulares.

O pensar como um exercício voltado para si mesmo e independente das crenças religiosas e do pensamento mítico teve suas raízes históricas na civilização grega.

Menos preocupados com a religião e a vida após a morte, os gregos foram os precursores de uma forma de pensar à qual se deu o nome de ciência, uma atividade com objetivos próprios, eminentemente cognitivos.