Trabalho Em Grupo
Artigos Científicos: Trabalho Em Grupo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: liliarosa • 9/3/2014 • 2.417 Palavras (10 Páginas) • 234 Visualizações
Regionalizando
Tem por base informar de maneira pratica e objetiva a obrigatoriedade das normas brasileiras, pela legislação societária e normas internacionais, para que possamos entender melhor a sua aplicação. Com o objetivo também de harmonizar a contabilidade brasileira com os padrões internacionais de contabilidade após o surgimento da Lei 11.638/07.
A partir do conceito de administração financeira, pode-se dizer que o fluxo de caixa é um dos instrumentos mais utilizados pelo administrador financeiro na gestão empresarial. Com um fluxo de caixa projetado a empresa possui uma ferramenta importante aos administradores para a tomada de decisões. Com base em períodos anteriores é possível projetar as receitas e as despesas que irão acontecer no período. Assim, após o ocorrido os dados são comparados para avaliar o que aconteceu com o que havia sido projetado. Caso ocorra algum fato que não estava previsto, serão alterados os dados para este mesmo período.
Para Zdanowicz (1992) "o fluxo de caixa é o instrumento de programação financeira, que corresponde às estimativas de entradas e saídas de caixa em certo período de tempo projetado". Com essa estimativa a organização das finanças torna-se mais correta em função de ter em mãos o que irá receber e o que irá pagar em certo período de tempo, podendo prever possíveis investimentos com as sobras, bem como a busca de recursos quando existir déficit no caixa da empresa.
O principal objetivo do fluxo de caixa é dar uma visão das atividades desenvolvidas bem como operações financeiras que são realizadas, no grupo do ativo circulante, dentro das disponibilidades, e que representam o grau de liquidez da empresa. (ZDANOWICZ, 1992, p. 38 Assim, pode-se perceber que o fluxo projetado é uma ferramenta que permite ao administrador financeiro controlar o ativo da empresa, o qual é a riqueza da mesma e o que gera o lucro.
A DVA, embora seja obrigatória somente para as companhias abertas, vem, cada vez mais sendo adotada facultativamente pelas pessoas jurídicas que divulgam suas informações contábeis. Através da dela é possível evidenciar, por meio de números, os benefícios que as empresas proporcionam à sociedade, por intermédio da remuneração dos colaboradores, pagamento de impostos e contribuições ou mesmo pelos reinvestimentos realizados no empreendimento. É, portanto, uma demonstração com um forte caráter social, por não se propor apenas a evidenciar como o resultado foi formado e sim como a riqueza gerada internamente foi distribuída. Tende a ser uma poderosa ferramenta para os investidores e outros usuários, pois proporciona uma maior visão econômico/social do empreendimento. Por exemplo: o governo pode utilizar a DVA para auxiliar na avaliação do desempenho econômico e social de determinado empreendimento. Deve ser elaborada e detalhada de forma que seus usuários possam facilmente visualizar a distribuição dos valores gerados.
A Demonstração dos Fluxos de Caixa. DFC visa evidenciar e explicar a variação ocorrida no caixa e seus equivalentes, de um exercício para o outro. Embora a obrigatoriedade da Demonstração dos Fluxos de Caixa, para a maioria das empresas, seja apenas anuais, juntamente com as demais Demonstrações Contábeis, do ponto de vista gerencial, é muito interessante que a administração tenha acesso a este demonstrativo em períodos menores de tempo, pois se trata de uma excelente ferramenta para medir o comportamento da entidade em relação à geração ou consumo de caixa. DFC em linguagem padronizada, assim sendo essa demonstração abre portas para investimentos estrangeiros.
Normas Internacionais
Semelhante ao Brasil, a DOAR também foi substituída em outros Países pela DFC como, os Estados Unidos (desde 1987), Canadá (desde 1985), Inglaterra (desde 1991) e outros; as normas internacionais relatam que o objetivo da DFC é fornecer informação da capacidade de cada fluxo por natureza de atividades para os usuários em saber como a empresa gera caixa e equivalentes a caixa, assim auxiliando o investidor a tomar a melhor decisão em relação a companhia. Grande parte desse avanço se deve ao IASB (International Accounting Standards Board) que publica e atualiza as International Financial Reporting Standards (IFRS) em língua inglesa, que tem conseguido notáveis avanços em vários Países, para a mudança em seus Padrões contábeis nacionais para internacionais abrindo portas também para o mercado contábil internacional.
A Lei 6.404/76 art. 176 dizia que todas as empresas de capital aberto e fechado com patrimônio liquido inferiores a R$ 1.000.000,00 (um milhão) não eram obrigadas a e publicação da DOAR, agora com a Lei 11.638/07 art.176, estabelece todas as empresas de capital aberto e fechado com patrimônio liquido na data do balanço inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões), não será obrigada a elaboração do DFC. Segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o objetivo da obrigatoriedade e acompanhar a mudança dos mercados, visando à globalização dos mesmos e harmonizando a praticas brasileiras de contabilidade com as praticas internacionais, tonando assim as empresas brasileiras mais competitivas de forma padrão, facilitando também a analise dos investidores estrangeiros.
Para classificação das atividades devemos conceituar alguns itens que devem integrar na DFC, os principais são ‘’caixa e equivalentes de caixa’’.
A demonstração dos ‘’fluxos’’ de caixa, o termo fluxos de caixa não e usado por acaso, ele é usado no plural por serem três fluxos divididos por atividades: - operacionais: são transações que envolvem o objeto social da empresa, ou seja, principais atividades que geram receitas (recebimento de venda, prestação de serviços, pagamento de fornecedor, pagamento de funcionários) e outras receitas que não estão ligadas as atividades de financiamentos e investimentos.- financiamentos: esta ligada as atividades como empréstimos obtidos de curto de longo prazo, integralização de capital e pagamentos de lucros, essas atividades modificação a composição do capital próprio e capital de terceiros - investimentos: esta ligada as atividades de compra de ativos financeiros, aquisições de ações, juros recebidos de contratos de mútuos, essas transações não podem ser revendidas, isso pode entrar em desacordo com o objetivo social da empresa. O item 11 da NPC n° 20/1999, diz que a DFC deve apresentar o fluxo de caixa oriundo ou aplicado nas atividades operacionais, de investimentos e financiamentos do exercício ou período, apresentando a liquidez dos saldos em relação ao caixa e equivalentes de caixa. A elaboração por
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