DNA MORANGO E HUMANO
Por: Lua-Garcia • 3/3/2019 • Relatório de pesquisa • 1.584 Palavras (7 Páginas) • 768 Visualizações
GABRYELL ELVES
ISABELA TEIXEIRA
JOÃO VICTOR PEREIRA
JOÃO VITOR CANESTRARO
LAURA GARCIA GOMES
REBECCA PALMONARI
EXTRAÇÃO DE DNA
Trabalho apresentado à disciplina de Ciências Aplicadas – Oficina Admirável Mundo Novo, tuno da manhã, sala 11 equipe 3 do colégio SESI Boqueirão.
Orientadora: Prof. Silvana
CURITIBA
2018
1 INTRODUÇÃO
Este relatório é uma síntese do experimento de extração da molécula de DNA do morango e da molécula de DNA humano, realizado em laboratório, por alunos do Colégio Sesi, da disciplina de Ciências Aplicadas da Oficina Admirável Mundo Novo, sob a supervisão da professora Silvana.
Sabemos que é através do DNA que o fenótipo do indivíduo é determinado, o DNA carrega o material genético fundamental para a hereditariedade, desse modo podemos fazer uma analogia de que o DNA é a pedra angular da vida. De acordo com Griffiths, Lewontin e Wessler (2009) DNA é a sigla utilizada para denominar a molécula biológica com denominação por extenso de ácido desoxirribonucleico, pertencente ao grupo de moléculas dos ácidos nucléicos, juntamente com o ácido ribonucléico, o RNA. De modo que os ácidos nucléicos são macromoléculas formadas pela união de unidades, os monômeros. Entendemos que a área da ciência que estuda a manipulação das moléculas que constituem o material genético dos indivíduos é a biologia molecular. Conforme Watson, Myers, Caudy e Witkowski (2008) devido aos avanços da pesquisa científica já é possível identificar a estrutura e a função do ácido desoxirribonucléico (DNA), assim como possibilitou o desenvolvimento de técnicas moleculares que permitiram o isolamento, a manipulação, a multiplicação e o sequenciamento do DNA, o que contribuiu para avanços significativos no melhoramento de organismos vivos e no entendimento de processos biológicos. Segundo Arias (2004) a decifração da estrutura do ácido nucléico foi feita pelos cientistas James D. Watson e Francis H. Crick em 1953, embasados em estudos anteriores, principalmente nos trabalhos de Rosalind Franklin e Maurice Wilkins, sendo considerada a contribuição mais importante no campo da biologia, depois do livro de Darwin (1859) e da publicação de Mendel (1866). Em 1962, conforme Arias (2004) Watson e Crick receberam juntamente com Maurice H. F. Wilkins o Prêmio Nobel de Medicina, e como o prêmio Nobel tem a norma de que os contemplados estejam vivos, Rosalind Franklin não foi premiada, por ter falecido antes de 1962.
De acordo com Zara, Ferreira e Passaglia (2014) os cromossomos são longas estruturas celulares que contêm as regiões do DNA que determinam a síntese de moléculas de RNA e das proteínas, denominados genes que são os responsáveis por determinar as características hereditárias dos indivíduos. Zara, Ferreira e Passaglia (2014) explicitam que os cromossomos são formados a partir da associação das moléculas de DNA com proteínas. Entendemos que é a partir do DNA que se forma o genoma de todas as espécies biológicas, de bactérias, fungos, protozoários, plantas e animais, como o homem.
2 OBJETIVO GERAL
Este estudo teve por objetivo relatar uma prática feita em laboratório a respeito da extração da molécula de DNA do morango e a molécula de DNA humano, afim de aprofundar o conhecimento adquirido em sala de aula.
2.1 Objetivo Específico
- Compreender especificidades da molécula de DNA.
- Realizar o isolamento do DNA.
- Aprimorar o conhecimento a respeito do conteúdo estudado na disciplina de Ciências Aplicadas.
- Descrever a funcionalidade do experimento feito no laboratório.
3 MATERIAIS
Extração de DNA do morango:
- 3 morangos sem cabo;
- Almofariz;
- Pistilo;
- Becker;
- 150ml de água;
- Uma colher de sopa de detergente;
- Uma colher de chá de sal de cozinha;
- Peneira;
- Tubo de ensaio;
- Álcool etílico;
Extração de DNA humano:
- ½ colher de sal;
- Um copo de água;
- Tubo de ensaio;
- 2 gotas de detergente;
- 20ml de álcool comum;
- Corante da cor desejada;
4 METODOLOGIA
Morango:
Primeiro retiramos as folhas dos morangos, lavamos e colocamos dentro do almofariz, amassamos os morangos e coamos. Em outro recipiente, adicionamos as cinco gotas de detergente, uma pitada de sal e 10ml de água temperatura ambiente, misturamos tudo. Após os ingredientes misturados e os morangos coados, colocamos uma pequena quantia de cada líquido em um tudo de ensaio e esperamos que a mistura se acomodasse. Em seguida adicionamos o álcool, mexemos e aguardamos alguns instantes.
Humano:
Em um recipiente limpo, adicionamos um pouco de água e meia colher de sal, misturamos bem até o sal dissolver por completo. Uma das integrantes da equipe, a aluna Rebecca, fez bochecho por 3 minutos com a mistura preparada, e após esse tempo, separamos o bochecho em um tubo de ensaio e acrescentamos 2 gotas de detergente. A professora nos entregou o álcool com a cor já modificada em um Becker para que pudéssemos adicionar o álcool no tubo de ensaio onde continha o bochecho e o detergente. Esperamos alguns minutos até o resultado.
5 RESULTADOS
O processo inicia com o rompimento das células através da ação de detergentes que rompem as membranas plasmáticas, após o rompimento, as proteínas são desnaturadas, pela utilização de solventes orgânicos, posteriormente, ocorre a separação dos ácidos nucléicos dos demais constituintes celulares.
Conforme podemos observar na figura 1, formou-se uma espécie de camada que possui várias “bolhas”, ficando em evidência o DNA, nos permitindo a percepção de que o experimento foi realizado com sucesso, o DNA foi isolado. A Figura 2 nos mostra um fio branco, onde é possível perceber as fibras, “ligando” o álcool com o suco de morango, essas fibras são o DNA.
Figura 1 – DNA Humano Figura 2 – DNA Morango
[pic 1] [pic 2]
Fonte: Gabryell Elves (2018) Fonte: Rebecca Palmonari (2018
6 DISCUSSÃO
A partir da experiência descritas, alguns questionamentos foram suscitados, tais como:
A respeito do DNA do Morango:
1- Por que se usa detergente?
Resposta: Pois o detergente ajuda a dissolver a bicamada lipídica que compõe a membrana plasmática e as membranas das organelas.
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