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Resenha do Livro História Econômica do Brasil

Por:   •  12/2/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.072 Palavras (9 Páginas)  •  389 Visualizações

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE

 

 

Curso de Bacharelado em Serviço Social

 

 

 

Disciplina: Formação Sócio-Histórica e Econômica do Brasil

Professor: Maria Regina Santos de Souza

Aluno: Guilherme Pereira Antunes

 

 

 

 

RESENHA CRÍTICA DO CAPÍTULO O IMPÉRIO ESCRAVOCRATA E A AURORA BURGUESA (1850-1889), DO LIVRO HISTÓRIA ECONÔMICA DO BRASIL,

DE CAIO PRADO JÚNIOR

 

 

 

 

 

 

 

 

IGUATU, CE

2019

GUILHERME PEREIRA ANTUNES

RESENHA  CRÍTICA DO CAPÍTULO O IMPÉRIO ESCRAVOCRATA E A AURORA BURGUESA (1850-1889), DO LIVRO HISTÓRIA ECONÔMICA DO BRASIL, DE CAIO PRADO JÚNIOR

Resenha crítica apresentada como critério de nota parcial na disciplina de Formação Sócio-Histórica e Econômica do Brasil, do curso de Bacharelado em Serviço Social do IFCE – Campus Iguatu.

Orientadora: Profª. Drª. Maria Regina Santos de Souza

IGUATU, CE

2019

RESENHA DO CAPÍTULO “O IMPÉRIO ESCRAVOCRATA E A AURORA BURGUESA (1850-1889)”, DO LIVRO “HISTÓRIA ECONÔMICA DO BRASIL”, DE CAIO PRADO JÚNIOR

PRADO JÚNIOR, Caio. O Império Escravocrata e a Aurora Burguesa. In: PRADO JÚNIOR, Caio. História Econômica do Brasil. 49.ed. São Paulo: Brasiliense, 2008. p. 155-204.

Caio Prado Júnior foi um historiador, escritor, geógrafo, político e editor brasileiro. Nasceu em São Paulo, em 11 fevereiro de 1907. Inaugurou no Brasil, com suas obras, o marxismo, ao buscar uma diferente explicação da sociedade colonial brasileira. Formou-se em Direito na Faculdade do Largo de São Francisco em 1928, e exerceu a livre-docência em Economia Política anos depois no mesmo local. Em 1933 publicou sua primeira obra, Evolução Política do Brasil, em que ele busca interpretar a história política do país. É autor de outras importantes obras para a história brasileira, como Formação do Brasil Contemporâneo – Colônia (1942) e o livro aqui resenhado, História Econômica do Brasil (1945).

O capítulo aqui tratado aborda o período caracterizado pela Aurora Burguesa, que se inicia na segunda metade do século XIX e se estende até o final do Império. Este capítulo está dividido em 5 subtítulos, que são: Evolução Agrícola, Novo Equilíbrio Ecônomico, A Decadência do Trabalho Servil e Sua Abolição, Imigração e Colonização e Síntese da Evolução Econômica do Império.

No primeiro subtítulo, o autor fala sobre a transformação ocorrida na distribuição das atividades produtivas. Essa revolução foi desencadeada a partir de dois acontecimentos. Primeiro, a inversão de posições entre as regiões agrícolas do Norte e as regiões do Centro-Sul. E também, pela decadência das lavouras tradicionais do Brasil (algodão, açúcar e tabaco), além do desenvolvimento da produção do café.

No caso da cana de açúcar, a sua queda ocorreu em razão do descobrimento de um substituto para a produção do açúcar, a beterraba. Com a utilização desse gênero, os Estados Unidos e países europeus tornam-se produtores de açúcar. Isso leva à uma crise geral nos países produtores de cana. No Brasil, o Norte é o que mais sofre com a situação, suas terras já sentiam o efeito da grande devastação causada durante séculos.

As produções de algodão e tabaco do Norte sofrerão também. O algodão entrará em decadência no comércio internacional, por conta das produções norte-americana e oriental. O tabaco sofre com as restrições contra o tráfico africano, lhe tirando seu principal mercado.

Outro fato que contribuiu para o declínio do Norte foi a interrupção do tráfico de escravos da África, isto o privou de mão de obra fácil e barata. Além disso, o Sul poderia resolver o seu problema de falta de escravos importando do Norte, piorando a situação deste.

No entanto o que favoreceu mesmo o Sul foi a cultura do café, que se tornaria de grande importância  comercial no decorrer do século XIX. Um fator que estimula a produção brasileira é a libertação e desenvolvimento do mercado norte-americano. Os Estados Unidos se voltam para produtores livres da dominação britânica, principalmente o Brasil, por causa de sua posição geográfica. Aquele país se tornará o maior consumidor do café brasileiro.

O café encontrará no Sul condições consideradas ideais. É uma planta delicada, sensível tanto à climas muito frios quanto ao calor excessivo. Necessita de chuvas regulares e de um solo com qualidade. O Norte, ao contrário do Sul, não dispunha de todos esses requisitos. A riqueza cafeeira se encontra primeiramente no Rio de Janeiro, depois em Minas Gerais e São Paulo, e por último no Espírito Santo.

A organização da lavoura cafeeira seguiu os modelos tradicionais da agricultura brasileira, exploração em larga escala, constituída na grande propriedade monocultural trabalhada por escravos negros. Era uma cultura pouco acessível ao pequeno proprietário, por exigir maior emprego de capital.

O Brasil torna-se o grande produtor mundial de café, gênero que se tornará primeiro lugar entre os produtos principais no comércio internacional. Este grão chegou a contribuir com 70% do valor de exportação. Foi um período marcante na evolução econômica do país, que durou quase um século.

O café teve também uma influência social e política. Os fazendeiros de café tornam-se a elite política e social brasileira. São Paulo conquistou grande papel no cenário político nacional graças ao café. A maioria dos eventos econômicos, políticos e sociais do Brasil ocorrem desde metade do século XIX até o início do século XX por conta da lavoura cafeeira.

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