RESUMO LIVRO COMO SE FAZ ANALISE DE CONJUNTUA
Por: Ariaaane • 7/9/2015 • Trabalho acadêmico • 882 Palavras (4 Páginas) • 742 Visualizações
COMO SE FAZ ANÁLISE DE CONJUNTURA
Algumas categorias para a análise de conjuntura
“A análise de conjuntura é uma mistura de conhecimento e descoberta, é uma leitura especial da realidade e que se faz sempre em função de alguma necessidade ou interesse” (SOUZA, 2006, p.8).
Nesse sentido se engana quem pensa que fazer uma análise de conjuntura é uma tarefa fácil, pelo contrario, é uma tarefa difícil e que exige categorias para a sua elaboração, sendo elas: Acontecimentos; Cenários; Atores; Relação de forças e Articulação entre “estrutura” e “conjuntura” (p.9).
Acontecimentos: Fatos são diferentes de acontecimentos, e é importante que saibamos distinguir cada um deles. Acidentes que acontecem com algum indivíduo é fato, mas acidentes que acontecem com um indivíduo de poder ou fama, certamente, é um acontecimento (p.10).
Cenários: É o espaço onde a história acontece. Existem diferentes cenários para diferentes situações (p.11).
“Numa ditadura militar os cenários do poder e da luta contra esse poder serão necessariamente diferentes dos cenários de uma sociedade democrática. Numa, talvez o quartel; noutra, o parlamento, as ruas e as praças” (SOUZA, 2006, p.12).
Atores: É considerado ator social aquele que representa algo para a sociedade, o qual podem ser indivíduos, grupos sociais, ou até mesmo instituições (p.12).
Relação de forças: É a relação de confronto, cooperação ou de coexistência entre grupos, classes e atores sociais, que vivem interligados uns com os outros (p.13).
Articulação entre “estrutura” e “conjuntura”: Os acontecimentos, cenários e os atores sociais então interligados em uma relação com a história, as relações sociais, e o passado (p.14).
O que acontece em um cenário é resultado de um processo situado em uma estrutura que define seus limites, alcances, e características. Já a conjuntura é a combinação os acontecimentos, situações e transformações que interferem e atinge de algum modo a sociedade (p.14).
Sistema do capital mundial.
Dados gerais
Segundo Souza (2006, p.19) “é importante relacionar a conjuntura com os elementos mais permanentes, mais estruturais da realidade e levar em conta as dimensões locais, regionais, nacionais e internacionais da realidade”.
O capitalismo é visto como pano de fundo econômico, social e político desenvolvido em nosso país (p.19).
As empresas transnacionais são muito avançadas nas questões tecnológicas e científicas, além disso, possuem sistemas articulados em escala mundial, através das cooperações e bancos transnacionais que se espalham mundo afora (p.20).
Os limites e contradições do sistema atuam e são demonstrados através da exploração do trabalho pelo capital. Mas este, não possui compromisso local ou nacional, a vocação do capital é universal, ou seja, não existem limites (p.21).
O processo transnacionalizado faz com que o Brasil possua uma estratégia muito significativa perante á economia (p.23). E junto com a política, a economia caracteriza o processo brasileiro de forma global e decide qual vai ser o rumo de seu desenvolvimento (p.24).
Sistema do poder político transnacionalizado
O econômico não pode ficar separado do político, porque para produzir é necessário que estejam lado a lado. No poder transnacionalizado o Estado torna-se centralizado, tecnocrático, desnacionalizado e repressivo (p.25).
A partir daí, o monopólio da produção e difusão da informação, através dos grandes meios de comunicação e do controle do estado, criam histórias para que a população acredite nas idéias e imagens que o estado quer que eles acreditem e aceitem (p.26).
Formas de controle político
O controle político existe com o objetivo de manter a ordem e a estabilidade do regime (p.33).
Uma das formas de controle político são as coerções econômicas, que perante o estado e as empresas, cobram impostos, taxas e salários dos grupos sociais e massas assalariadas (p.33).
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