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TERAPIAS NÃO-FARMACOLÓGICAS (SINTÉTICAS) NO TRATAMENTO DO DIABETES MELLITUS: EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS DE FORMAS ALTERNATIVAS DE REDUÇÃO DA GLICEMIA

Trabalho Escolar: TERAPIAS NÃO-FARMACOLÓGICAS (SINTÉTICAS) NO TRATAMENTO DO DIABETES MELLITUS: EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS DE FORMAS ALTERNATIVAS DE REDUÇÃO DA GLICEMIA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  11/2/2015  •  6.548 Palavras (27 Páginas)  •  541 Visualizações

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RESUMO

O Diabetes mellitus é uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta de

insulina e/ou da incapacidade da insulina exercer adequadamente seus efeitos. Este trabalho

consiste em uma revisão que aborda tratamentos não-farmacológicos (sintéticos) do diabetes

mellitus tipo 2, mostrando as evidências científicas dos diversos tratamentos isolados ou em

conjunto como alternativas na manutenção da glicemia, abordando a Fisioterapia com suas

técnicas reconhecidas e a Fitoterapia que se mostra promissora na literatura no tratamento

desta síndrome metabólica. Para este estudo foram definidos como fitoterápicos

hipoglicemiantes as seguintes plantas: o Eucalipto (Eucaliptus globulus Labill), a Salvia (Salvia

officinalis L.), o Jamelão (Syzygium jambolanum DC.), o Picão (Bidens pilosa L.), a Urtiga

(Urtica spp), a Quebra-pedra (Phyllanthus niruri L.), a Pata-de-vaca (Bauhinia forficata Link.), a

Erva mate (Ilex paraguariensis) e a Clorela (Chlorella pyrenoidosa). No tratamento fisioterápico

da redução da glicemia foram estudados a acupuntura, a eletroterapia e atividade física. Foram

procuradas publicações entre os anos de 1990 e 2010.

ABSTRACT

Diabetes mellitus is a syndrome of multiple etiology, resulting from lack of insulin

and / or the inability of insulin perform its effects. This study is a review focusing on non-

pharmacological treatments (synthetic) of Diabetes type 2, the scientific evidence showing the

various treatments alone or together as alternatives in blood glucose, approaching the Club

with its recognized technical and Phytotherapy that literature shows promise in the treatment

of metabolic syndrome. For this study were defined as herbal hypoglycemic the following

plants: Eucalyptus (Eucalyptus globulus Labill), Salvia (Salvia officinalis L.), Jamelão

(Syzygium jambolanum DC.) Picão (Bidens pilosa L.), Urtiga ( Urtica spp), Quebra-pedra

(Phyllanthus niruri L.), Pata-de-vaca (Bauhinia forficata Link.) Erva mate (Ilex

paraguariensis) and Chlorella (Chlorella pyrenoidosa). Therapy treatment for reduction of

blood glucose were studied acupuncture, electrotherapy and physical activity. Publications

were searched between the years 1990 and 2010.

1. INTRODUÇÃO

As alterações endócrino-metabólicas estão sendo cada vez mais estudadas por

pesquisadores do mundo inteiro, devido ao grande surgimento destas nos dias atuais, pelo

comportamento inadequado da sociedade quanto à alimentação e prática de exercícios físicos.

Dentre as mais comuns destaca-se o Diabetes mellitus (DM) (Coelho, 2009).

O DM é uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da

incapacidade da insulina exercer adequadamente seus efeitos. Caracteriza–se por

hiperglicemia crônica, com distúrbios do metabolismo dos carboidratos, lipídeos e proteínas

(Brasil, 2002).

A hiperglicemia se manifesta por sintomas como poliúria, polidipsia, perda de peso,

polifagia e visão turva ou por complicações agudas que podem levar a risco de vida: a

cetoacidose diabética e a síndrome hiperosmolar hiperglicêmica. A hiperglicemia crônica está

associada a dano, disfunção e falência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos,

coração e vasos sangüíneos (Gross et al., 2002). Estudos de intervenção demonstraram que a

obtenção do melhor controle glicêmico possível retardou o aparecimento de complicações

crônicas microvasculares, embora não tenha tido um efeito significativo na redução de

mortalidade por doença cardiovascular (UKPDS, 1998).

O Diabetes mellitus tipo 1 (DM-1) é a doença endócrina mais comum em indivíduos

jovens em países desenvolvidos e em desenvolvimento. Nos últimos anos, com a maior

sobrevida destes pacientes em virtude do tratamento insulínico intensivo e da melhora do

controle glicêmico, as causas de mortalidade têm mudado gradativamente (Cobas, 2010).

O pico de incidência do DM-1 ocorre dos 10 aos 14 anos de idade, havendo a seguir

uma diminuição progressiva da incidência até os 35 anos, de tal maneira que casos de DM

tipo 1 de início após esta idade são pouco freqüentes. No entanto, indivíduos de qualquer

idade podem desenvolver este tipo de diabetes (Eriksson et al., 1992).

Em geral, os pacientes apresentam índice de massa corporal normal, mas a presença

de obesidade não exclui o diagnóstico. Nos casos de DM-1 de origem auto-imune, pode haver

a associação

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