RESTRUCTURAÇÃO DA PRODUÇÃO E CRISE DA PRODUTIVIDADE INDUSTRIAL
Tese: RESTRUCTURAÇÃO DA PRODUÇÃO E CRISE DA PRODUTIVIDADE INDUSTRIAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Joedpaula • 7/7/2014 • Tese • 559 Palavras (3 Páginas) • 229 Visualizações
MUNDO DO TRABALHO EM MUTAÇÃO
RESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA E CRISE DA PRODUTIVIDADE INDUSTRIAL.
Em decorrência da constante evolução industrial e mercantil, o mercado de trabalho tem sofrido profundas transformações objetivando obedecer os requisitos de competitividade e qualidade. Para tanto, arrima-se nas inovações tecnológicas introduzidas a partir da década de 1.970 que trouxeram um significativo aumento na produtividade.
Contudo, o chamado “novos tempos” trazem em seu bojo não só as novidades tecnológicas e grande produtividade , mas graves problemas de ordem social no que tange ao desemprego e ao desmantelamento das ações do Estado junto aos trabalhadores, fomentando sobremaneira o mercado informal e o famigerado desemprego.
Em nome da globalização industrial caracterizada pela exploração pelas multinacionais de regiões geográficas que oferecem força de trabalho barata e baixos custos com benefícios sociais, implantou-se a insegurança ao assalariado, com formas precárias de trabalho, subcontratação e fragilização das instituições sindicais, as empresas de grande porte ficaram mais enxutas aumentando, porém, sua produtividade, inaugurou-se o instituto da terceirização, dentre outras características.
TRABALHO E ORGANIZAÇÃO DA VIDA SOCIAL
Estudiosos do assunto têm encontrado dificuldades para compreender, interpretar e explicar o novo contexto de trabalho em virtude das velozes mudanças por que passa a realidade do mundo mercantil.
PROCESSO DE TRABALHO EM DEBATE: DA DEGRADAÇÃO ÀS COMPETÊNCIAS
A grande preocupação dos doutrinadores em face da mudança sofrida pelo mundo do trabalho gira em torno do papel desempenhado pelos trabalhadores no processo produtivo. Quais seriam os impactos para as funções operárias na produção.
Nesse diapasão, debateram sobre o assunto os seguintes autores: Ford, Harry Braverman, Michael Burawoy, Horst Kern, Michael Schumann, Michael Piore, Charles Sabel, Helena Hirata, dentre outros, chegando ao consenso de que a qualificação dos trabalhadores seria uma exigência central para a reprodução do sistema concernente à organização do trabalho, dando surgimento ao chamado modelo da competência.
Dessa competência do trabalhador resultante da qualificação e capacitação unidos à formação escolar originou-se o conceito de empregabilidade, entendida como a capacidade da mão-de-obra de se manter empregada ou encontrar novo emprego quando demitida. Sob a ótica da empregabilidade o desemprego seria o resultado da desqualificação da mão-de-obra em face da oferta de trabalho.
TRABALHO NO PLURAL
Outra contribuição aos conceitos de produção foi a participação da mulher no mundo do trabalho, fator que envolveu, no mundo masculino, políticas concretas de reprofissionalização e retreinamento do trabalho, com o surgimento de novas carreiras.
Não obstante, no mundo feminino, permanecem obstáculos criados com a tradição e os costumes, já que
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