Zoologia Aves
Trabalho Universitário: Zoologia Aves. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Dalciely • 8/12/2014 • 1.892 Palavras (8 Páginas) • 314 Visualizações
Capítulo 30
Mamíferos
O crânio de um snápsida contém um par de aberturas laterais onde se prendem os músculos ancestrais. E o crânio dos diápsidos tem dois pares de aberturas temporais. A evolução dos mamíferos a partir dos sinapsídeos foi um processo gradual que levou aproximadamente 70 milhões de anos, do médio Permiano ao médio Jurássico. Na metade do Triássico, havia muitas espécies que se pareciam com mamíferos, e apenas no início do Jurássico aparecem os primeiros mamíferos verdadeiros. Por meio do registro fóssil, podemos traçar ao longo de 150 milhões de anos o surgimento de mamíferos endotérmicos e recobertos de pêlos, desde seus pequenos ancestrais sem pêlos e ectotérmicos.
Uma característica dos mamiferos são sinapomorfias dos amniotas, adaptações partilhadas por causa do ancestral comum. Os amniotas, grupo que inclui répteis, aves e mamíferos, são vertebrados terrestres cujo desenvolvimento embrionário acontece sobre proteção de membranas fetais (âmnio, cório e alantoide). Entres as características herdadas se encontram aumento do investimento no cuidado das crias, fertilização interna, derivados queratinizados da pele, rins metanefros com ureter específico, respiração pulmonar avançada, e o papel decisivo dos ossos dérmicos na morfologia do crânio. Ao mesmo tempo, os mamíferos compartilham grande número de características com todos os demais vertebrados, incluindo o plano corpóreo, esqueleto interno, e mecanismos homeostáticos (incluindo caminhos para regulação neural e hormonal
Os pêlos tem como principal função a proteção térmica, porém os pêlos também estão relacionados com a camuflagem, aumento da percepção tátil e a comunicação.
Cornos dos ruminantes: são as estruturas ocas com epiderme queratinizada que reveste um cerne ósseo que se projeta do crânio. São permanentes e não ramificados, crescem continamente e ocorrem nos dois sexos./Chifres ou galhadas: são ramificados, e quando maduros são compostos de ossos sólidos. Durante o crescimento anual da primavera os chifres desenvolvem-se sob uma camada de pele macia, altamente vascularizada, chamada de veludo. Quando o crescimento dos chifres se completa, logo antes da estação reprodutiva do outono, os vasos sanguineos diminuem seu diâmetro, e o macho adulto remove o tecido esfregando os chifres contra troncos de árvores. Os chifres caem após a estação reprodutiva. Novos brotos surgem meses depois, para dar origem ao novo par. Corno do rinoceronte: filamentos queratinizados em forma de pêlos, originados de papila dérmicas, são cimentados em conjunto para formar estas estruturas que não se ligam ao crânio. É chamado de veludo devido á sua estrutura macia.
5)
Glândulas mamárias: Se desenvolvem através do espassamento da epiderme, formando no embrião uma região chamada de linha do leite ao longo de cada lado do abdômen, sua função primordial é a produção de leite para nutrir o recém-nascido.
Glândulas sudoríparas, importante para regular a temperatura do corpo e eliminar substâncias tóxicas. Elas estão distribuídas por quase toda superfície do corpo em humanos e várias outras espécies.
Glândulas sudoríparas écrinas, que são distribuídas por toda a superfície do corpo, produzem suor que é composto em sua maior parte de água com vários sais. Essas glândulas são usadas para a regulação da temperatura do corpo.
Glândulas sudoríparas apócrinas, que produzem o suor que contém materiais gordurosos. Essas glândulas estão principalmente presentes nas axilas e em volta da área genital e sua atividade é a principal causa do odor do suor, devido às bactérias que quebram os compostos orgânicos no suor dessas glândulas.
Glândulas sebáceas são glândulas secretoras de uma substância oleosa, chamada de sebo e encontram-se no tórax, na porção superior e está apoiada sobre o músculo peitoral maior, se estendendo da segunda à sexta costela no plano vertical e do esterno a linha axilar anterior no plano horizontal.
Glândulas odoríferas são órgãos que produzem secreções odoríferas que têm funções específicas no comportamento animal. Eles podem ser encontrados na área genital da maioria dos mamíferos e outras partes do corpo, tais como as axilas da glândula preorbital humano.
6) Heterodonte, ou seja, apresenta diversos tipos ou grupos de dentes incisivos, caninos, pré-molares e molares, cada um com funções específicas. Os dentes incisivos cortam, os caninos seguram e rasgam, os pré-molares e molares esmagam e trituram os alimentos; Difiodontes, ou seja, possuem 2 dentições: decídua e permanente. Na dentição definitiva os dentes incisivos e pré-molares temporários são substituídos por outros dentes com os mesmos nomes; os caninos e os molares existem apenas na dentição definitiva. Os incisivos temporários distinguem-se dos definitivos pela sua coloração mais branca e pelo seu menor volume. Os mamíferos não repõem seus dentes durante toda a sua vida. A maior parte dos mamíferos possui apenas sois conjuntos de dentes: um temporário, denominada dentição decídua ou de leite, que é substituido pela dentição permanente quando o crânio cresce o suficiente para acomodar um conjunto completo. Apenas os incisivos, caninos e pré-molares são decíduos,molares nunca são substituídos, e o conjunto único permanente deve durar a vida inteira.
7) Os mamíferos possuem hábitos alimentares, relacionados com o seu modo de vida.Alguns são herbívoros, como o boi, o carneiro, o cavalo, que se alimentam de partes vivas de plantas ou de algas; outros são carnívoros, como o leão, o lobo, a raposa, a onça, o cão, que tem como dieta animais herbívoros. E outros são insetívoros, como os musaranhos, a toupeira, que se alimentam de insetos; e os onívoros, como é o caso do homem, se alimenta tanto de tecidos animais quanto vegetais.
8) Esses animais possuem um estômago com uma cavidade lateral espaçosa, ou divertículo, denominado ceco, que funciona como uma câmara de fermentação e área de absorção.
Os ruminantes possuem um enorme estômago com quatro câmaras, quando o animal se alimenta, as gramíneas ingeridas passam através do esôfago ao rúmen onde são quebradas por microorganismos e transformadas em diversas pequenas massas de alimento. Estas bolas de alimento são trazidas de volta pela boca do animal e longamente mastigadas para triturar as fibras. Engolida novamente, a massa de alimento retorna ao rúmen, onde é digerida
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