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Trabalho de pessoas no lixo Grajaú

Ensaio: Trabalho de pessoas no lixo Grajaú. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  2/11/2014  •  Ensaio  •  376 Palavras (2 Páginas)  •  376 Visualizações

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Eu, Creusenir Rodrigues da Silva, acadêmica do Curso de Serviço Social, apresento este relatório, no qual descreve “O trabalho das pessoas no lixão de Grajaú”.

1-Entrevistador:

- Diga-me o seu nome e descreva um pouco de como é sua vida

Entrevistado:

-Meu nome é Vanessa, tenho 20 anos e 3 filhos, meu marido me deixa sem nada em casa , devido a isso, vivo como catadora e é através do lixão que sustento minhas filhas.

2- Entrevistador:

-Porque você escolheu o lixão como única forma de trabalho?

Entrevistado:

-Porque minhas filhas não tem idade de ficar na creche, e mesmo se tivessem não teria meio de leva-las , pois não tenho nenhum transporte, e como não tenho condições de contratar alguém para cuidar delas e pelo fato do lixão ficar perto da minha casa, optei por esse meio.

3- Entrevistador:

-Você tem noção dos riscos, de pegar doença estando você e às vezes suas crianças aqui, em meio à moscas, baratas, entre outros tipos de insetos que prejudicam a saúde de vocês?

Entrevistado:

-Tenho muito medo, mas meu Deus não vai deixar isso acontecer.

4- Entrevistador:

-Em média de quanto você ganha semanalmente?

Entrevistado:

-O dinheiro que ganho é variado, dependendo da quantidade que junto.

O quilo de Ferro vendo a R$0,20(Vinte centavos); Alumínio R$ 2,50 (Dois e cinquenta); Papelão R$0,75 (Setenta e cinco centavos); Cobre R$2,50 (Dois e cinquenta). Então tem finais de semana que ganho trinta reais, às vezes cinquenta reais, então depende da quantidade que consigo encontrar e juntar, sendo que cada uma são separados é tipos de sacos diferentes.

5-Entrevistador:

No meios da conversa fiz uma proposta para Vanessa, com relação a arrumar um emprego melhor e mais adequado para Vanessa a mesma negou .

Entrevistado:

-Não posso trabalhar em lugar distante daqui da minha residência, pois tenho uma avó que é bem velhinha e não tem condição de cuidar das minhas filhas o dia todo.

A visão e o cheiro não são convidativos. Uma fumaça tóxica se espalha pelo local e encobre o céu e quem está por perto, inala um odor que, para quem não tem costume, perde o pouco ar encontrado para respirar. Ao visitar o local, a reportagem deste jornal encontrou famílias indígenas, homens e crianças em busca de dinheiro, alimentos, roupas.

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