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Tratamento IAM

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Por:   •  14/3/2015  •  1.057 Palavras (5 Páginas)  •  229 Visualizações

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Tratamento: (IAM)

O tratamento precoce pode prevenir e limitar os danos causados ao músculo cardíaco. O importante é agir rápido diante dos primeiros sintomas de infarto agudo do miocárdio, procurando um atendimento médico prontamente.

Alguns tratamentos são iniciados pelo médico diante da primeira suspeita de infarto do miocárdio, mesmo antes do diagnóstico ser confirmado definitivamente. São eles:

• Inalação de oxigênio, para melhor oxigenação no músculo cardíaco.

• Aspirina, para prevenir formação de trombos ou coágulos sanguíneos.

• Nitroglicerina: trata-se de um medicamento utilizado para reduzir a sobrecarga de trabalho do coração e melhorar o fluxo de sangue pelas artérias coronarianas.

• Tratamento da dor torácica com analgésicos. A presença da dor pode piorar um quadro de infarto agudo do miocárdio.

Uma vez feito o diagnóstico de infarto do miocárdio (ou quando a suspeita é muito forte) são iniciados tratamentos mais específicos para tentar restaurar fluxo sanguíneo para o coração o mais rápido possível. Os tratamentos incluem medicamentos e procedimentos médicos.

Os medicamentos mais utilizados pelos médicos são:

• Trombolíticos: medicações que dissolvem o trombo ou coágulo no interior das coronárias.

• Beta-bloqueadores: diminuem a sobrecarga do coração.

• Inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA): controlam a pressão arterial e reduzem a tensão do músculo cardíaco.

• Anticoagulantes: previnem a formação de trombos ou coágulos.

• Antiagregantesplaquetários: também previnem a formação de trombos.

• Outras medicações para reduzir a dor, ansiedade ou tratar arritmias.

Quando as medicações não conseguem parar o processo de infarto, são necessários procedimentos médicos para melhor tratamento. Os procedimentos mais utilizados para desobstruir as coronárias são a angioplastia e procedimentos do tipo ponte de safena (a safena é uma veia da perna que é transplantada para o coração no lugar da artéria coronária obstruída). Este procedimento de transplante de vasos sanguíneos para substituir a artéria coronária, que está obstruída, pode ser feito também com artérias mamárias (do tórax) e artérias radiais (dos antebraços).

Referências:

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Complicações:

No que diz respeitos as complicações é importante ressaltar o vaso-espasmo coronariano (estreitamento da artéria por uma contração anormal da parede do vaso ). É causa de complicações e morte no pós-operatório , podendo afetar artérias coronárias normais ou as pontes ( veias ou artérias ) . Sua causa é especulativa, envolvendo aumento do tônus adrenérgico (liberação excessiva de adrenalina).

Além disso podem ocorre:

• Complicações pulmonares:

Além das complicações mais comuns, como atelectasias (colabamento de espaços aéreos dos pulmões), insuficiência respiratória aguda, secreção excessiva, broncoespasmo (espasmo brônquico), pneumotórax (passagem de ar para a pleura) e a paralisia diafragmática (músculo da respiração), por lesão do nervo frênico (o diagnóstico é feito pela radiologia do tórax, e o tratamento é manter a intubação prolongada até recuperação do nervo frênico).

Outra complicação muito comum é o derrame pleural (acúmulo de líquido na pleura) uni ou bilateral, quando se usa uma ou duas mamárias. A radiografia do tórax é o exame de preferência nestes casos. O tratamento pode ser por punção (retirada do líquido por uma agulha), caso o derrame seja intenso, e também por uso de medicamento corticóide oral.

• Insuficiência renal:

São causas pré-operatórias de falência dos rins , a idade avançada, reoperação cardíaca, função cardíaca deprimida,desidratação, insuficiência cardíaca descompensada, uso de contraste tóxico para os rins antes da cirurgia (por exemplo, no cateterismo e cineangiocoronariografia antes da operação), creatinina prévia maior que 1.4 mg/dl e diabetes tipo I ou II .

Causas perioperatórias de falência dos rins : medicamentos tóxicos para os rins, circulação extracorpórea prolongada e embolização de placas ou cristais de colesterol. Causas pós-operatórias: comprometimento da perfusão renal, como hipovolemia (déficit de líquidos circulantes), tamponamento cardíaco e choque ( falência cardíaca ).

• Sistema nervoso central ( cérebro ) :

As complicações do sistema nervoso centralpodem ser classificadas em : tipo I ( acidente vascular cerebral ou derrame cerebral , isquemia cerebral transitória e a encefalopatia anóxica; as principais causas são idade avançada, aorta calcificada, uso de balão intra-aórtico , hipertensão arterial , angina instável e passado de doença cerebral vascular cerebral ) e do tipo II ( comprometimento da função intelectual ; as principais causas são passado de alto consumo de álcool, arritmia cardíaca do tipo fibrilação atrial, hipertensão arterial , cirurgia cardíaca prévia, doença arterial periférica e insuficiência cardíaca ) .

• Outra complicação é a do sistema nervoso periférico:

Estiramento do plexo braquial esquerdo (lesão dos nervos dos braços), quando do uso da artéria mamária esquerda. O tratamento é com fisioterapia e medicamentos.

• Síndrome vasoplégica:

É caracterizada por uma queda da pressão arterial. A sua clínica se caracteriza por taquicardia,oligúria (diminuição da diurese), boa perfusão periférica, hipotensão arterial com má resposta a altas doses de catecolaminas (medicamentos para aumentar a pressão arterial).

• Infecções e mediastinite (infecção do mediastino):

Causas pré-operatórias: idade avançada, obesidade, diabete melito ,reoperação , uso das duas mamárias, tempo de perfusão prolongado e, na mulher , grande tamanho das mamas .Infecção das pernas : doença arterial periférica e o uso do balão intra-aórtico .Recomendação: para avaliar a infecção do externo, o exame de escolha é a tomografia computadorizada do externo.

Fonte: Diretrizes de Cirúrgia Revascularização Miocárdica ,Valvulopatias e Doenças da Aorta ( 2004 ).

Tratamento: (câncer hepático)

O tratamento para um paciente com câncer hepático, dependendo da evolução da doença, poder ocorrer da seguinte forma:

• Tratamento Adjuntivo

Através da radioterapia nos tumores hepáticos (que é limitada, pela baixa tolerância do parênquima hepático à radiação). A dose tolerada fica abaixo da necessária para uma efetiva ação antitumoral e controle da lesão, mas acarreta alívio temporário de

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