Tomate
Resenha: Tomate. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: samanthapaulino • 14/9/2014 • Resenha • 1.879 Palavras (8 Páginas) • 296 Visualizações
INFORMAÇÕES
Embora muitos considerem o tomate como sendo um legume, ele é um fruto.
De formato arredondado e cor vermelha, o tomate é um alimento rico em licopeno (agente anticancerígeno).
Possui também boa quantidade de vitaminas C, A e complexo B.
Possui sais minerais como, por exemplo, ácido fólico, potássio e cálcio.
É um alimento de baixo teor calórico (apenas 15 calorias por 100 gramas de tomate).
Os tipos mais consumidos no Brasil são: italiano, carmem, cereja, caqui e santa cruz.
É muito consumido na culinária brasileira e mundial. Usado em saladas, lanches, sucos e no preparo de molhos.
O tomate vermelho possui mais nutrientes do que verde.
A planta que produz o tomate chama-se tomateiro.
O tomate é o fruto1 do tomateiro (Solanum lycopersicum; Solanaceae). De sua família, fazem também parte as berinjelas, as pimentas e os pimentões, além de algumas espécies não comestíveis.
Originário das Américas Central e do Sul, era amplamente cultivado e consumido pelos povos pré-colombianos, sendo atualmente cultivado e consumido em todo o mundo.
Índice
[esconder] 1 Etimologia
2 Local de origem
3 Características
4 Gastronomia 4.1 Tipos de tomates
4.2 Valores naturais
5 Colheita
6 Dados econômicos 6.1 Brasil
6.2 Portugal
7 Tomatina de Buñol
8 Importância
9 Ver também
10 Notas e referências
11 Ligações externas
Etimologia[editar código-fonte]
"Tomate" origina-se do náuatle tomatl, através do castelhano tomate2 .
Local de origem[editar código-fonte]
A maioria dos botânicos atribui a origem do cultivo e do consumo (e mesmo a seleção genética) do tomate como alimento à civilização inca do antigo Peru, o que deduzem por ainda persistir, naquela região, uma grande variedade de tomates selvagens e algumas espécies domesticadas (de cor verde) conhecidas apenas ali.
Estes acreditam que o tomate da variedade Lycopersicum cerasiforme, que parece ser o ancestral da maioria das espécies comerciais atuais, tenha sido levado do Peru e introduzido pelos povos antigos na América Central, posto que foi encontrado amplamente cultivado no México.
Outros estudiosos acreditam que o tomate seja originário da região do atual México, não apenas pelo nome pertencer tipicamente à maioria das línguas locais (náuatles), mas porque as cerâmicas incas não registraram o uso do tomate nos utensílios domésticos, como era costume. Os primeiros contestam tal objeção, pelo fato de que muitas outras frutas e alimentos dos incas também não foram representados nas cerâmicas.
Características[editar código-fonte]
O tomateiro é uma planta espermatófita, angiosperma e dicotiledônea. Trata-se de um fruto, uma vez que é o produto do desenvolvimento do ovário e do óvulo da flor, formando o pericarpo e as sementes, respectivamente, após a fecundação. Popularmente, no entanto, não há consenso entre sua classificação como fruta ou legume.
O tomate é rico em licopeno e contém vitamina C.
Gastronomia[editar código-fonte]
Tomate, por fora e em corte
Apesar de constantemente associado à cozinha da Itália, dado seu largo uso na sua culinária italiana, o tomate já era primordialmente consumido nas civilizações inca, maia e asteca antes de ser levado para a Europa. Pertence a um extenso rol de alimentos da América pré-colombiana desconhecidos do Velho Mundo antes das grandes navegações, do qual fazem parte o milho, vários tipos de feijões, batatas, frutas como abacate e o cacau (de cujas sementes se faz o chocolate), afora artigos de uso nativo que se difundiram, como o chicle (seiva de Sapota (ou sapoti)) e o tabaco.
Inicialmente, o tomate era tido como venenoso pelos europeus e cultivado apenas para efeitos ornamentais, supostamente por causa de sua conexão com as mandrágoras, variedades de Solanáceas usadas em feitiçaria.
Os primeiros registros apontam para a sua chegada em Sevilha, na Espanha, no século XVI, que era um dos principais centros de irradiação comercial para toda a Europa, principalmente Itália e Países Baixos. Os italianos logo chamaram os primeiros frutos de pomo d'oro (pomo de ouro).
A literatura culinária espanhola antiga (1599 - 1611) não registra o uso do tomate. Na Itália, Antonio Latine escreveu, entre 1692 e 1694, o livro de cozinha napolitana Lo Scalco alla Moderna, em que uma das suas receitas recomendava levar ao fogo pedaços de tomate, sem pele ou sementes, temperando com salsinha, cebola e alho picados, salpicados com sal e pimenta, acrescidos de azeite e vinagre, para obter um molho de tomate "de estilo espanhol". Em 1745, o livro do espanhol Juan Altamiras descrevia duzentas receitas, dentre as quais treze tinham tomate em seus ingredientes. Já na Inglaterra, a partir de 1750, se tem evidências de seu uso pelas famílias judias, que já o consumiam, muito embora permanecesse suspeito ao restante
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