VIDA PROFISSIONAL - John Locke
Por: decamargo • 1/9/2015 • Projeto de pesquisa • 1.298 Palavras (6 Páginas) • 417 Visualizações
VIDA PROFISSIONAL
Autor: John Locke, um importante filósofo inglês, fundador do empirismo
Nasceu em 29 de Agosto de 1632 na cidade inglesa de Wrington condado de Bristol cidade de onde era a sua família.
Faleceu em 28 de Outubro de 1704, em Oates no condado de Essex (Inglaterra)
Locke teve uma vida voltada para o pensamento político e desenvolvimento intelectual. Estudou Filosofia, Medicina e Ciências Naturais na Universidade de Oxford Foi também professor desta Universidade, onde lecionou grego, filosofia e retórica.
Como filósofo político é considerado o visualizador da democracia liberal, onde a liberdade e a tolerância é o princípio fundamental do direito humano. Sua teoria criticava o direito divino do rei, afirmando que os regimes de governo eram criação humana e que não tinham origem nas questões religiosas.
Como representante do individualismo liberal, defendeu a monarquia constitucional e representativa, que foi a forma de governo estabelecida na Inglaterra, depois da Revolução de 1688
Empirismo filosófico de Locke:
Para ele a busca do conhecimento deveria ocorrer através de experiências e não por deduções ou especulações. Desta forma, as experiências científicas devem ser baseadas na observação do mundo. O empirismo filosófico descarta também as explicações baseadas na fé.
Visão política de Locke:
Para Locke, a soberania não reside no Estado, mas sim na população. Embora admitisse a supremacia do Estado, Locke dizia que este deve respeitar as leis natural e civil. Ele também defendeu a separação da Igreja do Estado e a liberdade religiosa, recebendo por estas idéias forte oposição da Igreja Católica. Para Locke, o poder deveria ser dividido em três: Executivo, Legislativo e Judiciário. De acordo com sua visão, o Poder Legislativo, por representar o povo, era o mais importante.
Embora defendesse que todos os homens fossem iguais, foi um defensor da escravidão. Não relacionava a escravidão à raça, mas sim aos vencidos na guerra. De acordo com Locke, os inimigos e capturados na guerra poderiam ser mortos, mas como suas vidas são mantidas, devem trocar a liberdade pela escravidão.
Principais obras de John Locke
- Cartas sobre a tolerância (1689)
Sinopse: Nesta obra, como em todas as outras, Locke anuncia e prepara o grande movimento do Iluminismo, que culminará com Voltaire. Locke distingue primeiramente as três ordens da força, da razão e da fé. Em seguida, afirma que todos os homens pertencem a duas sociedades: a civil e a religiosa. O problema da intolerância resulta da confusão entre estes dois domínios; a sua confusão é prejudicial quer à saúde do corpo social como à busca da saúde individual. Cabe à força política impedir que interfiram, sem preocupar-se nem com a saúde das almas nem da fé, sobre as quais o governo não tem qualquer direito. O poder do Estado não saberia efetivamente estender-se para além dos interesses temporais da sociedade; está aqui um princípio cardinal da filosofia liberal, da qual Locke pode ser considerado fundador. Quanto às Igrejas, são instituições privadas, que não afetam nulamente a coletividade. O estado não pode intervir no seu funcionamento ou regulamentar os cultos a não ser que estes se revelem atentatórios do direito das pessoas ou do bom caminho da sociedade. É o princípio da laicidade do Estado que é aqui colocado, com uma nitidez sem precedentes. Em nome deste princípio, Locke reclama a igualdade de direitos para todos os cultos, sem diferença.
- Dois Tratados sobre o governo (1689)
Sinopse: Em parte alguma encontrei uma descrição mais clara da propriedade do que em um livro intitulado Dois tratados sobre o governo.' Essa observação foi feita por John Locke em 1703, pouco mais de um ano antes de sua morte. Por estranha que possa parecer, tal declaração de Locke antecipa o julgamento da posteridade. Pouco tardaria para o reconhecimento universal de que os escritos de Locke acerca do Governo de fato pertenciam à mesma categoria que a Política de Aristóteles, e ainda o consideramos um livro que trata da propriedade, sobretudo nos últimos anos. Foi impresso mais de cem vezes desde que apareceu sua primeira edição, que traz no frontispício a data de 1690. É um clássico consagrado da teoria política e social; talvez não figure entre os mais proeminentes de todos, mas mostrou-se familiar a oito gerações de estudiosos da política no mundo todo e foi objeto de um extenso cânone de literatura crítica.
- Pensamentos sobre a educação (1693)
Sinopse: Para John Locke, o indivíduo era uma “tabula rasa”, podendo e devendo ser condicionado e modelado pela educação. A formação do indivíduo deveria abarcar a educação do corpo, a educação moral e a educação intelectual de forma integrada.
- Ensaio acerca do entendimento humano (1960)
Frases de John Locke
- - "Não se revolta um povo inteiro a não ser que a opressão seja geral."
- - "A leitura fornece conhecimento à mente. O pensamento incorpora o que lemos"
- - "As ações dos seres humanos são as melhores intérpretes de seus pensamentos".
- A necessidade de procurar a verdadeira felicidade é o fundamento da nossa.
- Todos os homens são passíveis de errar; e a maior parte deles é, em muitos aspectos, por paixão ou interesse tentada a fazê-lo.
- É preciso metade do tempo para usar a outra.
- O prazer e a dor, e os que os produzem, o bem e o mal, são os eixos em que assentam todas as nossas paixões.
- Nossas ações são as melhores interpretações de nossos pensamentos.
- Fashion is, for the most part, nothing but the ostentation of riches. The actions of men are the best interpreters of their thoughts.
- Onde não há lei, não há liberdade.
John Locke
O homem nasce como se fosse uma "folha em branco"
John Locke
Pais se perguntam porque os rios são amargos, quando eles mesmo
envenenaram a fonte.
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