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Resenha Crítica Do Artigo "Anatomia De Um Cometa"

Trabalho Escolar: Resenha Crítica Do Artigo "Anatomia De Um Cometa". Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  7/9/2013  •  487 Palavras (2 Páginas)  •  1.549 Visualizações

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No referido artigo, é descrita uma pesquisa realizada pela NASA com o objetivo de estudar a composição de um cometa, através da colisão entre um projétil de cobre em alta velocidade com o alvo a ser explorado, cujo material ejetado seria posto em análise.

Em muitas pesquisas o propósito é buscar a origem dos fatos, ou seja, reedificar um passado inatingível. Com base em tal propósito encontramos semelhança no papel de muitos profissionais, como paleontólogos e astrônomos, que investigam os tempos mais primórdios a fim de encontrar muitas respostas.

A partir de tal pesquisa, o autor narra as características analisadas pelos cientistas, como a temperatura do cometa, suas propriedades químicas, dimensão, sua consistência e demais particularidades. Para um melhor entendimento e para que possamos imaginar do que se trata fizeram-se comparações, deixando também subentendido que muitas vezes as aparências enganam, pois nunca poderíamos supor que a estrutura de um cometa, com toda a sua rusticidade, poderia ser comparada com a de um suflê e até do doce de suspiro.

O autor cita também sobre a questão que intriga a todos quanto à evolução dos cometas, devido ao fato de que em seu estágio inicial são formados a partir de partículas tão pequenas se comparado com um fio de cabelo e a sua evolução posterior através da intensa acumulação gradual de material durante centenas de milhões de anos.

A resposta a muitas dessas questões passa pelo estudo dos pequenos objetos do Sistema Solar os quais, devido à pequena massa, foram pouco alterados após sua formação. Corpos maiores, como planetas e grandes satélites exibem traços evidentes de evolução térmica, química e tectônica, devidas principalmente ao calor gerado no processo de sua acreção e por processos radiogênicos. Por outro lado, os cometas e os asteróides por terem permanecido pequenos são corpos que devem ter guardado memória dos processos cosmogônicos podendo, portanto, fornecer dados importantes sobre a formação dos planetas e a evolução primordial do nosso Sistema Solar.

O estudo das várias populações de pequenos corpos do Sistema Solar visa entender os processos físicos básicos ocorridos desde sua formação. Tenta-se abordar o problema em seus diversos aspectos: o estudo observacional destes corpos, sua classificação tanto do ponto de vista dinâmico quanto físico-químico e, finalmente, a definição do papel dos diferentes processos físicos, tais como térmicos, gravitacionais e colisionais para sua formação e evolução.

A participação brasileira em missões espaciais não deve continuar apenas no âmbito da análise final dos dados, mas almejamos a participação no planejamento de missões em colaboração com as agências espaciais NASA, ESA e JAXA. Isso deve ser possível tornando-nos parceiros diretos nos consórcios para envio de futuras naves e assim influenciando na tomada inicial de decisões, escolha de alvos e instrumentação, e eventualmente, na construção dos próprios instrumentos. Acima de tudo, a participação brasileira nas missões espaciais para corpos do sistema solar favorecerá a formação de recursos humanos no setor tecnológico-espacial, ampliando o atual leque que está restrito ao controle de satélites artificiais.

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