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SENTIMENTOS

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Por:   •  14/12/2014  •  Tese  •  568 Palavras (3 Páginas)  •  194 Visualizações

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SENTIMENTOS

Os animais são seres sencientes: a ciência do bem-estar vem demonstrando cada dia o quanto é real a capacidade dos animais de terem sentimentos e sentirem emoções para responder e interagir com o ambiente e aqueles que os cercam. BeefSummit Bem-estar Animal, José Rodolfo Panim Ciocca, Prêmio BeefPoint 2014 - Edição Bem-estar Animal, profissional

Grande parte dos problemas de bem-estar de suínos que podem ser aliviados através do enriquecimento ambiental são aqueles decorrentes da impossibilidade de manifestar comportamentos inatos altamente motivados, comumente chamados na literatura de comportamentos naturais. Uma definição interessante de comportamento natural foi proposta por Brake e Hopster (2006): "comportamento natural é aquele que o animal tende a realizar sob condições naturais, porque é prazeroso e promove o bom funcionamento biológico". Nessa definição, eles incorporam a definição de bem-estar animal proposta por Fraser et al. (1997), que contempla sentimentos, funcionamento biológico – ou saúde – e adaptações naturais - uma vez que os animais teriam desenvolvido sentimentos para lidar com o seu ambiente natural. Assim, comportamentos naturais como os ingestivos, locomoção, reprodução, construção de ninho, descanso, cuidados corporais e brincar, a curto prazo promovem emoções positivas; a longo prazo, bom funcionamento biológico. A privação desses comportamentos leva à frustração e a, comportamentos estereotipados e anômalos (Mason et al., 2007)

Abate sem dor

100% dos animais devem permanecer insensibilizados até que ocorra a morte, ocasionada durante a sangria. A insensibilização ocorre tão rapidamente que o animal não tem tempo de sentir dor (interpretar o estímulo doloroso).

Suínos - são conduzidos a área de insensibilização e imobilizados para a aplicação dos eletrodos na região das têmporas. A corrente elétrica de 1,3 ampère irá passar dos eletrodos ao cérebro interrompendo a atividade cerebral. Com isso, o suíno torna-se inconsciente.

Um manejo pré-abate estressante pode influenciar negativamente na qualidade da carne, devido às alterações fisiológicas que os suínos podem sofrer e manifestar após o abate. As reações induzidas pelos fatores estressantes no manejo pré-abate podem interferir diretamente na capacidade da carne reter água e alterar a coloração e pH, resultando em um forte impacto econômico no rendimento e na qualidade de produtos derivados.

O manejo pré-abate expõe os suínos a vários agentes estressantes entre os quais: citam-se a mudança de ambiente, jejum, transporte, a mistura de lotes e os métodos de manejo no frigorífico.

Em situações de longos períodos de estresse, o suíno pode gastar a reserva de energia no músculo (glicogênio muscular) que tem antes do abate, o que leva à menor produção de ácido lático na carne, favorecendo o desenvolvimento bacteriano, e dando um aspecto desagradável à carne suína, que se apresenta escura, dura e seca, também conhecida como carne DFD (dark, firm, dry).

Já em suínos submetidos ao estresse de curta duração logo antes do abate, os efeitos são menores, pois a condução ao lugar de espera pelo abate de modo mais agradável acelera a maioria das reações metabólicas do animal, resultando em aumento

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