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A Doença Amebiase

Por:   •  28/6/2019  •  Resenha  •  654 Palavras (3 Páginas)  •  282 Visualizações

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Família Entamoebidae: Entamoeba histolytica e Meningoencenfalites por amebas de vida livre

Amebas que parasitam o Homem

        Agrupam-se os gêneros: Entamoeba, Iodamoeba, Endolimax e Dientamoeba. 

        O gênero Entamoeba agrupa 6 espécies para o homem: Entamoeba histolytica, Entamoeba díspar, Entamoeba polecki, Entamoeba hartmanni, Entamoeba coli e Entamoeba gingivalis.

        Somente a E.histolytica é capaz, de em determinadas condições, invadir os tecidos e ser patogênica ao homem. As demais vivem como comensais na luz do intestino.

Entamoeba histolytica

Morfologia: Trofozoíto (encontrado no ceco e reto sigmóide) e cisto (fezes).

Ciclo biológico: As formas de transmissão são os cistos tetranucleados. Estes cistos ao serem ingeridos, vão até o estômago, onde sofrem ação dos sucos digestivos (amolecendo a membrana cística). No intestino, na altura do ceco, abre-se um pequeno orifício na membrana cística e a massa citoplasmática consegue sair, originando 8 trofozoítos metacísticos ou pequenas amebas após divisão celular. Estes protozoários podem seguir 2 caminhos:

  • Invadem a parede intestinal, alcançam a submucosa, multiplicam-se ativamente, destruindo a submucosa nos dois sentidos paralelos “a luz intestinal, formando lesões denominadas “úlceras em botão de camisa”. A E.histolytica pode ainda atingir a circulação sanguínea e ser levada ao fígado, pulmão, cérebro e outros órgãos, ocasionando a chamada amebíase EXTRA-INTESTINAL.
  • Os trofozoítos na luz intestinal sofrem desidratação e transforma-se em pré-cistos (arredondados, núcleo único, sem vacúolos) e depois em cistos tetranucleados.

Fatores que influenciam na virulência:

  • Presença de protozoários, bactérias, vírus e fungos;
  • Dietas ricas em colesterol e hidratos de carbono;
  • Avitaminoses;
  • Hormônios (gravidez, menopausa, puerpério);
  • Imunossupressores.

Transmissão: ocorre somente por cistos tetranucleados. Pode ser:

  • Contaminação de hortaliças e água potável;
  • Manipuladores de alimentos;
  • Artrópodes – Moscas e baratas.

Quadro clínico:

Assintomático: portadores sãos.

Sintomático:

  • Colite não disentérica: conhecida anteriormente como amebíase crônica; é a forma clínica mais freqüente. Os principais sintomas são: diarréia (2-3dias) e surtos de constipação alternando com o trânsito intestinal normal, cólicas abdominais, meteorismo, náuseas, insônia e etc. Nesta fase ocorre eliminação de grande quantidade de cistos.
  • Colite disentérica: amebíase aguda (rara). Os principais sintomas são: diarréia súbita, evacuações muco-sanguinolentas, dores abdominais, febre (37,2 – 38°C), prostração.

Diagnóstico laboratorial: pesquisa direta de Entamoeba histolytica (nas fezes, nos tecidos, nos exsudatos), cultura, inoculação experimental e métodos imunológicos (para a amebíase extra-intestinal).

Tratamento: derivados das dicloracetamidas e nitroimidazolicos.

Profilaxia:

  • Tratamento da água: a cloração é ineficaz, portanto deve-se ferver ou filtrar;
  • Saneamento básico;
  • Educação sanitária;
  • Combate aos artrópodes.

Amebas de vida livre

Amebas de vida livre (AVL), também conhecida como limax ou anfizóica, constituem um grande grupo de protozoários de ampla dispersão ambiental.

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