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Universo, Evolução, Hipóteses E Modelos.

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Por:   •  14/10/2014  •  667 Palavras (3 Páginas)  •  3.220 Visualizações

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Universo, evolução, hipóteses e modelos.

A Criação, conforme as culturas antigas descrevem, é o começo do mundo e sua ordem intrínseca (cosmos, no sentido literal), sendo arquétipo para todos os mitos que tentam mostrar o início dos tempos. No sentido filosófico, o mito da Criação expressa os fundamentos ontológicos de uma cultura (ou sua Metafísica). Por outro lado, o desenvolvimento das idéias científicas concernentes à origem do cosmos é a Cosmologia. Desde o pré-socrático Tales de Mileto tenta-se explicar o início de tudo. Tales marcou a transição, no Ocidente, do pensamento místico para um considerado mais científico, em termos modernos, ao dizer que o começo de tudo foi com a água. Porém, uma água não apenas mística, etérea, mas uma entidade ou substância de todo o começo, sendo também o Logos – o princípio ou lei de todas as coisas. Isso é importante, pois nos fornece um sentido cosmológico mais amplo, dando também à natureza a condição de ser a causa e, também, a manifestação. Ele tem o mérito maior de ser o primeiro filósofo ou pensador da Antiguidade Ocidental a tentar propor uma explicação para a Criação a partir de leis iniciais.

A teoria do Big Bang, ou da Grande Explosão, descortina um imenso panorama da evolução cósmica. Há cerca de 14,5 bilhões de anos iniciou-se a expansão cósmica. As condições existentes neste instante inicial e antes dele são matéria para especulações que a teoria convencional não contempla. Segundo esta teoria o Universo primitivo era muito quente, muito denso, e talvez também muito irregular. A irregularidade e a anisotropia decresceram gradualmente. Alguns minutos após o Big Bang ocorreram algumas reações nucleares; basicamente, todo o hélio existente no Universo foi sintetizado nessa ocasião.

À medida que o Universo se expandia também se resfriava, assim como acontece com o ar quente que se expande e se esfria. A radiação cósmica de fundo observada atualmente nos radiotelescópios é um vestígio residual dessa era primitiva; ela tem sido apropriadamente chamada de radiação remanescente da explosão primordial (aproximadamente um minuto após a explosão). À proporção que a matéria do Universo esfriava, ela ia se transformando em galáxias, segundo uma determinada interpretação da evolução do Universo. As galáxias se fragmentaram em estrelas e se mantiveram agrupadas, para formar imensos agregados em vastas regiões do espaço. Com o nascimento e a morte das primeiras gerações de estrelas, os elementos pesados, tais como o carbono, oxigênio, silício e o ferro, foram sendo gradualmente sintetizados. Ao se transformarem em gigantes vermelhas as estrelas liberavam matéria que se condensava em grãos de poeira.

Novas estrelas se formavam a partir das nuvens de gás e poeira. Em pelo menos uma dessas nebulosas a poeira fria se aglomerou em torno da estrela, formando um fino disco. Os grãos de poeira aglutinaram-se uns aos outros, dando origem a corpos maiores que aumentaram de tamanho em razão de sua atração gravitacional, formando uma grande variedade de corpos, desde os minúsculos asteróides até os planetas gigantes, que constituem o nosso sistema solar.

Os modelos alternativos viáveis do Big Bang são: os modelos aberto e fechado de Friedmann-Lemaître; o modelo marginalmente aberto de Einstein-de Sitter; e o Universo

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