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A Asma e Rinite Alérgica

Por:   •  14/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.107 Palavras (5 Páginas)  •  515 Visualizações

Página 1 de 5

CENTRO UNIVERSITARIO CESUMAR DE MARINGÁ

Curso de Graduação em Psicologia

Emanuelle Manhães

RINITE ALÉRGICA E ASMA

MARINGÁ

2017

Emanuelle Manhães

RINITE ALÉRGICA E ASMA

Trabalho apresentado no curso de Graduação em Psicologia no Centro Universitário  Cesumar de Maringá na disciplina de Bioestatistica e Epidemiologia à Professora Patrícia Bossolani Charlo Sanches

MARINGÁ

2017


Este trabalho apresenta os aspectos das doenças Rinite Alérgica e Asma, bem como suas reações fisiológicas no corpo, seu diagnostico, modalidades terapeuticas e prevenção. Apontado também uma estática com dados de 2013 segundo o IBGE em relação a doença crônica Asma, mostrando sua apresentação na população com ênfase em grandes centros urbanos em decorrência da poluição do meio ambiente.


Sumario

1 - RINITE ALÉRGICA ...............................................................................................5

2-ASMA.....................................................................................................................6

3- TABELA - diagnóstico médico de asma por sexo..................................................7

4- TABELA - Idade média das pessoas quando houve diagnóstico de asma..............7

5- Conclusão..............................................................................................................8

6- Referencias.............................................................................................................9


RINITE ALÉRGICA

A rinite por ser considerada uma alergia é tida como uma reação exagerada do organismo perante a algum alérgeno (substancia toxica ao paciente) É definida também como uma inflamação na mucosa nasal. Sendo apresentado por características genéticas, sua reatividade é determinada pelo organismo do individuo, ressaltando que o mesmo não nasce com hiperreatividade, e sim, com a capacidade de desenvolver tal sensibilidade.

Poeira, Poluição, Pólen, alimentos e até mesmo o frio podem vir a desencadear a alergia, no Brasil a sua maior causa situa-se na poeira domiciliar onde se encontra os ácaros, por isso é de suma importância a limpeza regular do ambiente em que a pessoa passa o maior tempo do dia. Os sintomas são apresentados minutos após o contato, seu período de prevalência é de 4 dias à 4 semanas, sendo eles paroxismos de espirros, prurido nasal,  rinorréia, prurido em orofaringe, hiperemia, prurido oculares, podendo causar também otite, sinusite e roncos  devido a obstrução nasal. O organismo reage desta forma, pois, ao entrar em contato com substancias com potencial de causar uma enfermidade, impedir que o alérgeno/vírus esteja ao alcance do pulmão é uma reação de suma importância.

A população de risco encontra-se em crianças de 6 à 14 anos( prevalência de 27,8% no período de 12 meses) e adultos maiores de 20 anos, (prevalência de 47% em 12 meses) com maior incidência nos grandes centros urbanos. (ABORL CCF  -  2012.)

Há grande variação na taxa de prevalência de rinite alérgica, com aumento nas várias regiões em que o estudo foi repetido com a mesma metodologia. Não foram encontrados dados estatísticos tabelados e recentes sobre rinite no Brasil/Paraná/Maringá.

O diagnóstico da doença pode ser identificado com hipertrofia  e palidez dos cornetos inferiores, secreção hialina, disfunção do epitélio, glândulas e nervos, prejudicando o aquecimento, umidificarão e filtração do ar inspirado. O seu tratamento é feito por higiene ambiental, tratamento medicamentoso com descongestionantes, anti-histamínicos, estabilizadores de membranas e corticosteróides, vacinas antialérgicas que diminuem a sensibilidade ao alérgeno.

ASMA

É uma doença inflamatória crônica que acomete os pulmões, mais especificamente uma inflamação nos brônquios. É desencadeada com agentes alergenos, infecções, mudanças de tempo, esforço físico e aspectos emocionais. Também determinada geneticamente assim como a rinite, pessoas com asma tem certa sensibilidade ao ambiente exposto.

Afetando as vias aéreas, a asma é recorrente de sibilância, dispinéia, aperto no peito, tosse cronica e falta de ar ao praticar exercícios físicos, com intensidade maior no período da manhã e  noite.  Por ser uma doença crônica não tem cura, apenas uma amenização dos sintomas, há possibilidades de asmáticos assintomáticos, que passam um longo período de vida sem demonstrar nenhuma manifestação dos sintomas, a presença da rinite alérgica nos mesmos tem incidência de 90%. Crianças e adolescentes com mortalidade baixa, mas crescente.

Através de pesquisas do histórico do paciente, como existência de familiares com doenças respiratórias, tosse, falta de ar, chiado, aperto no peito ou desconforto torácico, alergenos, ambiente em que vive pode se diagnostica-lo com asma, nas formas mais graves da doença podemos encontrar tórax deformado. O manejo crucial da asma é feita pela classificação da intensidade da doença, assim conseguindo a condução correta de medicamentos antialérgicos com o controle do menor prazo possível para a melhora dos sintomas, sendo assim iniciado de acordo com a gravidade da mesma, seu uso é feito para aliviar crises e prevenir a ocorrência. Um dos medicamentos mais usados são os broncodilatadores (bombinha), atualmente o uso de  AntigE mostra-se mais efetivo, sendo um anticorpo responsável pela reação alérgica, liga-se ao sangue e previne a liberação de histamina e a reação ao alergeno.

A prevenção de crises pode ser feita evitando cigarros, alimentos tóxicos, poeira doméstica e baratas ( relacionadas a alergias e asmas de maior gravidade), além disso o uso de medicamentos.

A rinite alérgica dificulta o processo de tratamento de uma pessoa asmática, sendo que a maioria das pessoas que apresentam a doença respiratória crônica tem sintomas da alergia.

Tabela 6.32.1.1 - Proporção de pessoas de 18 anos ou mais de idade que referem diagnóstico médico de asma, por sexo, com indicação do intervalo de confiança de 95%, segundo as Grandes Regiões e a situação do domicílio - 2013

Grandes Regiões,
Unidades da Federação
e
situação do domicílio

Proporção de pessoas de 18 anos ou mais de idade que referem diagnóstico médico de asma (%)

Total

Sexo

Masculino

Feminino

Propor-
ção

Intervalo
de confiança
de 95%

Propor-
ção

Intervalo
de confiança
de 95%

Propor-
cão

Intervalo
de confiança
de 95%

Limite
infe-
rior

Limite
supe-
rior

Limite
infe-
rior

Limite
supe-
rior

Limite
infe-
rior

Limite
supe-
rior

Brasil

4,4

4,1

4,7

3,6

3,2

4,0

5,1

4,7

5,5

Urbana

4,6

4,3

4,9

3,8

3,4

4,3

5,3

4,8

5,8

Rural

3,1

2,5

3,8

2,4

1,8

3,0

4,0

2,9

5,0

Norte

4,5

3,9

5,1

3,9

3,1

4,8

5,1

4,2

5,9

Nordeste

3,2

2,8

3,6

2,4

1,9

2,8

4,0

3,4

4,6

Sudeste

4,8

4,3

5,4

4,0

3,3

4,7

5,5

4,7

6,4

Sul

5,3

4,6

6,1

4,8

3,6

6,0

5,8

4,8

6,8

Centro-Oeste

4,2

3,6

4,8

3,0

2,2

3,8

5,3

4,5

6,2

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional de Saúde 2013.

Tabela 6.34.2.1 - Idade média que tinham as pessoas de 18 anos ou mais de idade quando houve diagnóstico de asma, por nível de instrução, com indicação do intervalo de confiança de 95%, segundo as Grandes Regiões e a situação do domicílio - 2013

Grandes Regiões,
Unidades da Federação
e
situação do domicílio

Idade média que tinham as pessoas de 18 anos ou mais de idade quando houve diagnóstico de asma (%)

Total

Nivel de instrução

Sem instrução
e fundamental incompleto

Fundamental
completo e
médio incompleto

Médio completo
e
superior incompleto

Superior completo

Média

Intervalo
de confiança
de 95%

Média

Intervalo
de confiança
de 95%

Média

Intervalo
de confiança
de 95%

Média

Intervalo
de confiança
de 95%

Média

Intervalo
de confiança
de 95%

Limite
infe-
rior

Limite
supe-
rior

Limite
infe-
rior

Limite
supe-
rior

Limite
infe-
rior

Limite
supe-
rior

Limite
infe-
rior

Limite
supe-
rior

Limite
infe-
rior

Limite
supe-
rior

Brasil

18

16

19

27

24

30

13

11

16

12

11

13

12

10

14

Urbana

17

16

18

26

23

30

13

11

16

12

11

14

12

10

14

Rural

21

18

25

28

24

33

11

6

16

8

4

13

19

11

28

Norte

13

11

15

17

13

21

12

5

18

11

8

13

8

5

11

Nordeste

18

15

21

26

20

31

11

8

14

12

10

15

14

9

18

Sudeste

18

15

20

27

22

32

15

11

19

12

10

14

12

9

15

Sul

19

16

21

31

25

36

9

4

13

13

9

16

11

7

14

Centro-Oeste

18

15

21

29

21

37

18

11

24

11

8

14

16

10

21

...

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