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Ser diferente é normal

Por:   •  11/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.564 Palavras (7 Páginas)  •  125 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

SER DIFERENTE É NORMAL?

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ARAPIRACA

2013

SER DIFERENTE É NORMAL?

Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social  da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Ética, Política e Sociedade, Antropologia, Formação Social, Política e Econômica do Brasil, FHTM do Serviço Social I

Orientadores: Marcia Bastos, Giane Albiazzetti, Gleiton Lima e Rosane Malvezzi

ARAPIRACA

2013

INTRODUÇÃO

O presente trabalho visa apresentar aqui, um conhecimento maior voltado para uma das maiores polemicas: O Ser Diferente.

Esta pesquisa foi elaborada com o fim de apresentar a importância da inclusão e do respeito as diversas raças, crenças, povos e etc.

Em meio a um mundo cercado de pessoas, credos, culturas, raças, necessidades diferentes, o que devemos fazer para então, sermos aceitos e fazê-los sentirem-se aceitos e comuns entre nós.

Neste trabalho será apresentado o: o que é ser perfeito; o que é ser diferente; o que a sociedade entende por perfeito e o que fazemos para nos enquadrar nessa sociedade e ainda as conclusões finais que trás todo o entendimento conclusivo do que fora apresentado durante a pesquisa e mais as referencias onde são feitas as indicações dos textos pesquisados para realização do mesmo. Será abordada a questão da música de Vinicius Castro que fala com relação a: Ser Diferente é Normal.

Ninguém é melhor do que ninguém. “Todos iguais e tão desiguais, mas uns mais iguais que os outros. Ninguém é igual a ninguém”. Assim cantavam “Os Engenheiros do Hawaii”. Em cada sociedade temos diferenças que precisam ser respeitadas. Devemos perceber que o mundo é diferente. O ser humano é diferente e cada um merece o respeito por ser diferente.

No mundo de hoje, ser diferente muitas vezes significa ser rotulado. Se você é tímido (a) e fala pouco, você é a pessoa esquisita. Se você gosta de punk e se veste de um jeito pouco convencional, você é de novo rotulado como uma pessoa estranha. Se você tem uma religião distinta da religião comum do meio em que se encontra, você é rotulado também. Enfim, se você é estrangeiro, se você é homossexual então, nem se fala, se você tem câncer, se você tem manchas ou marcas na pele, se você tem algum membro faltando em seu corpo, se você se encaixa em algum desses exemplos, você deve viver provavelmente numa condição pouco cômoda socialmente falando.

Os deficientes físicos, visuais, auditivos, os deficientes mentais, todos são diferentes do que se considera como “normal”.

Mas o afinal, o que é ser normal? Bem, podemos definir normal, como sendo parte de um determinado grupo, se encaixar num determinado padrão, pré-estabelecido pelo próprio grupo e cuidar para que suas peculiaridades não se expandam a ponto de te retirar fora dessa classificação. Um grande problema nosso, e quando digo "nós" me refiro à todas as pessoas do mundo, é ter horror ao diferente.

A exemplo temos Hitler, um ditador nazista onde todos que eram diferentes, ou, todos que estavam fora do padrão que ele considera normal, que ele chamava de "puro", foram perseguidos e mortos. Devemos entender que: o branco, o negro, o asiático, o árabe, o indígena, cristão, o não – cristão são todos da mesma raça, a raça humana, porém, apesar de termos nossas diferenças tomos somos dignos e merecemos respeito.

O Brasil é seguramente um dos países que mais instituiu leis que atendem ao clamor da população excluída. Refiro-me às pessoas com necessidades educacionais especiais. Exemplos disso são: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, que dedica particular atenção à Educação Especial, e o Plano Nacional de Educação – PNE (Lei Federal no 10.172/2001) – que estabelece 27 objetivos e metas para a educação de pessoas com necessidades educacionais especiais. No entanto, essa legislação, talvez por ser, de certo modo, recente, e por isso mesmo pouco conhecida, ainda não está bem disseminada. Segundo a Lei, a inclusão, mormente escolar, é para todos que se encontram excluídos do sistema educacional, independentemente de idade, gênero, etnia, condição econômica, social, física ou mental. 

Como considera Cláudia Werneck (Você é gente? Rio de Janeiro, WVA Editora, 2003, p.1) “praticar a inclusão é elaborar uma nova ética, inspirada na certeza de que a humanidade encontra infinitas formas de se manifestar”.

Toda a educação nacional foi elaborada e desenvolvida para manter a mente engessada. O individuo foi domesticado e doutrinado. Ele não aprendeu a pensar. Apenas apreendeu pensamentos. Assim, certo é o que alguém determinou que é certo. Do mesmo modo, errado é o que alguém determinou que é errado. Essa mesma lógica vem para as relações humanas e valoração do potencial humano.

Da mesma forma é visto o deficiente físico, o deficiente mental, o negro, o índio, o nortista, o nordestino, o pobre, a prostituta, o homossexual etc. Como? Com preconceito. Logo, se não se encaixa, não serve. Se não serve, tem que ser deixado de lado — à margem. Essa rejeição é manifestada de várias formas, porém uma das mais claras é quando as portas se fecham para a escolarização e para a carreira profissional. É quando o indivíduo é privado do seu direito. Pois, se mudarmos o modo de pensar (e de ver), mudamos o modo de agir (e reagir). 

Não se pode esperar que todos sejamos iguais para que possamos ser aceitos. No mundo em que vivemos nem os gêmeos são iguais. O ser humano é criativo e capaz de pensar no outro como sendo diferente, pois, pode ver as diferenças e semelhanças no outro, não há certo nem errado, apenas o diferente. Uma deficiência, embora real, não significa absoluta incapacidade, mas, apenas e tão somente uma determinada limitação. A cor da pele, a condição-econômica, nada é determinante para se rotular o sujeito como sendo incompetente, indigno ou qualquer outra coisa. Alguém pode não ser capaz de usar as pernas, mas pode usar os braços, as mãos, a voz etc. Já outro pode não ser capaz de usar a voz, mas pode usar as mãos, os braços, as pernas etc.

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