Resumo do livro do José de carvalho. Utopias republicanas
Por: Renato Martins • 16/4/2019 • Artigo • 756 Palavras (4 Páginas) • 267 Visualizações
Resumo do texto e do livro para aula de terceira feira 09/04-História social e política do Brasil III
Situação do texto 1- Utopias republicanas
O livro ele trata nesse capítulo como o próprio nome diz, de utopias, sonhos que uma parcela da população tinha para se tornar república. Porém, para que esses sonhos se tornassem realidade, tinham seus entraves. Uma das dificuldades mais nítidas era a clara interferência da igreja católica no governo monárquico, como a igreja tinha uma força imensa e poder de fala, eles influenciavam as pessoas a seguirem a contramão republicana. Outro fator que chega para somar de maneira negativa é a contra vontade de abolir a escravidão. Vigente no Brasil os altos empresários de campo, fazenda e etc, que dominavam boa parte da economia nacional, pressionam o governo de forma tal, que eles não conseguiam abolir a escravidão antes do planejado. Porém, somado as inúmeras revoltas, conflitos e guerras, o tópico abolição foi ganhando cada vez mais espaço na pauta de possibilidades de liberdade.
A herança imperial ganhava destaque, visto que, o império teria que lidar com a situação dos ex-proprietários de escravo que estavam revoltados. Além disso, uma grande parcela da população, cerca de 20% da população da capital, ainda eram portugueses. Ou seja, eram totalmente contra o ideário republicano, atrasando mais e mais a vinda da república para terras canarinhas. Mais um argumento que se chega para somar é a construção de uma nação, a identidade de brasileiro. Para isso, a literatura e o jornal serviam de campos de divulgação dessa ideia de ser brasileiro e não mais uma colônia que serve Portugal, precisávamos de um rosto, de uma bandeira e de um motivo para nos orgulharmos de ser brasileiro.
Ainda nesse contexto temos a visão de estadania, que nada mais era do que o querer e o pensar em uma saída de toda a situação vivida pelo país por meio do Estado. A visão da individualidade brasileira era outro argumento que pesava muito, não nos víamos como sociedade, éramos pensados e planejávamos sempre o Eu e nunca o nós. Esse fator para a construção de um ideário de nação ia contra aos princípios que os republicanos queriam. Tínhamos fatores que pesavam a favor também, uma língua, religião, unidade política e a vitória da guerra do Paraguai. Esses somaram-se a favor do lado republicano que de pouco em pouco foi se instaurando até 89 chegar o grande dia.
Texto 2- Modernidade republicana
"A Proclamação da República é um episódio da modernização à brasileira." Com essa frase iniciamos nosso resumo do texto 2. Esse pensamento simboliza a ideia e o momento vivido no cenário do país. Vivíamos uma época que as palavras liberdade, ciência e renovação eram ferramentas de mudança e de um novo futuro para a nação. A monarquia para essa nação e essa perspectiva de futuro, simbolizava o retrocesso e o atraso. Então para instaurar a república, necessitava que a monarquia chegasse ao fim.
O desejo de futuro. Notamos esse desejo quando vemos as conversas nas ruas, as mobilizações e principalmente duas ferramentas fundamentais da vida e da divulgação da época: Jornalismo e Literatura. Ambos retratavam o desejo de futuro vindo da população. Outra crítica além da vontade de futuro, era a crítica ao regime clerical, a forte presença da igreja começou a ser questionada de diversas formas, expondo e ridicularizando as principais figuras humanas da igreja.
A difusão da nova cultura veio muito pelos veículos midiáticos, mas também pela forte presença dos ambientes de encontros como a rua do ouvidor, nela eram levados os novos pensamentos, a ideia de república. Nela misturavam-se putas, escravos, militares, pensadores, políticos e todos bebiam, viviam o ócio misturado com a política e o desejo de mudança. A década de 80 que ansiava pela mudança, foi marcada pela forte politização coletiva social, a todo momento os assuntos levavam a referências políticas.
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