Relatorio Aula Parática De física 2 MRU E MRUV
Artigos Científicos: Relatorio Aula Parática De física 2 MRU E MRUV. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: eduar • 20/9/2013 • 2.799 Palavras (12 Páginas) • 2.624 Visualizações
IMovimento retilíneo uniforme (MRU)
No movimento retilíneo uniforme (MRU), o vetor velocidade é constante no decorrer do tempo (não varia em módulo, sentido ou direção), e portanto a aceleração é nula. O corpo ou ponto material se desloca distâncias iguais em intervalos de tempo iguais, vale lembrar que, uma vez que não se tem aceleração, sobre qualquer corpo ou ponto material em MRU a resultante das forças aplicadas é nula (primeira lei de Newton - Lei da Inércia). Uma das características dele é que sua velocidade em qualquer instante é igual à velocidade média.
Movimento retilíneo uniformemente variado (MRUV)
Já o movimento retilíneo uniformemente variado (MRUV), é aquele em que o corpo sofre aceleração constante, mudando de velocidade num dado incremento ou decremento conhecido. Para que o movimento ainda seja retilíneo, a aceleração deve ter a mesma direção da velocidade. Caso a aceleração tenha o mesmo sentido da velocidade, o movimento pode ser chamado de movimento retilíneo uniformemente acelerado. Caso a aceleração tenha sentidocontrário da velocidade, o movimento pode ser chamado de movimento retilíneo uniformemente retardado.
A queda livre dos corpos, em regiões próxima à Terra, é um movimento retilíneo uniformemente variado. Uma vez que nas proximidades da Terra o campo gravitacional pode ser considerado uniforme. O movimento retilíneo pode ainda variar sem uma ordem muito clara, quando a aceleração não for constante.
É importante salientar que no MCU (movimento circular uniforme) a força resultante não é nula. A força centrípeta dá a aceleração necessária para que o móvel mude sua direção sem mudar o módulo de sua velocidade. Porém, o vetor velocidade está constantemente mudando.
NTRODUÇÃO
O movimento retilíneo é a forma mais simples de deslocamento, visto que os movimentos são ao longo de uma reta, quer seja horizontal, movimento de um carro, quer seja vertical, queda ou lançamento de um objeto. Como tudo ocorre em uma dimensão pode-se dispensar o tratamento vetorial mais rebuscado e tratarmos em termos de grandezas escalares, com o devido cuidado de analisar os sentidos de velocidades e as mudanças de sinais que são freqüentes quando redefinimos o eixo de referência. É também aquele que se da com velocidade constante, ele é explicado pela primeira lei de Newton. Neste relatório estudaremos sobre o MRU analisaremos o experimento realizado no laboratório e os relacionaremos com as leis de Newton. Nosso objetivo no decorrer deste em relação ao MRU é verificar que a velocidade é constante na ausência de forças externas.
MOVIMENTO RETILÍNIO UNIFORME
Este tipo de movimento se define por variações de espaços iguais em intervalos de tempo iguais, em outras palavras a velocidade é constante.
Observe no nosso exemplo que o rapaz percorre espaços iguais em tempos iguais. Ele leva 2 s para percorrer cada 10 m, ou seja, quando está a 10 m se passaram 2 s, quando está em 20 m se passaram 4 s e assim sucessivamente, de tal forma que se calcularmos sua velocidade em cada uma das posições descritas (comparadas com a posição inicial), teremos:
Portanto quando falamos de MRU não tem mais sentido em utilizarmos o conceito de velocidade média, já que a velocidade não se altera no decorrer do movimento, logo passaremos a utilizar: v = vm
EXPERIMENTO
Objetivo:
1.Medir velocidades médias em movimento retilíneo e obter as velocidades instantâneas em função do tempo.
2.Representar graficamente os resultados obtidos.
3.Utilizando o gráfico de variação do espaço em função do tempo, obter as velocidades e acelerações correspondentes.
4.Calcular os espaços correspondentes às velocidades a partir do gráfico de velocidades.
5.Interpretar gráficos, isto é , relacioná-los às equações correspondentes
Materiais utilizados:
1 base de sustentação principal com um plano inclinado articulável com escala de 0o a 45o.
1 tubo lacrado contendo óleo, uma esfera de aço e bolha.
1 imã
1 cronômetro de pulso
1 nível de bolha para a superfície.
Procedimento experimental:
Montagem:
O equipamento foi montado baseado no nivelamento inicial da plataforma do plano inclinado.
Andamento das atividades:
O plano foi elevado 15º acima da horizontal, e com o auxílio do imã, posicionamos a esfera na marca x0 = 0 mm.
A esfera foi liberada e o cronômetro ligado, e no momento que a esfera passou pela marca x1 = 100mm, foi anotado a posição ocupada pelo móvel e o tempo transcorrido.
A operação foi repetida para x2 = 200mm, x3= 300 e x4= 400mm, respectivamente.
Como o espaço percorrido se encontrava em milímetros, este espaço foi transformado em metros, a partir daí a velocidade média foi calculada em m/s conforme a tabela a seguir:
Tabela da posição ocupada pelo móvel e o tempo transcorrido:
A tabela a seguir apresenta os resultados das medições feitas durante o ensaio. Nela são mostrados o tempo em que o móvel atingiu a posição marcada.
Posição ocupada Espaço percorrido em metros Intervalo de tempo Velocidade média
x0 = 0mm x0 /1000
t0
Vm = x0 / t0
x1 = 100mm 0,1 m 1,57 s 0,063 m/s
x2 = 200mm 0,2 m 3,14 s 0,063 m/s
x3 = 300mm 0,3 m 4,72 s 0,063 m/s
x4 = 400mm 0,4 m 6,30 s 0,063 m/s
Análise do Gráfico
Baseado no experimento realizado nota-se que o gráfico do MRU é uma reta. Quando a contagem foi iniciada t0, a esfera se encontrava na posição X0 , num instante posterior t sua posição é X, sempre com a mesma velocidade. Ao momento
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