USO SUSTENTÁVEL DE PRODUÇÃO CONSORCIADA COM PUERÁRIA PHASELOIDES
Trabalho Escolar: USO SUSTENTÁVEL DE PRODUÇÃO CONSORCIADA COM PUERÁRIA PHASELOIDES. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ericweyner • 1/5/2014 • 1.705 Palavras (7 Páginas) • 270 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CURSO DE ZOOTECNIA
ERIC WEYNER ROMÂO MOURA
USO SUSTENTÁVEL DE PRODUÇÃO CONSORCIADA COM PUERÁRIA PHASELOIDES
Boa Vista, RR
2013
ERIC WEYNER ROMÃO MOURA
USO SUSTENTÁVEL DE PRODUÇÃO CONSORCIADA COM PUERÁRIA PHASELOIDES
Revisão Bibliográfica apresentada como pré-requisito avaliativo na disciplina de Fundamentos da utilização de Pastagem, do Curso de Zootecnia, do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Roraima, ministrado pela professora Dra Neide Lucas.
Boa Vista, RR
2013
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.............................................................................................4
2 REVISÃO DE LITERATURA..........................................................................5
3 CONCLUSÕES...............................................................................................7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................8
INTRODUÇÃO
As leguminosas são fontes ricas em proteínas, devida sua capacidade de fixar nitrogênio em simbiose com microrganismos, com isso são excelente fonte de nitrogênio para os animais, uma vez que as pastagens tropicais de gramíneas apresentam um alto potencial de produção, mas seu valor nutritivo cai rapidamente com a maturidade, limitando a produção do rebanho no período seco do ano. Assim uma das opções para minimizar esse problema é o uso de leguminosas forrageiras que, fornecendo o nitrogênio de que necessitam, produzindo em relação às gramíneas, forragem de melhor valor nutritivo, e sendo oferecida a pasto, de modo consorciado, o manejo será facilitado tanto para o animal quanto ao manejador.
Entretanto a leguminosa para ser consorciada com uma gramínea deve ser adaptada às condições edafoclimáticas da região, tolerante à seca para suprir a deficiência das gramíneas na época de seca, ter elevado teor protéico, produzir forragem satisfatoriamente com boa aceitabilidade pelo animal, sendo esse o fator mais importante, devendo ter também boa recuperação pós-pastejo, complementando as deficiências dos animais mantidos em pastagem tradicionais.
Com isso o objetivo do trabalho é ressaltar benefícios do consórcio de gramíneas com Pueraria phaseloides, levando em considerações seus aspectos ambientais comparativamente com outras espécies o uso sustentável de produção consorciada com Pueraria phaseloides.
REVISÃO DE LITERATURA
Monteiro et al (2008), em pesquisas analisando o valor nutritivo da leguminosa Pueraria phaseloides, ressaltou que a suplementação alimentar de ruminantes, em períodos de estiagem com esta leguminosa, constitui-se uma excelente fonte de proteína e é considerada alternativa para elevar os índices zootécnicos dos sistemas de produção na Amazônia Oriental, devido ao estresse climático que a pecuária é submetida, com redução da disponibilidade e valor nutritivo das forrageiras, o que impede o atendimento as demandas nutricionais dos animais e causa danos à produtividade e competitividade do agronegócio. E segundo o mesmo autor, essa leguminosa pode ser estabelecida por sementes, de forma acessível a todos os produtores e pode ser utilizada em consorciação com gramíneas, em banco de proteína ou fornecida diretamente no cocho, possuindo ainda boas características de valor nutritivo e aceitabilidade pelos ruminantes, o que proporciona destacado consumo de matéria seca e eleva o padrão da dieta animal. De acordo com Padua et al (2006), analisando a produção de matéria seca (PMS) e a composição químico-bromatológica de três leguminosas forrageiras tropicais em dois sistemas de cultivo, tradicional e tutorado, onde as espécies avaliadas foram Macrotyloma axillare (macrotiloma), Neonotonia wightii (soja perene) e Pueraria phaseoloides (kudzu tropical), pode constatar que o sistema de cultivo tutorado apresentou maior produção de matéria seca para as três espécies, e os teores de PB, FDN e FDA não sofreram alterações dentro dos sistemas de cultivo, assim como também não houve diferenças nos teores de PB, FDN, FDA e MM entre as espécies, com exceção do macrotiloma, que apresentou teores de FDN e MM inferiores as outras espécies, mostrando assim um bom consórcio da Pueraria phaseloides comparativamente com a soja perene, que já é bastante empregada.
Andrade et al (2004), em estudos avaliando o efeito de níveis crescentes de sombreamento artificial nas taxas de acúmulo de matéria seca de gramíneas e leguminosas, em Rio Branco, Acre, onde a leguminosa Pueraria phaseoloides fora submetida a quatro níveis de sombreamento artificial (0%, 30%, 50% e 70%), obtidos com a utilização de telas de polipropileno (sombrite) com, respectivamente, 70%, 50% e 30% de transmissão de luz, observou ao final que a Pueraria phaseoloides, comparativamente com Arachis pintoi cv. Belmonte Arachis pintoi BRA-031143, que devido ao seu hábito de crescimento volúvel, com pontos de crescimento pouco protegidos, é uma leguminosa pouco adaptada a regimes de corte, com isso, é provável que a capacidade produtiva da puerária tenha sido subestimada em relação a situações em que o regime de desfolha é sob pastejo pouco intensivo, assim os dados referentes à condição a pleno sol indicaram que a puerária apresenta menor tolerância ao estresse hídrico que os dois genótipos de amendoim forrageiro, por sua menor capacidade produtiva no período seco e sua maior estacionalidade
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