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DETERMINAÇÃO DE ARSÊNIO EM PEIXE POR ESPECTROFOTOMETRIA

Por:   •  6/7/2018  •  Relatório de pesquisa  •  758 Palavras (4 Páginas)  •  430 Visualizações

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DETERMINAÇÃO DE ARSÊNIO EM PEIXE POR ESPECTROFOTOMETRIA

1. Introdução:

O arsênio é encontrado na natureza em diversas espécies inorgânicas e orgânicas, além de estar presente em muitos produtos utilizados no cotidiano e trabalho, por isso é importante estudar qual a sua interação com o organismo e seus efeitos tóxicos.

As formas tóxicas mais comuns são o Ar(III) e o Ar(V), e a soma deles formam o arsênio inorgânico, considerado carcinogênico aos humanos. É liberado no ambiente a partir de fontes antropogênicas, como na fundição de cobre, zinco e chumbo, na queima de carvão, no uso de praguicidas e fertilizantes, na fabricação de vidros e outros produtos, e também a partir de fontes naturais como vulcões. Destaca-se a presença de arsênio em alimentos, principalmente em peixes, onde espécies orgânicas e inorgânicas são encontradas.

Cada espécie de arsênio apresenta propriedade físico-químicas e biodisponibilidade diferentes entre um tipo e outro, sendo assim, necessário o e estudo da toxicocinética e biotranformação de cada um.

As principais vias de exposição é a via respiratória (poeira e fumos) e pela via oral (bebidas, alimentos e água contaminados), a pele também é via de exposição, porém com menor destaque pois só tem alta absorção como espécies corrosivas.

Além do seu efeito potencialmente carcinógeno, o arsênio também se liga a ossos e órgãos (fígado, rins e pulmões) e em tecidos com alta presença de sulfidrilas, ricos em queratina (unhas, cabelos e pele), e podem ser utilizados como indicadores da exposição.

2. Metodologia:

A quantificação do arsênio presente em peixes é feita por espectrofotometria, onde a coloração é equivalente a cor do reagente fotométrico. Primeiramente, a amostra obtida pelo processo de mineralização foi misturada com água desmineralizada e com os reagentes KI e SnCI2 para que houvesse a redução do Ar(V), oxidado no processo de mineralização, em Ar(III), pois este é melhor para formar hidretos. Adicionou-se zinco metálico a amostra para que houvesse a conversão dos H+ presentes no ácido em H0, o qual é extremamente reativo. O H0 presente na amostra irá reagir com o arsênio da amostra e formar arsina (hidreto de arsênio), um gás que passará por um sistema de tubos contendo lã de vidro, para evitar gases interferentes, e uma solução colorimétrica de DDAg, cuja a coloração altera-se com a passagem da arsina, podendo ser correlacionada a mudança de cor com a quantidade de arsênio presente na amostra.

3. Resultados:

Os dados a seguir correspondem a absorbância obtida das amostras que formam a curva padrão.

Concentração Leitura 1 Leitura 2 Leitura 3 Média

5 μg 0,085 0,091 0,078 0,084

10 μg 0,185 0,126 0,164 0,175

15 μg 0,259 0,283 0,245 0,262

20 μg 0,374 0,353 0,371 0,366

25 μg 0,538 0,444 0,492 0,506

Tabela1 - Absorbâncias Curva Padrão

Obteve-se o seguinte gráfico.

Gráfico 1: Curva Padrão

Substituindo na equação de reta obtida, identifica-se os valores médios para a amostra 2 e 3, sendo a massa de arsênio presente 9,67±0,32μg e 24,29±0,67μg, respectivamente. As amostras 1 e 4 se encontram fora dos padrões da curva, sendo impossível verificar o valor da massa de arsênio com precisão, sendo assim, afirma-se que para a amostra 1 a massa de arsênio é ≤ 5μg e para amostra 4 ≥ 25μg de arsênio, todas as quatro em 5g de peixe.

Concentração Leitura 1 Leitura 2 Leitura 3 Média

Amostra 1 0,045 0,024 0,037 0,035

Amostra

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