Principais Anestésicos Usados No Centro Cirúrgico.
Trabalho Universitário: Principais Anestésicos Usados No Centro Cirúrgico.. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: furin • 17/10/2014 • 855 Palavras (4 Páginas) • 39.992 Visualizações
Principais anestésicos usados no Centro cirúrgico.
A medicação deve ser prescrita de acordo com as necessidades individuais do paciente,em uma consulta com o anestesista dias anteriores a cirúrgia. Essa administração de uma ou mais diferentes drogas antes do ato anestésico com o objetivo de produzir amnésia e sedação, diminuir a dor, potencializar os agentes anestésicos, diminuir secreções de vias aéreas e o metabolismo, reduzir volume do conteúdo gástrico e aumentar o seu pH, reduzindo as necessidades de anestésicos.
Essas drogas podem ser distribuídas em grupos:
Anticolinérgicos: diminuem a secreção salivar e os reflexos vagais sobre o coração.
A atropina exerce sua ação por antagonismo competitivo com a acetilcolina. Ela tem como efeito colateral taquicardia devido ao bloqueio vagal, agitação psicomotora, hipertermia, sialosquiese, aumento da pressão intra-ocular em doentes glaucomatosos, midríase, no aparelho renal relaxa a bexiga e contrai os esfíncteres.
A escopolamina provoca agitação e delírio por atravessar a barreira hematoencefálica. O glicopirrolato é mais potente que a atropina. Aumenta a freqüência cardíaca, atravessa a barreira hematoencefálica, Pode elevar o pH gástrico mais que a atropina.
Tranqüilizantes: possuem efeitos ansiolíticos, amnéstico, sedativo, anticonvulsivante e relaxante muscular. Podem ser administrados por via intramuscular ou oral, com melhor absorção pela mucosa gástrica.
O diazepan, lorazepan, flunitrazepan, midazolan são as drogas mais utilizadas, cujo efeito colateral mais significativo está relacionado com a depressão respiratória discreta, sendo mais perigosa em idosos; a sonolência pode se prolongar no período pós-anestésico, prejudicando a alta da sala de recuperação e a alta do doente de ambulatório. A principal alteração cardiovascular decorre da discreta redução da pressão sanguínea arterial média por diminuição da resistência vascular sistêmica.
Hipnoanalgésicos: diminuem a ansiedade dolorosa com sedação.
As drogas morfina, meperidina, dolantina, fentanil, alfentanil produzem analgesia em pacientes com dores pré-operatórias. Entretanto, em doses analgésicas podem deprimir a respiração e aumentar o risco de acidose respiratória e pneumonite aspirativa. Grandes doses podem causar hipotensão, náuseas, vômito, constipação e distensão abdominal. A ocorrência de urticária e broncoespasmo indicam hipersensibilidade.
A morfina produz hipnose e analgesia. As principais complicações são: euforia, confusão mental, náuseas e vômitos, bradicardia, hipotensão arterial, hipoventilação pulmonar, espirro, em doses altas pode provocar rigidez e convulsões; miose, hiperglicemia, efeito constipante, aumento da pressão liquórica e das vias biliares, prurido , retenção urinária.
A meperidina produz analgesia que se inicia dez minutos após administração intramuscular.Como complicações mais comuns provoca náuseas e vômitos, depressão respiratória, hipotensão postural, aumento da pressão intracraniana e disforia.
O fentanil é um analgésico narcótico. Possui ação rápida, curta duração e elevada potência (100 vezes maior do que a da morfina). Pode causar: depressão respiratória, espasmo da musculatura bronquiolar, aumento do tônus da musculatura esquelética, bradicardia, hipotensão arterial, náuseas e vômitos, sudorese, toxicomania.
O início da ação do alfentanil é rápido. Pode causar depressão respiratória, embora de curta duração, raramente sendo necessário o emprego dos antagonistas dos hipnoanalgésicos ao término da cirurgia.
Anestesia geral por inalação
Os anestésicos líquidos podem ser administrados pela mistura de vapores com oxigênio ou óxido nitroso-oxigênio e, então, fazer o paciente inalar a mistura. São exemplos de anestésicos líquidos voláteis o alotano, tricloetileno, metoxiflurano, enflurano e cevoflurano) e gases (óxido nitroso e ciclopropano – combinado com oxigênio). O que determina a profundidade da anestesia é a concentração do anestésico no cérebro.
Anestesia
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