Uso de calculadoras nos primeiros anos da escola primária
Tese: Uso de calculadoras nos primeiros anos da escola primária. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mailson.porto • 14/2/2014 • Tese • 1.088 Palavras (5 Páginas) • 581 Visualizações
Resenha critica
O que as pesquisas mostram sobre o uso da calculadora em sala de aula
Selva, Ana Coelho Vieira/ Borba, Rute Elizabete de Souza. O uso da calculadora nos anos iniciais do ensino fundamental. O que as pesquisas mostram sobre o uso da calculadora em sala de aula. Edição. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010, p. [45 à 52]
INTRODUÇÃO
Neste capitulo, Ana Selva e Rute Borba abordam diversos conceitos sobre o uso da calculadora em sala, autoras apresentam pesquisas, analisam diferentes maneiras para utilização desta ferramenta e descrevem experiências inovadoras em sala de aula nas quais o uso da calculadora possibilitou avanços nos conhecimentos matemáticos dos estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental. Elas trazem uma reflexão que busca contribuir para um novo olhar por parte dos professores para o uso de um instrumento no cotidiano da escola para melhorar o processo de ensino aprendizagem.
RESUMO DA OBRA
Hoje em dia, a utilização das novas tecnologias no âmbito escolar, vem sendo discutida frequentemente visando suas contribuições para o processo de ensino e aprendizagem. Em particular, na educação de matemática o uso da calculadora nesse processo, ultrapassa as barreiras da sala de aula com certa dificuldade. De um lado, há os que se mostram favoráveis à sua utilização como recurso para a resolução de problemas, do outro, o receio de uma sociedade conservadora. D` Ambrósio (2002) levanta uma inquietação em relação ao uso de tal tecnologia, em sua analise ele mostra que a sociedade como um todo vem se moldando diante as ferramentas tecnológicas que se possui, ainda justifica que, não faz sentido olhar as horas no céu se existe o relógio, o que justifica que tendo meios tecnológicos mais avançados os alunos vão continuar usando o lápis e o papel.
Outros teóricos como: Borba e Penteado (2005) já justificam que a introdução de novas tecnologias pode ser feita sim, diante de uma reorganização feita pelo professor de como será esta nova dinâmica exercida em sala de aula, utilizar a tecnologia a favor da construção de pensamento, pois é evidente que a calculadora não o ajudara a interpretar e resolver só os problemas propostos, desta forma o alunado não dependerá exclusivamente do educador para se obtiver confirmação de respostas, proporcionando assim a consideração de mudanças curriculares, que por sua vez já vem sendo sugerido pelo PCN`s (brasil, 1997) ressaltam a utilização de calculadora para atividades com fins “exploratórios e de investigação conceitual”, ou seja, ajudam na rápida solução de resultados numéricos difíceis de se fazer mentalmente podendo assim dedicar-se ao que esta sendo proposto na questão, além de obter resultados muito mais confiáveis, tornando-se objeto também de auto avaliação. A diante aos conceitos de Bigode (1997), Ruthvem (1999) e Vergnaud (1987) encontramos diversas possibilidades de aprendizagem significativas, que coloca os alunos cada vez próximos dos conceitos expressos no ensino da matemática. A utilização de cálculos mecânicos permite um apoio no desenvolvimento de atividades, favorecendo aos alunos a busca e o desenvolvimento de estratégias de resolução de situações-problema, lindando com o levantamento de hipóteses e procedimentos para determinar situações distintas, com a calculadora podemos também conter o excesso de padrões e estruturas dos números que nos levam admitir com precisão qualquer problematização. Porem é importante ressaltar que o uso de tal instrumento não substitui o uso do lápis e do papel, apenas abre portas para novos conceitos, mesmo assim ainda a recusa por parte de diversos educadores ainda é grande, na tentativa de justificar que o uso da calculadora pode causar uma “preguiça mental” que diante aos conceitos tratados anteriormente, explica que é um conceito errôneo. Ou ate mesmo porque é proibida a utilização no vestibular, que desta vez é apresenta uma situação difícil já que a justificativa seria repensar no modelo de praticas pedagógica.
Ao fim deste capitulo vem à confirmação dos dados de diversas pesquisas nas quais confirmam que o uso da calculadora só vem a acrescentar a educação, uma maneira de melhorar o ensino aprendizagem dos alunos, com uma maior assimilação dos conceitos matemáticos. O estudo é complexo ao observarmos as distintas teorias existentes,
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