Sistema de alimentos e fibras
Tese: Sistema de alimentos e fibras. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: alexandreufv • 7/6/2014 • Tese • 611 Palavras (3 Páginas) • 334 Visualizações
Lee, Schluter, Edmondson e Wills, em 1987, usaram o termo
“sistema de alimentos e fibras”asil vem obtendo safras recordes em seus principais cultivos e criações. O saldo comercial do agronegócio segue na mesma marcha. Esse cenário é resultado da combinação de uma série de fatores positivos e dos investimentos contínuos em pesquisa e desenvolvimento tecnológico nas áreas de insumos, máquinas e equipamentos. Soma-se a esses fatores, a aplicação de um padrão mais elevado na gestão técnica e econômica do campo, garantindo maior competência na produção de alimentos, fibras e energia. Para manter essa tendência de avanços constantes, há muitos desafios a serem transpostos.
Para assegurar a evolução crescente do agro-negócio, os ganhos de produtividade proporcionados pelas atividades das suas várias cadeias produtivas não podem ser dissipados por ineficiências na logística de armazenagem, transporte e portos. Há grandes entraves na distribuição interna e externa da produção primária e este é o calcanhar-de-aquiles do agronegócio brasileiro. É preciso planejar e investir de forma correta em infra-estrutura, para eliminar os gargalos que inibem o potencial de crescimento das cadeias produtivas.
As projeções de crescimento para o cenário 2010, apresentadas no 1º Congresso Brasileiro de Agribusiness, CBA, apontam para a incorporação de novas áreas e para ganhos de produtividade. Pelo menos mais 40 milhões de toneladas de grãos e 5 milhões de toneladas de carnes serão agregadas à produção nacional. A geração de energia a partir da biomassa é outro fato relevante, seja na expansão do álcool, através da cana, ou do biodiesel, da soja, por exemplo. Para tornar possível esses avanços, é necessário levar adiante estratégias que sustentem o crescimento.
O diferencial de custos mais baixos da agricultura nacional é reconhecido não apenas no Brasil, mas também no mercado externo. Porém, esse diferencial só será transformado em vantagem competitiva, na visão sistêmica do agribusiness, se houver uma maior eficiência nas atividades além das porteiras. Equilíbrio macroeconômico para viabilizar os planos agrícolas, instrumentos modernos de comercialização, negociações nos fóruns internacionais e a materialização de um plano de logística são alguns pontos cruciais. Corrigidas as deficiências, o agronegócio brasileiro terá pela frente um amplo terreno a percorrer, aproveitando toda a competência já desenvolvida no campo.
Eliminar entraves burocráticos, rever paradigmas e criar planos para o futuro são ações factíveis a partir de esforços conjuntos, envolvendo governo e iniciativa privada. Uma parceria frutífera poderá aprimorar as cadeias produtivas, tanto do lado qualitativo como quantitativo. O desafio consiste em construir estratégias e implementar ações para solidificar o agronegócio como determinante para o desenvolvimento do país.
A contribuição ao desenvolvimento
O tema do 2º CBA – Construindo Estratégias – traça uma linha de continuidade às proposições desenvolvidas na edição do primeiro evento, quando foram apresentados e discutidos os macroobjetivos e delineada uma agenda para o agribusiness brasileiro no cenário 2010. Além de vislumbrar alternativas para
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