Determinação de Fibras em alimentos

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUL

DE MINAS GERAIS 

Disciplina: Analise de Alimentos

Relatório de Aula Prática: Determinação de Fibra Bruta (insolúvel)

Engenharia de Alimentos - 6º Período

Professor (a): Luísa Pereira Figueiredo

Alunos: Caio Pereira da Silva – RA.: 2958

Danilo Tadeu de Matos – RA.: 2817

Inconfidentes/2014

1. Objetivos

A seguinte prática teve como objetivo induzir uma técnica muito comum e que devera ser utilizada com frequência pelo analista de alimentos para determinação de fibra insolúvel, como também, determinar o teor de fibra bruta da amostra e comparar os resultados com outros trabalhos.

1. Introdução

As fibras dos vegetais são constituídas principalmente por celulose, hemiceluloses e lignina, componentes estes encontrados em altas concentrações na parede celular. A fibra dietética tem um importante papel para a saúde e deve estar presente numa alimentação saudável. As fibras são também muito importante como matéria-prima para manufatura, podendo ser fiadas, para a formação de fios, linhas ou cordas ou dispostas em mantas, para a produção papel, filtro ou outros produtos. Atualmente mais de 90% da produção mundial de girassol destinam-se a elaboração de óleo comestível, e a maior parte dos 10% restantes, para a alimentação de pássaros e para consumo humano direto. A determinação da fibra bruta de uma amostra vegetal é basaeda na remoção dos demais contituintes da amostra, que não seja a propria fibra. A extração é realizada através da hidrólise, solubilização e filtração dos compostos mais facilmente hidrilizavéis e soluvéis, os quais não fazem parte do conjunto denominado fibra bruta.

1. Materiais e Métodos

Para realização dos experimentos foram utilizados os seguintes materiais:

1. Materiais

• Cadinhos de fundo poroso
• Tubo para digestão
• Bloco digestor
• Balança analítica
• Estufa regulada à 105 º C
• Dessecador
• Provetas
• Pipetas
• Bomba de vácuo

1. Reagentes

•  Ácido acético 70%

•  Ácido tricloroacético concentrado

•  Ácido nítrico concentrado

1. Métodos

• Pesou-se em triplicata 500 mg (0,500g) de amostra seca e desengordurada, em tubo para digestão.
• Adicionou-se ao tubo 17,5 ml de ácido acético a 70%, 0,5 g de ácido tricloroacético (1 pitada) e 1,2 ml de ácido nítrico.
• Faz-se a digestão das amostras por 30 minutos com a temperatura do digestor a 100º C, a partir da ebulição.
• Adicionou-se um pouco de água quente nos cadinhos antes de iniciar a filtragem.
• Filtrou-se o conteúdo do tubo, a vácuo, em cadinho de fundo poroso previamente seco e tarado em estufa a 105º C, forrado com lã de vidro (cadinhos com micro poros não precisam ser forrados com lã de vidro).
• Lavou-se o resíduo com água destilada e quente.
• Levaram-se os cadinhos mais a fibra para estufa a 105ºC, até peso constante.
• Retirou-se os cadinhos mais fibra colocando-os para resfriar em dessecador por aproximadamente 30 minutos
• Pesou-se para posterior realização dos cálculos do teor de fibra.

1. Resultados e discussão

Tabela 1: Resultados obtidos através da realização da prática e dos cálculos

Identificação do Cadinho	Peso do Cadinho + Lã (g)	Tomada de Ensaio (g)	Peso Cadinho + Lã + Fibra (g)	Fibra (g)	Fibra (%)
1	21,5278	0,5139	21,5430	2,9578	1,9276
2	34,1781	0,5074	34,1862	1,5964
3	28,0577	0,5004	28,0623	0,9193
4	28,7548	0,5018	28,7682	2,6704
5	30,8395	0,5153	30,8472	1,4943

• A realização dos cálculos para obtenção da porcentagem de fibra, com os valores descritos na tabela 1, se deu a partir do exemplo a seguir:

• Cálculo de Fibras:

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        20g – 20,025 = 0,025g de Fibra bruta[pic 3]

0,025 g Fibra bruta ___________ 0,5 g (tomada de ensaio - amostra seca e desengordurada)

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