Avaliação Ergonômica do Trabalho Realizado em Armazém de Grãos

Universidade Federal da Grande Dourados.[pic 1]

Faculdade de Engenharia – FAEN.

Engenharia de Produção.

Avaliação ergonômica do Trabalho realizado em Armazém de grãos.  

Dourados / MS

29/11/2011

Índice

1. Introdução

1. Objetivo do trabalho
2.  Resultados Esperados
3.  Revisão Bibliográfica

1. Riscos Ambientais
2. Ruído
3. Iluminação
4. Poeira
5. Problemas ergonômicos

1. Procedimentos Metodológicos

1. População que trabalha no local e amostra

1. Atividade Desenvolvida

1.  Métodos e técnicas usados no levantamento de campo
2.  Técnicas utilizadas para avaliar a toxicidade de resíduos gerados no processo sobre o meio ambiente.
3.  Tabulação e Tratamento de Dados

1. Avaliação das Situações Referente á:

      3.1 Conforto Ambiental 

      3.1.1 Ambiente térmico

      3.1.2 Ambiente luminico

      3.1.3 Ambiente acústico e qualidade do ar

      3.1.4 Aspectos Ergonômicos

1. Pontos Críticos nas situações de trabalho.

3.3 Levantamento da legislação necessária para o Diagnóstico e     Recomendações – NRs.

4. Diagnóstico e Cere (Sugestões para Melhoria das Situações)

5. Bibliografia

1. Introdução

1. Objetivos do trabalho

Este trabalho tem por objetivo estudar os fatores ergonômicos relacionados às atividades realizadas pelos colaboradores do posto de trabalho referente a sacaria de grãos em um armazém geral, no município de Dourados-MS, visando a redução dos riscos de acidentes e doenças do trabalho, para garantir o bem estar e produtividade dos mesmos. Basicamente, os objetivos são os seguintes:

• Analisar o perfil dos colaboradores;

• analisar as atividades realizadas pelos colaboradores;

• avaliar a carga de trabalho físico; e

• os fatores do ambiente de trabalho (ruído, luminosidade e poeira).

1.  Resultados Esperados

Com a análise ergonômica a ser realizada no presente trabalho espera se obter, fatores que contribuam no melhor desenvolvimento dos funcionários da empresa estudada. Propondo melhoria aos problemas que forem encontrados. Podendo assim perceber o quanto o estudo ergonômico pode contribuir para se otimizar a produção, sendo de grande importância para a empresa que o funcionário esteja bem .

1.  Revisão Bibliográfica  

Atualmente as empresas estão constantemente buscando novas tecnologias, visando melhorar seus produtos e serviços prestados e, com isso, garantir a sua sobrevivência. Mas encontramos alguns problemas durante a implantação destas modificações, em sua maioria no aspecto humano, em que o homem tem que se adaptar a todas estas mudanças no processo de produção, sendo que as mesmas podem muitas vezes não se adequar a ele, que está diretamente ligado ao processo produtivo.

Os estudos ergonômicos visam harmonizar o local de trabalho adaptando-o ao ser humano, através da análise da tarefa, da postura e dos movimentos do operador, assim como das suas exigências físicas e psicológicas. Com isso, há reduções da fadiga e do estresse dos colaboradores e, conseqüentemente, aumento da eficiência e do rendimento das atividades.

A avaliação da carga física de trabalho, para vários colaboradores do mundo, vem sendo uma questão central, inclusive para os que trabalham em setores mais modernos e com esforços físicos menores. Em análises ergonômicas do trabalho, utilizam-se os índices fisiológicos, objetivando constatar os limites das atividades físicas que um indivíduo é capaz de exercer. Tais índices determinam a duração da jornada de trabalho, a duração e a freqüência das pausas, de acordo com a capacidade física do colaborador (SOUZA e MACHADO, 1991).

Condições desfavoráveis como, vibração, níveis de ruído elevados, poeira excessiva, luminosidade ineficiente e temperatura inadequada causam desconforto no local de trabalho, aumentando os riscos de acidentes, provocando sérios danos à saúde dos trabalhadores.

Nas operações no setor de estocagem de grãos, o trabalhador realiza diversas movimentações e esforços, sendo que suas atividades são realizadas em diferentes posições, assim estando sempre expostos a ruídos elevados, a variações de temperatura e luminosidade, dentre outros fatores.

Segundo MINETTE (1996), o principal componente que determina o sucesso ou o fracasso de um sistema de trabalho é o colaborador. O que se observa é que nem todos os colaboradores são iguais e, portanto, diferentes tipos de funções exigem diferentes habilidades dos seus ocupantes (IIDA, 1990).

    1.3.1 Riscos Ambientais

Segundo DELLA ROSA e COLCAIOPPO (1993), risco ambiental é uma denominação genérica que se refere aos possíveis agentes de doenças profissionais encontrados em uma atividade ou local de trabalho. Os riscos ambientais podem ser divididos de acordo com a Tabela 1.

Tabela 1 - Tabela descritiva dos riscos ambientais

Riscos	Descrição
Físicos	Ruído, calor, frio, pressões, umidade, radiações ionizantes e não ionizantes, vibrações etc.
Químicos	Poeiras, fumos, gases, vapores, névoas, neblinas etc.
Biológicos	Fungos, vírus, parasitas, bactérias, protozoários, insetos etc.
Ergonômicos	Levantamento e transporte manual de peso, monotonia, repetitividade, responsabilidade, ritmo excessivo, posturas inadequadas de trabalho, trabalho em turnos etc.
Acidentes	Arranjo físico inadequado, iluminação inadequada, incêndio e explosão, eletricidade, máquinas e equipamentos sem proteção, quedas e animais peçonhentos.

Fonte: Internet: http://www.btu.unesp.br/cipa/mapaderisco02.htm