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TOYOTA: SENSIBILIZAÇÃO DA FABRICAÇÃO FLEXÍVEL

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Por:   •  10/11/2014  •  Tese  •  1.063 Palavras (5 Páginas)  •  149 Visualizações

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TOYOTA: A ASCENÇÃO DA PRODUÇÃO FLEXÍVEL

Em 1950, o jovem engenheiro Eiji Toyoda, visitou a Ford em Detroid. Após esse período, ele retornou ao Japão e percebeu que havia algumas possibilidades de mudar o seu sistema de produção. De volta ao seu país, ele refletiu sobre o observado na Ford e concluiu que a produção em massa não poderiam funcionar bem no Japão. Dessa reflexão nasceu a Sistema Toyota de Produção e com ele a fábrica automotiva mais eficiente conhecida até hoje.

Na década de 50, a fábrica da Toyota era composta essencialmente por trabalhadores agrícolas. Após a Segunda Guerra, a Toyota estava determinada a partir para a produção em larga escala, mas para isso ela precisava encarar alguns problemas como entender que a força de trabalho local não se adaptaria ao modelo taylorista; a compra de tecnologia no exterior era impossível e a possibilidade de exportações era remota.

Para controlar parte dessas dificuldades, o Ministério de Comércio e Industria Japonês, propôs uma série de planos protegendo o mercado interno e forçando a fusão das industrias locais, surgindo daí três grandes grupos.

Toyoda, desenvolveu uma série de inovações técnicas que possibilitaram em uma redução de tempo para a alteração de equipamentos de moldagem. Assim, modificações nas características dos produtos tornaram-se mais simples e mais fáceis. Com isso, tornou-se mais barato fabricar pequenos lotes de peças estampadas que enormes lotes iguais. Portanto, a conseqüência mais importante foi a possibilidade de observação dos problemas de qualidade que podiam ser rapidamente eliminados. É claro que tudo isso existia a presença de operários bem treinados e motivados.

Sobre o aspecto distribuição, os japoneses também inovaram, transferindo para a rede de vendas o conceito de parceria utilizado com os fornecedores, construindo assim uma relação de longo termo.

O fluxo de componentes era coordenado com base em um sistema que ficou conhecido com Just in time. Esse sistema opera com a redução do estoque e obriga cada membro do processo produtivo a antecipar os problemas e evitá-los antes que eles ocorram. A engenharia e o desenvolvimento de produtos também foram influenciados pelos princípios adotados na prodção. Toyoda e Ohno, levaram mais de 0 anos para implementar esses conceitos na produção, mas o impacto foi enorme com conseqüências positivas para a produtividade, qualidade e velocidade de respostas ás demandas do mercado.

O mercado de automóveis hoje, necessita de uma maior confiabilidade e maior oferta nos modelos. O tempo médio de permanência dos modelos no mercado também é diferente. Os carros japoneses tem um ciclo de vida inferior a metade do ciclo de vida dos carros americanos.

No fim dos anos 60, aToyota já trabalhava dentro do conceito de produção flexível. Outros fabricantes de veículos japoneses também passaram a adotar os mesmo princípios, embora não se possa falar que isso tenha ocorrido de forma completa.

Segundo uma visão mais ampla, o Toyotismo, em essência, não seria mais que uma evolução do Fordismo. Sua vantagem competitiva em relação ao fordismo, seria uma maior adaptabilidade á condições ambientais.

ORGANIZAÇÕES COMO CÉREBRO – VOLVO: O CAMINHO DA FLEXIBILIDADE CRIATIVA

O modelo mecanicista enfocava a organização como um conjunto de partes ligadas a uma rede de comando e controle. O modelo organicista trouxe os conceitos de integração ao ambiente, estrutura matricial, flexibilidade e motivação. Duas imagens de cérebrosão abordadas como forma de estabelecer uma ponte entre suas características e as aplicações dos princípios decorrente as organizações. A primeira é a imagem da organização como sistema de processamento de informações. A segunda é da organização como sistema holográfico. Segundo Simon, as organizações não são totalmente racionais pois seus membros tem acessos a redes limitadas. Então a questão é: Como um sistema pode ser projetado para aprender com o cérebro? A cibernética enfoca essa questão através do estudo da informação, comunicação e controle. O ponto central é a capacidade de auto regulação.

Quatro princípios foram desenvolvidos a partir do conceito de aprendizado e aprendizado do aprendizado,

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