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Toque de cura

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Por:   •  11/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  948 Palavras (4 Páginas)  •  192 Visualizações

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O toque da cura

Referência: Lucas 8.43-48

INTRODUÇÃO

Jesus foi expulso de Gadara, mas foi calorosamente recebido por uma multidão do outro lado do mar, em Cafarnaum.

A multidão o comprimia, mas duas pessoas se destacam nesse relato entrelaçado: Jairo e a mulher hemorrágica. Esses dois personagens ensinam-nos alguns contrastes:

a) Jairo era um líder da Sinagoga; ela uma mulher anônima.

b) Jairo era um líder religioso; ela era excluída da comunidade religiosa.

c) Jairo era rico; ela perdera todos os seus bens em vão buscando saúde.

d) Jairo teve a alegria de conviver 12 anos com sua filhinha que agora está à morte; ela sofre a doze uma doença que a impede de ser mãe.

e) Jairo faz um pedido público a Jesus; ela aproxima-se de Jesus com um toque silencioso e anônimo.

f) Jesus atende a ambos, mas a atende primeiro.

I. O TOQUE DA CURA COMEÇA COM A CONSCIÊNCIA DE UMA GRANDE NECESSIDADE – V. 43

1. Um sofrimento prolongado – v. 43

Doze anos de tentativa, de busca, de esperança frustrada. Doze anos de enfraquecimento constante. Doze anos de sombras, de lágrimas, de sofrimento sem trégua. Talvez você esteja sofrendo há muitos anos. Talvez sua doença também se arraste por décadas e décadas.

2. Um sofrimento que gera desesperança – v. 43

Ela gastou tudo que tinha com vários médicos. Ela era uma mulher batalhadora. Ela não era omissa nem passiva. Ela não ficou incomodada num canto reclamando da vida. Ela correu atrás da solução. Ela bateu em várias portas. Ela busca várias saídas para o seu problema. Mas ela não apenas perdia o seu dinheiro, perdia também aceleradamente a sua saúde. Ficava cada vez pior.

A sua doença era crônica e grave. A medicina não tinha resposta para o seu sofrimento. Os médicos não puderam ajudá-la. Não só gastou tudo. Não só não ficou curada. Mas seu caso tornou-se ainda mais grave.

3. Um sofrimento que destruía os sonhos da vida – v. 43.

Ela perdia sangue diariamente. Ela estava dominada pela anemia e fraqueza. O sangue é o símbolo da vida. É como se ela morresse aos poucos a cada dia. É como se a vida fosse se esvaindo e ela morresse dia a dia, pouco a pouco.

Não apenas ela estava perdendo a vida, como não podia gerar vida. Seu ventre em vez de ser um canteiro da vida, tinha se tornado o deserto da morte.

4. Um sofrimento que produzia terríveis segregações – v. 43

a) Segregação conjugal – Segundo a lei judaica, a mulher com hemorragia não podia relacionar-se com o marido. Ela estava impedida de ter contato com o seu marido por doze anos. Se era uma mulher casada, seu casamento já devia estar abalado. Se era solteira, estava impedida de sonhar com o casamento.

b) Segregação social – Uma mulher com hemorragia não podia relacionar-se com as pessoas. Ela devia viver confinada dentro da sua casa. Ela devia viver na caverna da solidão, do isolamento e do ostracismo social. Ela vivia possuída de vergonha. Ela chegou anonimamente para tocar em Jesus, com medo de ser rejeitada, pois se Jesus a tocasse, tornar-se-ia impuro.

c) Segregação religiosa – Uma mulher com fluxo de sangue não podia entrar no templo para adorar. Ela era considerada impura, portanto, impedida de participar das festas e dos cultos. Os rabinos decretavam que mulheres com fluxo de sangue contaminavam tudo que tocavam, inclusive utensílios domésticos. Se os maridos teimassem em relacionar-se com elas nesse período, a

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