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Responsável pela Elaboração:

Nome: Dr. Ricardo Moura de Aguiar

Assinatura:

Data: 06/06/2014

Função: Coordenador Técnico

Responsável pela Revisão:

Nome: Dr. Luciano Rodrigues Simões

Assinatura:

Data: 06/06/2014

Função: Responsável técnico

Revisão periódica

Data Visto Data Visto Data Visto Data Visto

Natureza da última alteração

Versão

01 Melhoria continua

1. APLICAÇÃO CLÍNICA:

Exame utilizado para fornecer informações preliminares no que diz respeito a distúrbios como a hemorragia glomelurar, hematopatias, erros inatos do metabolismo e infecções do trato urinário.

As tiras reagentes são constituídas por pequenos quadrados de papel absorvente, impregnado com substâncias químicas e presos a uma tira de plástico. Quando o papel absorvente entra em contato com a urina, ocorre uma reação química que produz uma mudança cromática.

Vários parâmetros podem ser analisados por tiras reagentes, dentre os mais significantes destacam-se: densidade, pH, proteínas, glicose, cetonas, sangue, bilirrubina, urobilinogênio e nitrito.

2. MÉTODO:

Tiras reagentes manual

3. PRINCIPIO DO MÉTODO:

3.1. Densidade:

Este ensaio permite determinar a densidade da urina entre 1,000 a 1,030

3.2. pH:

A zona reativa contém um indicador misto (vermelho de metila e azul de bromotimol que assegura uma clara transformação cromática entre pH 5 a pH 9

(cor de laranja verde/amarelo turquesa).

3.3. Nitritos:

O teste é baseado no principio de GREISS. Trata-se de um reconhecimento indireto de bactérias que provocam a formação de nitrito na urina.

3.4. Proteína (Albumina):

O teste baseia-se no erro protéico de indicadores de pH. A reação e extremamente sensível à albumina e podem deixar de detectar proteínas tubulares e proteína de Bence Jones. A zona reativa de proteína tamponada está impregnada com um indicador amarelo que em presença de proteína, se transforma em azul.

3.5. Glicose:

A determinação da glicose e feito pelo método especificado glicose-oxidase, peroxidase e um cromógeno. A intensidade da coloração respectivamente verde ou azul gerada pela reação depende da concentração de glicose presente na amostra.

3.6. Corpos Cetônicos:

O teste baseia-se no fundamento da prova legal. A zona reativa contém um tampão básico, glicina e nitroprussiato de sódio. Em presença de metilcetona, adquire uma coloração violeta. Este teste não mede o ácido beta-hidroxibutirico.

3.7. Urobilinogênio:

A zona reativa do urobilinogênio contém um sal de diazonio estável e um tampão. Por copulação com urobilinogênio gera-se um azocorante de cor avermelhada.

3.8.Bilirrubina:

A prova baseia-se na ligação de um sal diazóico com a bilirrubina. O azocorante gerado tem uma cor avermelhada.

3.9. Sangue:

A zona reativa do sangue, tamponada, contém um peróxido orgânico e um cromógeno.

Por efeito peroxidático da hemoglobina e da mioglobina gera-se um corante verde.

4. AMOSTRA:

A urina deve ser de jato médio, recente e homogeneizada.

5. MATERIAL E REAGENTE UTILIZADO:

- Tiras reagentes

- Papel absorvente (papel toalha).

6. EQUIPAMENTO:

Não utilizável

7. CONTROLE DE QUALIDADE:

Vide plano de qualidade do setor de Urinálise

8. PROCEDIMENTO TÉCNICO:

8.1. Método Manual:

- Misturar bem a amostra;

- Mergulhar as tiras completamente, no tubo cônco com a amostra, mas por breve tempo;

- Retirar o excesso de urina utilizando papel absorvente;

- Comparar as cores da reação com a tabela do fabricante, com boa iluminação, realizando a leitura no tempo estipulado pelo fabricante (o tempo esta na bula e no próprio frasco);

- estar atento para a presença de substâncias interferentes, tais como medicamentos.

8.2. Procedimento para análise física da urina:

A análise física compreende a observação do volume, da cor e da densidade.

8.2.1. Volume:

Volume medido no coletor da amostra.

8.2.2. Cor:

A coloração da urina varia, desde a quase ausência de cor até o negro. Essas variações podem ser devidas as funções metabólicas normais, atividade física, substanciam ingeridas ou doenças.

As descrições usadas mais comumente usadas são: Amarelo claro (Citrino), Amarelo escuro, Avermelhado, Âmbar (pigmento biliar+), Alaranjada e Esverdeada.

8.2.3. Densidade:

Em condições habituais, considera-se normal o intervalo entre 1,015 – 1,025.

Em amostras isoladas, sem controle hídrico prévio, a determinação da densidade urinaria tem valor extremamente limitado. Urina