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Por:   •  5/7/2013  •  454 Palavras (2 Páginas)  •  595 Visualizações

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As organizações existem em um contexto ao qual denominamos Ambiente. O ambiente é tudo o que envolve externamente uma organização, ou seja, é formado pelas outras organizações que formam a sociedade.

Cada organização depende de outras organizações para seguir o seu caminho e atingir os seus objetivos. A interação entre a organização e o ambiente torna-se fundamental para a compreensão do estruturalismo.

A partir da década de 1950, a concepção sobre o funcionamento interno de uma organização mudou completamente. A visão de que uma organização era um sistema fechado cai e surge o conceito de que a organização é um sistema aberto e em constante interação com o seu meio ambiente. Essa nova visão, criada pelos teóricos chamados estruturalistas, parte do conceito de estrutura: todas as partes estão estruturadas (subordinadas uma a outra) de tal forma que alterações em qualquer delas implica em rever o todo.

Para Alves (2006), a sociedade moderna é uma sociedade de organizações. Os estruturalistas criticam o fato de que conhecemos muito a respeito de interação entre pessoas, alguma coisa sobre a interação entre grupos e pouquíssimos sobre a interação entre organizações e seus ambientes. Os estruturalistas ultrapassam as fronteiras da organização para ver o que existe externamente ao seu redor: as outras organizações que formam a sociedade, passando a se preocupar não somente com a análise organizacional, mas também com a análise interorganizacional. A análise interorganizacional está voltada para as relações externas entre uma organização e outras organizações no ambiente.

Seguindo ainda o raciocínio de Alves (2006), ele ressalta que:

[...] para os estruturalistas, a sociedade moderna e industrializada é uma sociedade de organizações, das quais o homem passa a depender para nascer, viver e morrer. Essas organizações são altamente diferenciadas e requerem dos seus participantes determinadas características de personalidade. Essas características permitem a participação simultânea das pessoas em várias organizações, nas quais os papéis variam enormemente.

Diante desse contexto, Chiavenato (2000 p. 51) traz que as:

[...] organizações são concebidas como unidades sociais (ou agrupamentos humanos) intencionalmente construídas e reconstruídas, a fim de atingir objetivos específicos. Incluem-se nesse conceito as corporações, exército, escolas, hospitais, igrejas, prisões; excluem-se as tribos, classes, grupos étnicos e sociais.

Chiavenato (2000, p. 63) afirma ainda que as organizações:

[...] são caracterizadas por um conjunto de relações sociais estáveis e deliberadamente criadas com a explícita intenção de alcançar objetivos ou propósitos. Assim, a organização é uma unidade social dentro da qual as pessoas alcançam relações estáveis entre si, no sentido de facilitar o alcance de um conjunto de objetivos ou metas.

A sociedade das organizações avulta a figura do "homem organizacional" que participa simultaneamente de várias organizações. O homem moderno, ou seja, o homem organizacional, para ser bem-sucedido em todas as organizações, precisa ter as seguintes características de personalidade

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