Diabetes mellitus canina – tratamento/controle
Artigo: Diabetes mellitus canina – tratamento/controle. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: antoniofernandes • 22/9/2014 • Artigo • 685 Palavras (3 Páginas) • 489 Visualizações
DIABETES MELLITUS CANINA – TRATAMENTO/CONTROLE
Os objetivos principais da terapia inicial na diabetes são proporcionar uma quantidade adequada de insulina para normalizar o metabolismo intermediário, corrigir a acidose e identificar os fatores precipitantes. O importante é não forçar o retorno á normalidade muito rápido, esse processo deve levar de 36-48 horas.
Fluidoterapia
Na cetoacidose também ocorre uma hipercalemia, isto porque o potássio que normalmente está presente em maior quantidade dentro das células, essta sendo trocado pelo hidrogênio, que estará muito abundante no espaço extracelular. Durante a Fluidoterapia a concentração sérica do potássio caira devido a reidratação, correção da acidemia, consumo celular insulina-mediado de potássio e perdas urinárias contínuas, tornando necessário sua suplementação. Deve-se considerar que a velocidade de administração não deve exceder 1mEq/kg de peso corporal/h. (DIABETES MELLITUS EM PEQUENOS ANIMAIS: ESTRATEGIA DE TRATAMENTO E MONITORIZACAO).
INSULINOTERAPIA
A insulina pode ser de origem bovina, suína ou humana biosintética. De acordo com a sua acaao, podem ser classificadas em rápida, regular, lenta e ultralenta. A via de administração e sempre subcutânea, a exceção da insulina cristalina que pode ser administrada por via intravenosa.
O objetivo da Insulinoterapia inicial, utilizando somente insulina regular de ação rápida ou semilenta é o de reduzir lentamente a concentração sanguínea de glicose para 200 a 250 mg/dL, preferencialmente por um período de tempo de 8 a 10 horas. É ideal um declínio horário de aproximadamente 75mg/dL.
A insulina inicial de escolha para o cão diabético é a insulina lenta administrada como uma única injeção matinal. No caso dos cães pequenos (<15kg) deve-se administrar aproximadamente 1U/kg de peso corporal . No caso de cães grandes (>25kg) deve-se administrar aproximadamente 0,5 U/kg. (DIABETES MELLITUS EM PEQUENOS ANIMAIS: ESTRATEGIA DE TRATAMENTO E MONITORIZACAO).
Terapia dietética
Deve ser direcionada para correção da obesidade e priorizar a manutenção do paciente em escore corporal 5. É primordial a manutenção da consistência no horário das refeições, o qual deve ser ajustado ao intervalo da Insulinoterapia. Como forma de reduzir o efeito da hipoglicemia 6-8 horas após a insulina, pode-se optar por inserir uma pequena refeição intermediária ao longo do dia, caso essa necessidade tenha sido observada nos resultados da curva glicêmica.
A dieta deve auxiliar a minimizar o aumento pós-prandial na concentração de glicose sanguínea. Sugere-se a utilização de dietas terapêuticas específicas para caninos diabéticos ou obesos.
Exercício físico
O exercício pode ser uma arma útil no manejo da hiperglicemia pós-prandial. A rotina do exercício deve ser constante todos os dias e deve ser evitado próximo ao momento do pico de ação da insulina e pouco antes das alimentações .Um programa de exercício físico regular, de intensidade moderada, auxilia no controle glicêmicodo indivíduo com DM2, tratado ou não com insulina, sendo que seu efeito já é observado em uma única sessão de exercício. Fica caracterizado
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