Relatorio de estagio CRAS
Por: daulyz • 19/10/2016 • Trabalho acadêmico • 2.534 Palavras (11 Páginas) • 754 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
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nome do(s) autor(es) em ordem alfabética
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 CONCLUSÃO 9
REFERÊNCIAS 10
INTRODUÇÃO
O Centro de Referência de Assistência Social – CRAS é uma unidade pública descentralizada da política de assistência social, responsável pela organização e oferta de Serviços da Proteção Social Básica do Sistema Único de Assistência Social – SUAS nas áreas de vulnerabilidade e risco social dos municípios. O CRAS caracteriza-se como a principal porta de entrada do SUAS, ou seja, é uma unidade que possibilita o acesso de um grande número de famílias a rede de proteção social de assistência social.
O CRAS tem por objetivo prevenir a ocorrência de situações de vulnerabilidade e riscos sociais nos territórios, por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, do fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, e da ampliação do acesso aos direitos de cidadania.
A execução deste projeto visa garantir o atendimento aos adolescentes na iniciação da vida sexual, prevenindo o mesmo para possíveis situações indesejáveis entre elas a gravidez na adolescência.
O comportamento sexual de um indivíduo depende não só da etapa de desenvolvimento em que ele se encontra, como do contexto familiar e social em que vive. Atualmente os meios de comunicação extensivos fazem muitas alusões ao sexo fácil, seja através de televisão, rádio, internet, revistas, entre outros, deixando dúvidas em relação à época mais adequada para o início das relações sexuais. Ao mesmo tempo em que a atividade sexual na adolescência já é vista como um fato natural, largamente divulgado pela mídia, que estimula a aceitação social da gravidez fora do casamento, também existem atitudes machistas rejeitando as mulheres não “virgens”.
Portanto este Projeto de Ação foi realizado através de planejamento de atividades, com o intuito de orientar, educar, esclarecer, reduzir o nível de doenças sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada na adolescência.
Este projeto conta com a colaboração do serviço psicológico, assistente social, enfermeira do PSF e estudante do curso de serviço social.
DESENVOLVIMENTO
Utilizamos uma metodologia participativa, com exposição dialogada e recursos metodológicos como estratégia educativa com adolescentes dos sexos feminino e masculino com idade entre 12 e 16 anos. Consideramos a importância das mesmas na ampliação do conceito de sexualidade e a avaliação do grupo quanto à proposta dos encontros como espaço de reflexão e discussão sobre as múltiplas mudanças e situações específicas da adolescência. Contamos com a participação em media de 13 adolescentes em cada encontro.
Nesses breves encontros os adolescentes puderam tirar dúvidas e receberam informações e orientações sobre sexo, doenças sexualmente transmissíveis e gravidez precoce.
Para a execução deste projeto utilizamos os encontros semanais de grupos de jovens que participam de projetos de convivência da associação Casa de Braz no bairro Novo Horizonte, localizados na área de abrangência do CRAS ll, uma área de grande vulnerabilidade social e com alto índice de adolescentes em situação de riscos, como drogadição, adolescentes gravidas e pobreza extrema.
Fizemos um levantamento com busca ativa do publico alvo, confeccionamos convites para os encontros, e logo em seguida demos inicio as atividades propostas.
Todo esse trabalho foi desenvolvido com a intenção de contribuir para o crescimento e formação de individuo adolescente nesta fase tão complexa e conturbada de suas vidas, época de muitas duvidas e poucas respostas onde todo tipo de conhecimento e informação se faz necessária.
Com isso pretendíamos acompanhar e fornecer informações através de palestras para um melhor entendimento quanto a seu convívio familiar e social, incentivar os adolescentes a participar das atividades/palestras desenvolvidas pelo CRASS juntamente com a graduanda em Serviço Social, identificar as implicações relacionadas à gravidez na adolescência, abrir espaços de discussão sobre os desafios que o adolescente enfrenta com a gravidez precoce de modo a envolvê-lo com o processo decisório, contribuir para melhorar o acesso dos adolescentes em risco/ou não às informações sobre sua sexualidade levando os a conhecer e adotar práticas de sexo seguro, procurando orientação que previnam doenças sexualmente transmissíveis e o conhecimento quanto aos métodos contraceptivos como forma de evitar a gravidez precoce.
Nos encontros utilizamos recursos áudios-visuais como data-show, também foi utilizada como estratégias didáticas dinâmica de grupo com textos para discussão e elaboração de cartazes com colagens, exposições orais do resultado, debates, material de orientação sexual que emprega uma metodologia com eficácia comprovada para motivar e instruir o jovem sobre a prevenção da gravidez na adolescência. Todos os encontros foram montados levando em consideração a população adolescente.
Vários são os determinantes da ocorrência da gravidez na adolescência e conhecê-los é muito importante para melhor agir de forma preventiva. A partir do momento que temos conhecimento destes condicionantes podemos fazer algum tipo de trabalho junto à comunidade local com o intuito de sensibilizá-los dos possíveis desafios e problemas que poderão encontrar diante de uma gravidez indesejada. A facilidade de acesso à informação sexual não tem garantido maior proteção contra doenças sexualmente transmissíveis e nem contra a gravidez nos adolescentes. Diante de pesquisas realizadas verificamos que vários segmentos são responsáveis por este trabalho de sensibilização junto aos adolescentes. A organização familiar, educacional, setor de saúde e políticas públicas devem se voltar para a questão da gravidez na adolescência, pois o número de adolescentes grávidas vem aumentando e os problemas de ordem social também.
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