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VISÃO DE UM BOLSISTA DO PROJETO PIBID FÍSICA NO CENTRO INTEGRADO DE EDUCAÇÃO NAVARRO DE BRITO

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Por:   •  25/3/2015  •  2.958 Palavras (12 Páginas)  •  551 Visualizações

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Resumo

O presente artigo tem por objetivo apresentar as experiências que obtive como acadêmico do curso de Licenciatura em Física da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Campus de Vitória da Conquista – UESB e bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência de Física - PIBID Física, realizado no Colégio Estadual Centro Integrado de Educação Navarro de Brito (CIENB) no estado da Bahia. Tal projeto tem como alvo Impulsionar a formação de docentes em nível superior para a educação básica, elevar a condição do desenvolvimento inicial de professores nos cursos de licenciatura, gerando a integração entre educação superior e educação básica, inserir os licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública de educação, proporcionando-lhes oportunidades de idear e participar em experiências metodológicas, tecnológicas e práticas e colaborar para a articulação entre teoria e prática indispensáveis à formação dos docentes, erguendo a qualidade das ações acadêmicas nos cursos de licenciatura.

Palavras-Chave: Formação docente. Experimentação. Programa Bolsas de Iniciação à Docência.

INTRODUÇÃO

O atual relato tem por desígnio apresentar as experiências que obtive como acadêmico do curso de Licenciatura em Física da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Campus de Vitória da Conquista – UESB e bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência de Física - PIBID Física, realizado no Colégio Estadual Centro Integrado de Educação Navarro de Brito (CIENB) no estado da Bahia.

O CIENB é uma escola pública estadual localizada no município de Vitória da Conquista/Bahia que oferece o Ensino Regular: Ensino Fundamental - Anos Finais e o Ensino Médio à população da cidade. Inaugurado no dia 13 de abril de 1967 pelo governador Luiz Viana Filho.

O CIENB fica na Rua Frei Benjamin, bairro Brasil, e seu nome é uma homenagem ao Secretário de Educação e Cultura do Governo Luiz Viana Filho, o professor Luiz Augusto Fraga Navarro de Brito. Sua primeira diretora foi à professora Maria Consolata Flores Seixas, quando o colégio era ainda de Nível I. Em 9 de março de 1970 foi inaugurado o Nível II. Seu primeiro diretor geral foi Rafael Spínola Neto (filho de Fernando Spínola) e sua primeira funcionária foi a professora Marinalva Andrade Rocha (Nalva, como era conhecida).

Atualmente, o Colégio é dirigido pela diretora Nayara Oliveira Vasconcelos e conta com 2177 alunos do ensino regular.

Figura 1 - Governador Luiz Viana Filho inaugurando o Centro Integrado em abril de 1967

Fonte: http://tabernadahistoriavc.com.br/escolas-publicas-inauguradas-no-final-dos-anos-60-e-inicio-da-decada-de-70/.

O subprojeto de Física iniciou suas atividades no início do primeiro semestre de 2014 com a temática “A Experimentação Inclusa na Microrrede de Ensino Aprendizagem - Formação por meio de Materiais Alternativos” com três linhas de ação (Ensino Médio, EJA e Ensino Técnico), que corresponde concomitantemente com o projeto institucional da UESB (BAHIA, 2013), e desde então, tem desenvolvido atividades por meio de materiais de baixo custo.

O subprojeto, que participo corresponde à linha de ação Ensino Médio e é composto por um coordenador de área – Prof. Luizdarcy de Matos Castro, dois supervisores - Prof. Ivan de Oliveira Couto e Prof. Whagnon Oliveira Ferraz e quatorze bolsistas-alunos e está conveniado a Escola Estadual - Centro Integrado de Educação Navarro de Brito. Como atividade instrucional e norteadora, o subprojeto segue a estratégia de ensino da experimentação em Física com materiais de baixo custo e cumpre as atividades com base em um plano de trabalho (BAHIA, 2013).

É importante salientar que apesar desse trabalho corresponder a um relato pessoal de experiência, e de todo subprojeto ter sua especificidade, o projeto institucional orienta as atividades como pressupostos básicos oito momentos interligados entre si, a saber, (BAHIA, 2013):

O primeiro, estudo do tipo etnográfico, momento inicial deste Projeto, tendo em vista a importância de, no trabalho pedagógico, compreender a escola não só no que está inscrito no âmbito institucional, mas também nas pequenas ações do cotidiano que não constam nos registros documentados.

A etnografia é a descrição da cultura (práticas, hábitos, crenças, valores, linguagens, significados) de um grupo social. Na educação, a prática etnográfica descreve o processo educativo da escola representada pelas relações entre professor-aluno-conhecimento, professor-escola e aluno-escola (ANDRÉ, 2005). O professor faz o papel de pesquisador-participante, onde acompanha o planejamento e a execução de sua prática pedagógica, colhe sistematicamente os dados, analisa os dados com base em um referencial teórico e em seguida relata seus resultados.

Os bolsistas do PIBID-Física são orientados a relatar os aspectos da escola onde desenvolvem as atividades usando a observação, investigação e a consulta aos dados escolares.

No trabalho de sondagem utiliza-se a entrevista informal, o diário de bordo e questionários, conversas informais com os alunos, juntamente com análises de situações em sala de aula. Através das observações, os bolsistas percebem as barreiras epistemológicas na aprendizagem de conhecimentos de física por parte dos alunos e o que pode ser feito para minimizar essas deficiências.

Segundo Bachelard (1996), no processo de aprendizagem de conhecimentos em Ciências aparecem dificuldades que se comportam como obstáculos epistemológicos, impedindo a formação do perfil epistemológico no aluno. Tomando como ponto de partida a filosofia de Gaston Bachelard (1884-1962), os bolsistas se ocupam de investigar as principais deficiências no conhecimento científico dos alunos, principalmente em física, uma vez que já foram alfabetizados cientificamente nas séries do ensino fundamental. A partir dos problemas conceituais encontrados, realizam-se atividades experimentais contextualizadas que dão conta de esclarecer o conteúdo trabalho nas aulas teóricas.

O segundo, rodas de estudo, organizadas tanto na Universidade como nas escolas de educação básica semanal ou quinzenalmente, com o objetivo de aprofundar a leitura e discussão de referenciai teórico relacionado às temáticas educacionais e específicas de cada área, bem como de analisar e discutir casos didático-pedagógicos e práticas articuladas com a experiência dos professores supervisores e os saberes sobre a escola.

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