Unificação de componentes ideais para sistemas e sua adaptação à realidade da execução do projeto

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MODELO - M

Unificando os componentes ideais para um modelo de desenvolvimento de

sistemas e adaptando-os à realidade da execução do projeto

1. Introdução

Atualmente a busca pela eficiência tecnológica nos proporciona à preocupação cada vez maior em

relação ao custo e qualidade do produto e dos serviços associados. Não podemos mais medir a eficiência

de um software ou sistema apenas pelo produto final, mas também pela organização do planejamento o

qual é responsável por cerca de 70% da eficiência do sistema.

Planejar se torna nos dias de hoje o principal fundamento em busca da qualidade, no entanto, há

poucos recursos para a organização no que diz respeito à Metodologia. Dentro deste cenário, a Tecnologia

da Informação assume um papel de suma importância, ao permitir, de forma rápida e simples, a extração,

organização, análise e circulação de informações necessárias a todos os níveis da empresa, em suporte

aos objetivos estratégicos. A busca pelo planejamento simples e prático deixou de ser irrelevante e se

tornou essencial devido às más experiências em se buscar o modelo ideal de planejamento. O que custa

mais caro, planejamento ou atraso do projeto? Cada vez mais esta pergunta vem à tona quando se decide

pelo desenvolvimento de um novo sistema, levando ao gerente de projetos uma "rápida solução" para que o

planejamento não implique no produto final, tornando-se cada vez mais desafiante a eficiência de um

produto, pois as metodologias propostas tornaram-se ineficientes no planejamento de funções,

comprometendo as estimativas de planejamento de projeto.

Este artigo descreve as características dos principais modelos de desenvolvimento de software:

ciclo de vida clássico, prototipação, espiral, V-Model e W-Model ressaltando as vantagens e desvantagens

de cada um. É realizada uma comparação entre as características dos modelos com o desenvolvimento

prático de softwares, levando em considerações variáveis como o perfil do projeto, tempo esperado de

término, qualificação dos usuários finais, onde, baseado no dia-a-dia das empresas, será proposto um

roteiro para aproximar o paradigma à sua realidade, facilitando o desenvolvimento de novos projetos.

Chamamos este roteiro de MODELO - M.

2. Modelos de Desenvolvimento de Softwares

2.1 Ciclo de Vida Espiral

Segundo [Alcântara, 98], o modelo espiral de Boehm é constituída por um conjunto de ciclos,

divididos em 4 quadrantes:

1. Determinação de objetivos, alternativas e limitações;

2. Avaliação das alternativas e análise de riscos;

3. Desenvolvimento;

4. Avaliação do ciclo e planejamento para as próximas

fases.

Pontos Relevantes:

- Dimensão Radical: Retrata o custo acumulado

do desenvolvimento em cada ponto

- Dimensão Angular: Retrata os processos das

atividades

Figura 1 – Ciclo de Vida Espiral [Boehm, 88]

Segundo [Pressmam, 92], o modelo espiral foi desenvolvido com o intuito em abranger desde as

características do ciclo de vida clássico como da prototipação, incluindo um novo elemento que vem a ser a

análise de riscos.

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2. 2 Ciclo de Vida Cascata

Segundo [Pressmam, 92], nesse

modelo às fases são executadas

sistematicamente de forma seqüencial como

ilustrado na figura 2 e normalmente tem as

seguintes fases: Análise, Projeto, Construção,

Avaliação e Manutenção.

Figura 2 - Modelo de Ciclo de Vida Clássico ou Cascata [Pressman, 92]

Pontos Fracos:

1. Projetos reais raramente seguem o fluxo seqüencial proposto;

2. Os requisitos iniciais são difíceis de serem levantados;

3. Resultado do trabalho só aparece no final  possibilidade de erros.

2.3 Ciclo de Vida Prototipação

A prototipagem é uma forma de desenvolvimento incremental e contém quatro tipos diferentes:

1. Ilustrativos  Representados por Telas;

2. Simulado  Todo o acesso ao banco de dados é simulado

e controlado pelo o desenvolvedor do sistema;

3. Funcional  São desenvolvidas funções específicas para

solucionar requisitos elicitados;

4. Evolucionário  Começa o desenvolvimento com as

funções mais simples e com o decorrer do tempo são

inseridas mais funções.

Na figura 3, pode-se observar a seqüência de eventos verificada

no paradigma da prototipagem [Pressman, 92].

Figura 3 - Prototipagem [Pressman, 92]

2.5 Modelo V